Diretor-Presidente da Abrapp apresenta balanço positivo do Congresso e convida para a próxima edição de 2024

O Presidente da Abrapp, Jarbas de Biagi, encerrou o 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada mostrando um balanço muito positivo do evento.  ”Foram dias intensos: 93 diferentes atividades, entre palestras técnicas, insights sessions, cursos UniAbrapp, apresentações de boas práticas, um verdadeiro MBA em previdência  complementar fechada”.

“Aqui compartilhamos sonhos que se realizarão com a Previdência Complementar para todos”, acrescentou.

O maior Congresso de previdência Complementar do Mundo, sublinhou Jarbas, reafirmou que os fundos de pensão brasileiros nem de longe se acomodam, pelo contrário, buscam se reinventar como reação às transformações. “Saímos com reflexões e expectativas para buscar o futuro desejável”, acrescentou.

Ele também mostrou o que há por trás dessa força: “Construímos um sistema para proteger o trabalhador e seus familiares. Nos motiva o esforço para incluirmos cada vez mais brasileiros no sistema”.

Ao final, o Diretor-Presidente da Abrapp pediu licença para quebrar o protocolo e convidou a equipe da Abrapp para subir ao palco. Ele agradeceu o empenho de todos para a realização de mais uma edição do Congresso em alto nível de qualidade e acolhimento.

Jarbas também convidou os congressistas a estarem presentes no próximo evento, o 45º CBPP, cujas inscrições já se encontram abertas em condições especiais.

Clique aqui para mais informações e inscrições.

O 44º CBPP foi uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

 

 

Lideranças devem olhar para dentro de si mesmas para enfrentar os cenários de disrupção, apontou Otto Scharmer

Pesquisador e co-fundador do MITx Ulav, Otto Scharmer foi o expositor da MasterClass final no último dia do 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) – realizado em São Paulo de 18 a 20 de outubro. Com o tema “Ponto de Inflexão”, o criador da “Teoria U” começou dizendo que, diante de um futuro desconhecido e incerto, as lideranças devem se concentrar na jornada e buscar mais intensamente do que nunca não apenas o conhecimento disponível externamente mas também olhar para dentro de si mesmas.

Essa jornada faz com que colaboradores trabalhem a cultura interna voltada para observação, identificação de problemas e geração de novas soluções inovadoras com novos olhares para o negócio. No início da jornada fazemos um reconhecimento, como um download interno, de padrões, comportamentos e ações, recomendou.

Diante de um quadro civilizatório difícil, no qual as pesquisas apontam um número enorme de jovens que sofrem de depressão, citou a diferença de significado entre otimismo e esperança, traduzindo a primeira palavra a crença de que tudo estará bem no futuro, enquanto a segunda traz mais o sentimento de que algo faz sentido e isso trará o melhor possível.

Defendeu que não se pode mudar o quadro atual de crise climática, desigualdade, epidemia de ansiedade e depressão, sem atuar no nível de consciência das pessoas. Nisso tudo, é preciso conectar o coração.

De fato, a Teoria U sugere inicialmente um olhar para o próprio interior, de forma individual. Afinal, para abrir mão de pensamentos obsoletos e criar novos modelos, em primeiro lugar, precisamos reconhecer os padrões que nos prendem ao passado.

Scharmer disse apostar que com certeza os fenômenos de disrupção continuarão se multiplicando. Há elementos de caos, mas em meio a tudo isso existem também muitas possibilidades. 

Ajuda também a constatação de que quando o sistema está longe do equilíbrio, pequenas ilhas de coerência num mar caótico podem ser a ponte que nos leve adiante. E essas ilhas de coerência podem começar a se conectar, porque há espaço para convergência. E, afinal de contas, “é na adversidade que nos voltamos para as lideranças e mais precisamos delas”.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

44º CBPP: “Previdência é Coisa de Família” – de Marisa Bravi a Marisele

Os desafios de ampliar a distribuição de planos de previdência para públicos cada vez mais amplos foram debatidos na última plenária do 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) nesta sexta-feira (20). O evento aconteceu de 18 a 20 de outubro no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e reuniu mais de 4 mil participantes nos formatos presencial e online. Participaram da plenária “Como Vender para Todos” o Escritor, Professor e Fundador da Super-Humanos Consultoria, Rodrigo Giaffredo; o CEO da Hubprev e mestre em Gestão para a Competitividade, Rogério Kaneko, e o Especialista da UniAbrapp e Diretor da Vexty, Cristiano Verardo. 

Atual porta-voz do programa “Previdência é Coisa de Jovem”, da UniAbrapp, Cristiano Verardo entusiasmou o público do 44º CBPP com sua apresentação no último dia, especialmente ao falar da criação de sua nova personagem: a Marisele Previdente. Em suas pesquisas e indagações ao longo dos últimos anos, ele colocou a seguinte questão: se a previdência fosse uma pessoa, quem seria? E lançou a pergunta para as pessoas próximas. E logo descartou algumas respostas, como por exemplo, Sr. Lineu, da série de TV, A Grande Família. “Certamente, a minha resposta não seria o Lineu. Minha opção seria por algo mais próximo do Rock’n Roll”, disse. 

Então começou a desenhar e imaginar como seria essa personagem, seus hábitos, condutas, estilo de se vestir, etc. Inspirado em duas pessoas que tiveram participação marcante em sua carreira, Cristiano chegou ao desenho da Marisele, cujo nome faz referência a elas. Uma delas é Gisele Ayabe, que foi a pessoa que realizou a adesão ao seu primeiro plano de previdência em 2005, como funcionário da Vivo. E a outra foi Marisa Bravi, profissional da Abrapp e da UniAbrapp, que faleceu no início deste ano – clique aqui para ler sobre a homenagem no 44º CBPP. Estava batizada a nova “persona” da Previdência: com Mari de Marisa e Sele de Gisele. 

“A ideia é mostrar que a previdência deve ser vista como uma atitude. Por isso, decidi criar a Mariele. Ela é tão real que hoje posso até conversar com ela, imagino como parte da família. Ela é a materialização do que venho falando nos últimos 10 anos”, comentou Cristiano. Ele explica que a personagem tem a ver também com a estratégia de marketing de topo de funil, que ele vem utilizando para promover os planos e ações de sua entidade. E a personagem foi criada com o intuito de promover os novos planos voltados para os familiares de participantes. 

Por isso, o especialista sintetizou que previdência, além de ser “coisa de jovem”, agora também é “coisa de família”. Cristiano enfatizou a importância de ações de educação financeira e previdenciária com o objetivo de despertar o interesse de novos públicos para a previdência. Aliás, também neste quesito, ele citou a inspiração proveniente de uma frase citada por Marisa Bravi, que falava que a mais que transmitir conteúdos, a educação tinha a função mais importante de promover o “despertar” do interesse das pessoas por determinados temas. E citou mais de uma vez a importância da educação e do estudo para acompanhar as mudanças aceleradas que atingem o setor. 

Um oceano como mercado – No início de sua apresentação, Rogério Kaneko destacou o futuro desejável definido no Planejamento Estratégico da Abrapp, de que o patrimônio das entidades fechadas (EFPC) atinjam 100% do PIB da economia brasileira. É uma meta desafiadora, disse, pois o patrimônio do sistema tem girado em torno de 13% há muitos anos e não consegue deslanchar. “A transição de pescar em aquário para pescar em mar aberto envolve mudanças culturais muito importantes, tanto de coragem, como de ambição, de equipamentos, técnicas, entre outras”, comparou o consultor. 

Ele compartilhou alguns pontos fundamentais para conseguir realizar essa transição, entre eles a viabilidade regulatória. Segundo o especialista, temos o arcabouço necessário nos Planos Família e Instituídos Corporativos para essa etapa, porque estamos vivendo um momento de constantes mudanças e as pessoas não estão interessadas em aderir planos com regras rígidas, elas querem mais flexibilidade. Porém, ainda podemos melhorar, induzindo regulações e comportamentos para que a previdência tenha uma prevalência mais forte. 

O palestrante citou ainda a Resolução Previc n° 23, de agosto de 2023, como outro avanço importante no tema. “No artigo 182 da Resolução, traz a possibilidade de remunerar os agentes comerciais. Isso é fundamental quando falamos em pescar em mar aberto, porque dificilmente vamos impactar centenas e milhares de empresas e pessoas com o nosso time próprio. O mais provável é que precisaremos de uma rede de canais de distribuição”, afirmou.

Outro ponto fundamental é contar com um bom produto. Rogério abordou que a previdência pode ser vista como um produto base no qual se conecta com outros produtos, sejam eles de saúde, seguro ou financeiro. “Vender previdência cria relacionamento de longo prazo e confiança com os clientes. Isso abre a possibilidade de vender outros produtos para eles e ter uma margem maior de condicionamento”, explicou.

Além disso, disse que é preciso gerar demanda, tornar a previdência um produto atraente e popular para conversar com os mais jovens em uma linguagem apropriada. É necessário ainda estruturar canais de distribuição, levando o produto mais perto dos potenciais clientes; incorporar previdência em plataformas diversas; e pensar em como engajar associações e sindicatos, que podem ajudar a trazer grupos ao invés de indivíduos.

Por fim, Kaneko ressaltou que é preciso abraçar a tecnologia, fazer tudo em uma lógica digital, moderna e aberta. “Precisamos pensar em qual é a plataforma que queremos ter, enquanto setor, para a comercialização e operacionalização dos nossos planos de previdência. Além disso, buscar o design centrado no cliente, sistemas feitos para facilitar o seu acesso e ainda buscar a personalização em larga escala”, completou. 

Milkshake do Mcdonald’s – Rodrigo Giaffredo baseou sua apresentação no conceito de cultura da agilidade (em inglês business agility) que propõe um novo olhar sobre os clientes. O especialista explicou que mais importante que a análise das características e atributos dos clientes, é considerar a experiência do seu dia a dia. Ele mostrou que a análise das características do cliente não necessariamente indicam como eles consomem. 

O conceito de business agility considera os “trabalhos” dos clientes que levam ao consumo. Ele considera que os produtos e serviços são coadjuvantes de experiências do cotidiano das pessoas. “Não é olhar para o cliente, mas para o trabalho que o cliente precisa fazer. As pessoas olham e dizem: eu preciso disso”, disse. Neste sentido, o produto em si é menos importante que a experiência do produto. E deu como exemplo o caso do estudo sobre o milkshake do McDonald’s. O estudo analisou a experiência do milk shake, que indicava que a maior parte do consumo era concentrado nas primeiras horas da manhã pelas pessoas que estavam indo para o trabalho e enfrentam um longo período no trânsito das grandes cidades. 

O estudo indicou que as pessoas buscavam por um produto mais higienizado e de tempo de consumo mais longo. Por isso, foram realizadas mudanças para a venda do milkshake, agilizando o atendimento através de drive thru, maior higienização da embalagem e consistência mais grossa. Houve o aumento de 400% das receitas do produto em 9 meses. O conceito de cultura da agilidade tem como fonte o livro “Dilema do Inovador”, de Clayton Christensen, pesquisador da Harvard Business School. 

O 44º CBPP foi uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

 

44° CBPP: Espaço Boas Práticas apresentou 35 cases durante o congresso

O Espaço Boas Práticas atraiu um público muito significativo durante o 44° CBPP. No total, foram realizados 32 casos práticos das associadas em formato presencial, com exposições no estande institucional da Abrapp, e três em formato online, somando uma ampla programação com 35 apresentações. O maior evento mundial do setor teve início na última quarta-feira (18), em formato híbrido, e seguiu com programação até esta sexta-feira (20).

Confira abaixo a lista de todas as apresentações presenciais:

 

Primeiro dia – 18/10/2023

“O desafio da atualização cadastral dos participantes”, apresentado por Pedro Henrique Quirino, Coordenador de Cadastro da Forluz.

“Previdência no shopping: Projeto Libertas 45 Anos”, explanado por Ludmila Benevides, Coordenadora de Comunicação e Eventos da Libertas.

“Modelo para apuração de impactos na Reserva Matemática do Plano BD da Previ decorrentes de eventuais ganhos judiciais de seus participantes”, explicado por Cintia Rocha Nascimento, Analista II na Gerência de Administração do Passivo Atuarial da Previ.

“OKRs em ação: Potencializando o desempenho da SCPrev por meio da gestão estratégica”, ministrado por Eduardo Cardoso Silva, Membro do Conselho Deliberativo da SCPrev.

“Automatização do monitoramento PLD e da avaliação de terceiros – experiência Vivest”, realizado por Fernanda Ribeiro Dias, Coordenadora Riscos e Compliance da Vivest.

“Previ Família”, apresentado por Adriana Norival Ferreira e Felipe Couzzi Velasco, Analista II e Analista I na Gerência de Atendimento e Relacionamento com o Associado da Previ.

“Gente e gestão: Uma jornada contínua de desenvolvimento”, explanado por Giane Araújo Fortes, Gerente de Gente e Gestão da Forluz.

“Uma nova metodologia de definição da Taxa Atuarial”, explicado por Rodrigo Uchôa, Gerente Executivo de Previdência e Atuária da Fapes.

“Questionário de análise de perfil previdenciário”, ministrado por Alessandra Gonçalves Pereira, Analista I da Previ.

“A gestão dos processos de pagamentos com ética, integridade, transparência e fortalecimento da Governança Corporativa”, realizado por Brícia Ferraz Zinato, Coordenadora Financeira da Funcef.

“ALM na prática – Estratégia de Imunização LDI e Metodologia de Caixa Mínimo”, apresentado por Gabriel Barros Tavares Peixoto, Analista II na Gerência de Inteligência de Mercado da Previ.

“Humanização na previdência digital: Transformando vidas e fortalecendo vínculos”, explanado por Thiago Nieweglowski, Diretor-Presidente do Mais Futuro.

“Pesquisa de Riscos do Sistema de Previdência Complementar Fechado 2023”, ministrado pelo convidado Carlos Alberto Barros, e Ana Claudia Alves Nolte, Membro da Comissão Técnica Leste-Sudeste de Governança e Riscos da Abrapp.

 

Segundo dia – 19/01/2023

“Atuação da Previ nas Assembleias Gerais de empresas participadas”, explicado por Kátia Luzia Antunes Bittencourt, Consultor Jurídico Adjunto na Gerência Jurídica da Previ, e Vitor Vallim Tupper, Gerente de Núcleo.

“Inovar gera resultados. Cuidar impulsiona talentos inovadores”, realizado por Elidiane de Farias Gomes, Gerente de Talentos e Administração da Viva Previdência e Membro do Comitê de Gestão de Pessoas Abrapp.

“Uso de tecnologia Low-Code para impulsionar a jornada digital”, apresentado por Rafael Duarte Touza, Analista II na Gerência de Tecnologia de Informação da Previ.

“Maximizando a sustentabilidade de Planos Instituídos de Previdência Complementar: O poder do sistema de CRM na geração de negócios com participantes”, explanado por Leandro Furini, CTO do Mais Futuro.

“Como estruturar uma atividade de riscos de investimentos”, explicado por Thales Magno Dala Vedova de Melo, Controles Internos e Riscos da Libertas.

“Jornada para a maturidade dos controles de segurança cibernética: Estratégia e progresso na Previ”, ministrado por Danilo da Silva, Analista II na Gerência de Tecnologia de Informação da Previ.

“Pauta mínima”, realizado por Elisangela Chaves, Membro da Comissão Técnica Sudoeste de Governança e Riscos da Abrapp, e Felipe Vieira, Coordenador Suplente.

“Família Inovar”, apresentado por Cleber Diniz Nicolav, Diretor Superintendente da Inovar Previdência.

“Assessoria Previdenciária”, explanado por Gabriel de Ramos Araújo, Analista II na Gerência de Atendimento e Relacionamento com o Associado da Previ.

“Como maximizar a eficiência de toda a fundação por meio da harmonização de planos”, explicado por Raphael Prado, Gerente Atuarial da Funepp.

“Análise de desempenho dos planos por pares de mercado – peer groups”, ministrado por Luciana Lima Rotstein, Analista II na Gerência de Mercado de Capitais da Previ.

“Reduzindo custos administrativos sem perder eficiência”, realizado por Juliana Koehler, Diretora Superintendente do Infraprev, e Daniela Melo, Diretora de Administração e Finanças.

“Gestão de investimentos baseada nas características de cada plano de benefícios – Liability-Driven Investment (LDI) e Performance Seeking Investment (PSI)”, apresentado por Luciana Lima Rotstein, Analista II na Gerência de Mercado de Capitais da Previ.

“IAP-FlowPro – Integração Tecnológica do ecossistema na Administração de Fundos de Pensão”, explanado por Moisés Muniz, Coordenador de Tecnologia e Clientes da IFM, e Roberto Chateaubriand Filho, Diretor Superintende e AETQ.

“Gestão de risco sistêmico”, explicado por Gabriel Pires, Analista de Risco da Petros.

 

Terceiro dia – 20/10/2023

“Otimização de portfólio por diversificação de fatores de risco subsidiada por alocação de referência de mercado – Neutral”, ministrado por Luciana Lima Rotstein, Analista II na Gerência de Mercado de Capitais da Previ.

“Modelo sistemático da Carteira Própria de Ações”, realizado por Eduardo Marques Roche, Gerente de Investimentos Mobiliários do Infraprev.

“Os canais digitais no fortalecimento da educação previdenciária e relacionamento com os associados”, explanado por Fernando Braz Garcia e Marcele Fernandes de Oliveira Almeida, Gerentes de Núcleo no Gabinete de Governança, Estratégia e Sustentabilidade da Previ.

“O Fórum de Ouvidorias das EFPCs, a diretriz de transparência e o compartilhamento da informação”, explicado por Patrícia Motta Fagundes, Ouvidora da Funcef.

 

Em formato online, foram realizadas as seguintes apresentações: 

“Boas práticas de governança: a jornada da governança do processo decisório da Fundação Petrobras de Seguridade Social”, ministrado por Fellipe Müller Barboza Correia, Gerente Executivo de Estratégia e Governance Officer da Petros.

“Pra Cultivar”, vídeo institucional apresentado pela Syngenta Previ.

“Na Bagagem”, vídeo institucional realizado pela Syngenta Previ.

 

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

44º CBPP: Caminhos para a expansão das EFPC são construídos coletivamente

Os insights para a reinvenção do sistema de previdência complementar movimentaram  a última collab session do 44º CBPP, maior evento mundial do setor, realizado do dia 18 a 20 de outubro, no Expo Transamérica, em São Paulo.  Com o tema “Expansão ou Morte”, a dinâmica foi conduzida por Luís Ricardo Marcondes Martins, Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp e diretor-superintendente da MAG Fundos de Pensão; e Saulo Bonassi, Sócio da Nodal Consultoria e Mestre em Estratégia.

A construção de um futuro desejável passa pela ação de cada agente do sistema, para ganhar força no coletivo. Por isso, acollab session de encerramento foi guiada pelo verbo agir. Bonassi iniciou a fala com um convite para as entidades buscarem o crescimento sustentável a partir de três horizontes: defesa do negócio atual, construção de bases para novos negócios emergentes e criação de alternativas para negócios futuros.

Bonassi provocou o público com as seguintes questões:

  • Como está a adoção dos produtos já disponíveis (no sistema) na sua entidade?
  • Considerando nosso sonho e posicionamento, como você vê o potencial dessas ideias a explorar e investigar?
  • Que outras ideias de produtos e públicos que você vê para o futuro (ideias fora da caixa, malucas)?
  • O quanto você se sente motivado a fazer a sua parte e mobilizar a expansão?

As soluções para a expansão

O palestrante lembrou que o sistema já desenvolveu soluções rumo à expansão.

Elas foram abordadas por Luís Ricardo Marcondes Martins, que lembrou de uma projeção realizada pelo economista e professor José Roberto Afonso em 2015: se o sistema não se adaptar, as reservas se esgotarão em 2036. “Desde então passamos a inovar, revolucionar e a fazer a leitura do novo trabalhador e das novas relações de trabalho. Implementamos os Planos Família, que hoje reúnem 150 mil participantes e R$ 2 bilhões em reservas. Agora o desafio é implementar o plano Família 2.0 e ampliar a cobertura”, afirmou.

Em seguida, o Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp destacou a criação do plano Instituído Corporativo, que é fundamental em um contexto no qual há menos empregos e mais serviços. “O Instituído Corporativo tem o potencial de alcançar 5 milhões de empresas em nosso país, beneficiando 50 milhões de trabalhadores. São planos que rompem as amarras dos planos patrocinados e proporcionam proteção social e continuidade de crescimento ao sistema”, avaliou.

Martins também lembrou das oportunidades proporcionadas pelos fundos de entes federativos. Disse que a Funpresp-Exe, por exemplo, já reúne cerca de R$ 7 bilhões, com mais de 100 mil participantes; e a Funpresp-Jud conta com 25 mil participantes e quase R$ 3 bilhões. “O governo solicitou nossa ajuda para implementar fundos nos municípios, que poderiam ser exclusivos de entidades fechadas, auxiliando o Estado brasileiro a ampliar a cobertura em nível federativo”, pontuou.

Ele reforçou que é necessário manter a busca de novos arranjos para o desenho de planos, mesmo diante de preocupações com os custos. Isso porque o mais importante é a necessidade de proteger o maior número possível de pessoas. “Olhamos os exemplos no mercado internacional. Há estudos na Holanda e no Reino Unido de planos de Contribuição Definida (CD) coletivos, com compartilhamento de fundos entre empregados e empregadores. Essas práticas podem ajudar a reduzir encargos e onerosidades sem comprometer a proteção aos trabalhadores.”

Quanto ao mercado de anuidades, já amplamente implementado em países como Chile e Uruguai, Martins disse que a Abrapp está trabalhando para sua implantação no Brasil. “Isso requer discussões sobre tabelas de mortalidade e taxas de juros, e a estamos liderando esses esforços em conjunto com stakeholders.”

Outro ponto que destacou foi a segregação de previdência e saúde, desde a Lei Complementar nº 109. Segundo Martins, é importante explorar produtos que possam capitalizar recursos para planos de saúde. “Esse é um desafio significativo, mas que pode representar uma evolução importante em nosso sistema, para proteger um número ainda maior de pessoas”.

Ele finalizou a palestra lembrando que o sistema administra um estoque de R$ 1,3 trilhão, e precisa manter atenção ao fluxo, com ideias inovadoras. “A Abrapp está comprometida em liderar o caminho para que a previdência complementar ajude o estado brasileiro a proteger um número cada vez maior de pessoas”, concluiu Martins.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

ICSS já está preparado para oferecer certificação por experiência

O ICSS já está com todo seu arcabouço, sistema e regulamentos prontos para iniciar a certificação por experiência, incluindo sua banca para avaliação.

A certificação por experiência foi um dos avanços da Resolução Previc nº 23 para simplificar o sistema de Previdência Complementar Fechada. A modalidade havia sido extinta em janeiro de 2021, por meio da Instrução nº 29, de 21 de julho de 2020, quando a autarquia passou a aceitar, para fins de habilitação, apenas certificações obtidas por prova ou por prova e títulos.

Agora, esse modelo retorna, propiciando que o ICSS volte a poder certificar profissionais com base nesta modalidade. “Se houver uma metodologia correta e isenta de avaliação, é possível trazer para dentro do sistema profissionais com conhecimento e competência para assumir cargos nas entidades”, disse o Diretor-Presidente do ICSS, Guilherme Leão.

O ICSS já se organizou ainda no sentido de formar uma banca especializada que avaliará essa experiência por meio de entrevista do candidato. A partir da entrevista, deve ser elaborado um parecer, que ficará à disposição da Previc.

A banca será composta por membros independentes com autonomia, independência e isenção na avaliação, e o processo deve ficar arquivado na instituição certificadora para fiscalização da autarquia.

O lançamento dessa certificação ocorrerá em breve e será amplamente divulgado a todos os interessados.

Insight session do 44º CBPP mostra como o foco na proposta de valor ajuda a construir um sonho

O último dia do 44° Congresso Brasileiro de Previdência Privada iniciou com uma insight session inspiradora para os mais de 5 mil participantes da audiência, entre presenciais e online.

“A única coisa indestrutível” foi o tema, conduzido por Luis Justo, CEO do Rock in Rio, que compartilhou com o público a experiência de sair da insatisfação para empreender um sonho.

Após importantes discussões sobre o fundamental papel da liderança para construir caminhos de solução para um futuro desejável, levando as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) a serem operadoras de previdência empreendedoras, a sessão compartilhou lições e desafios relacionados à liderança, trabalho em equipe, visão estratégica, comunicação e transformação digital.

Assim, Justo falou de sua experiência própria com a primeira edição do Rock in Rio, a qual ele chamou de realização de um sonho de mostrar para o mundo a capacidade de fazer um evento de tal dimensão. “Mostramos nossa capacidade brasileira de empreender algo de altíssimo nível”, disse.

Com base na sua experiência, Justo ofereceu alguns insights sobre como ser um empreendedor que consegue realizar um sonho.

  • Entender proposta de valor do negócio

“Produto é diferente de proposta de valor”, disse. “Vocês que trabalham com previdência complementar, é preciso saber o valor que está por trás do produto de vocês. Entender a proposta de valor dá capacidade de inovar no produto”.

  • Cultura

“Cultura são valores compartilhados pelas pessoas que fazem parte da organização”, ressaltou Justo. “E a cultura deve ser construída através do exemplo da liderança”.

Ele deu o exemplo do nível de atenção aos detalhes, necessário para manter padrões de excelência. “No Rock In Rio, foi feito um exercício de mapear os valores compartilhados e que devem ser refletidos na empresa. É importante isso ser formalizado, não para virar um quadro na parede, mas hoje em dia contratamos e demitimos pessoas olhando para isso, que define o que a gente acredita”.

  • Jornada do cliente

“O cliente deve estar no centro da nossa jornada”, disse, complementando que, muitas vezes, é preciso se fazer uso da inovação, saindo da cabeça de simplesmente entregar o atributo de produto. “Isso começa por uma escuta ativa”, ou pró-ativa, como Justo explicou, sempre com o entendimento voltado a melhorar a experiência do cliente.

  • Crise: risco e oportunidade

“Junto de uma crise, necessariamente há uma oportunidade”, reiterou Justo. E essa oportunidade é encontrada quando se sai da zona de conforto, complementou.

  • Coragem

“Coragem não é apenas física. É moral, de transformar sociedade e os negócios, tomando risco”, declarou. 

  • Compartilhar resultados com a equipe

“Não há outra forma de fazer tudo isso sem as pessoas”, finalizou Justo.

 

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

“Vocês são agentes que vendem confiança no futuro”, disse Grazi Mendes em plenária no 44º CBPP

A inclusão e o entendimento do mundo à nossa volta é tema de todas as mídias, mas o que a plenária “Como ser para Todos” mostrou é que o muito que se diz atualmente sobre novas atitudes e formas de pensar pode ter uma ligação mais próxima do que se supõe em geral das nossas realidades e estratégias. “Um sistema que trabalha com o longo prazo tem uma imensa responsabilidade a cumprir num momento em que para muitos está difícil pensar no futuro”, apontou Grazi Mendes , Head de Diversidade, Equidade e Inclusão da ThoughtWorks, na plenária realizada nesta quinta-feira (19) no segundo dia do 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP).  

Por isso, continuou Grazi, “o sistema de vocês tem a obrigação de vencer as barreiras”. Isso porque as fundações, ao garantir um melhor padrão para a aposentadoria no amanhã, são vistos geralmente como agentes que vendem confiança no futuro. E confiar, para muitos, é algo que se tornou mais difícil hoje, sendo mais fácil de perceber nas pessoas medo, muitas dúvidas e preocupação”.

Ao seu lado, Isabela Matte, empreendedora, criadora de conteúdo e colunista da revista Forbes, também expositora na plenária, salientou na mesma direção que as nossas entidades fechadas têm também a responsabilidade de contribuir para ampliar os espaços seguros para debate de ideias inovadoras. Ajuda nessa tarefa a capacidade já revelada pelos fundos de se mostrarem eles mesmos inovadores em suas atitudes no mercado. “Os colaboradores não devem ter medo de rirem deles ou serem demitidos ao apresentarem uma ideia nova”, explicou. 

Grazi, uma executiva negra reconhecida por muitos como uma liderança inspiradora, sublinhou a urgência de adotarmos uma postura positiva. É que “não apenas o hoje prepara o amanhã, mas a maneira de pensarmos o futuro impacta até mesmo na forma de atuarmos no presente”. Em resumo, não há tempo a perder.

E isso é particularmente importante que seja compreendido pelos dirigentes da Previdência Complementar Fechada, que por sua natureza previdenciária “é uma criadora de futuro”, salientou Grazi.

Quanto ao futuro a ser construído, Grazi salientou que “devemos ser mais protagonistas, capazes de trabalhar pelo amanhã que desejamos, no lugar de nos acomodarmos ao que vai acontecendo”.

E como um sistema forte, continuou, a Previdência Complementar tem o dever de atuar em favor desse futuro desejável. “Não estamos aqui só para nos adaptar, mas sim atuar para criar um futuro que vale a pena ser vivido”, afirmou Grazi.  

Cuidados para entender o outro –  Autora de livros e influenciadora de sucesso apesar de seus apenas 26 anos, Isabela trabalhou o tema inclusão pelo lado do desenvolvimento da capacidade de entendermos o outro. 

“É preciso verdadeiramente ouvir, deixar falar, para conseguir entender o outro, compreender especialmente as diferenças com os jovens”, começou Isabela. Foi um conselho importante, porque as gerações dependem umas das outras e, mais ainda, os jovens dos mais velhos e experientes, ainda que isso nem sempre fique claro e seja admitido. “Casos de depressão vem crescendo entre os jovens”, completou. 

É verdade que pessoas criadas em diferentes épocas têm uma tendência natural a divergir em muitos aspectos, mas para Isabela “precisamos construir uma união entre as gerações”. 

Ofereceu algumas sugestões para que isso seja alcançado. Mesmo porque, disse ela em prol dessa ajuda mútua entre as gerações, “não será o estagiário que irá mudar as organizações e sim suas lideranças”. E todos queremos as mesmas coisas”.

Outro cuidado é encontrar tempo para ouvir as ideias vindas dos jovens, ainda que pareçam inaplicáveis. “Deixe que a própria pessoa que está propondo entenda que é inexequível”. Deve existir um espaço para  proposta que seja o mais isento possível de riscos para quem as apresenta, como é importante também que a cultura organizacional absorva de fato as mudanças as vezes  adotadas mais no nível formal do que prático.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

 

 

Espaço UniAbrapp foi palco de 15 palestras inovadoras e com diversos especialistas

O Espaço UniAbrapp teve grande destaque na 44° edição do CBPP. A Universidade Corporativa apresentou 15 palestras ministradas por alguns dos principais especialistas da instituição. O maior evento mundial do setor teve início na última quarta-feira (18), em formato híbrido, e seguiu com programação até esta sexta-feira (20).

Na palestra “Principais barreiras à gestão da integridade”, o especialista Antônio Martiningo destacou alguns dos desafios que atrapalham a gestão de integridade nas EFPCs. Entre eles, a crença na inexistência de problemas significativos na entidade, achar que um programa de integridade pode gerar falta de confiança na fundação ou ainda ser entendido como uma falta de confiança nos colaboradores.

“Se você acha que não existe fraude na sua organização, provavelmente é porque você não a conhece, mas certamente estão ocorrendo. Evitar falar sobre o risco de fraude no programa de integridade significa não tratá-lo”, disse.

Martiningo abordou ainda os principais instrumentos utilizados nas EFPCs, como o código com padrões de ética e conduta, os canais de denúncia efetivos e as regras de medidas disciplinares. Por fim, entre os benefícios dessa gestão nas entidades, ele ressaltou a maior confiança dos participantes e patrocinadores, além da possibilidade de um processo melhor de tomada de decisões – que inclua critérios técnicos, contribuindo para a construção de uma verdadeira cultura ética.

A partir do tema “Pontos cruciais na gestão de investimentos das EFPC”, o especialista Everaldo Guedes de Azevedo França ressaltou que uma das lições do longo prazo é que nunca devemos desperdiçar uma boa crise, pois isso acaba se tornando uma oportunidade. Além disso, o risco não é sempre nosso inimigo, ele é o caminho usado para obter retornos adicionais, principalmente porque viveremos por mais tempo.

Ele lembrou ainda que sempre dizem que a melhor maneira de lidar com o risco é diversificar, mas na hora de uma crise severa isso pode não ser a solução. “Em épocas normais, a diversificação em ações funciona bem, mas na crise brava perde essa eficiência. Já o câmbio não, na hora da crise ele tem uma potência altíssima em termos de efeito na diversificação e redução do risco”, explicou.

Everaldo comentou ainda sobre a modificação feita no Ibovespa em 2014, que acabou fazendo com que o índice andasse de forma muito similar ao IBrX. O especialista falou também sobre o investimento no exterior e que ele não é especulação com câmbio. “Eu já vi investidor resgatar do exterior porque achou que o dólar estava caro. Mas o investimento internacional é uma diversificação permanente da nossa carteira, para melhorar nossa fronteira eficiente”, afirmou.

Abordando o tema “CNPJ por plano e independência patrimonial nas EFPC”, o Secretário Executivo do Colégio de Contabilidade da Abrapp/Ancep, Geraldo Assis, falou sobre o histórico, a segregação patrimonial e a evolução na legislação referente ao CNPJ por plano. O especialista apresentou ainda a estrutura da independência patrimonial e explicou a motivação para a criação de um CNPJ para um plano de previdência, que decorre da questão dos bloqueios judiciais.

“Quando tínhamos processos judiciais e o jurídico ia comandar o bloqueio dos recursos, ele não enxergava o CNPB e sim o CNPJ. O que acontecia antes do CNPJ por plano é que o jurídico sempre enxergava o CNPJ da entidade e, a partir daí, realizava o bloqueio no plano que tinha recurso naquele momento. Agora, ele automaticamente vai ter o CNPJ do plano apresentado”, disse.

Na mesma palestra, a Coordenadora da Comissão Técnica Nordeste de Contabilidade da Abrapp/Ancep, Elizabete da Silva, falou sobre os procedimentos primordiais relacionados ao CNPJ por plano, como o nivelamento interno sobre o assunto na entidade, seus impactos e circunstâncias na instituição. Além disso, ressaltou a importância de manter uma comunicação interna e externa sobre o assunto, gerando educação para as pessoas relacionadas aos negócios.

Outro ponto de importância é a atualização, ao observar dentro da entidade quais são os manuais escritos, as políticas e instruções que precisarão ser atualizados. “Depois de tudo estar bem escrito na entidade e todos estarem circunstanciados do que está acontecendo com relação ao CNPJ, ainda precisamos de um acompanhamento desse processo, porque algumas coisas vão mudar no processo daquelas áreas mais diretamente envolvidas com essa situação”, completou.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Presidentes das grandes fundações debatem o fomento da Previdência Complementar Fechada

Os diretores-presidentes de algumas das maiores fundações do país discutiram as bases para se alavancar o fomento do setor em uma “talk” realizada no segundo dia do 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada, nesta quinta-feira (19), em São Paulo. Participaram da mesa intitulada “O fomento da Previdência Complementar sob a Ótica das EFPC” os Presidentes da Previ, João Luiz Fukunaga; da Petros, Henrique Jager; da Valia, Edecio Brasil; e da Funcef, Ricardo Pontes. 

O Diretor-Presidente da Previ defendeu uma fiscalização mais adequada da Previc, que não tenha uma postura policialesca, como em alguns momentos do passado. Fukunaga disse também que a Comissão de Valores Mobiliários deve exercer uma fiscalização mais intensa sobre os gestores de fundos de investimentos que cometem irregularidades que acabam prejudicando os ativos das entidades fechadas. Comentou que muitas vezes a decisão dos dirigentes da EFPC são adequadas, mas são prejudicadas pela atitude inadequada de alguns gestores externos. 

Fukunaga ainda apresentou o novo modelo de negócios da Previ que é baseado no etarismo, e que pode indicar a realização de investimentos em hospitais e até em casas de repouso. Ele ainda destacou o papel de fundamental importância para aprofundar as discussões de propostas de aperfeiçoamento da governança e da regulação do setor de eventos como o CBPP e também o SIGA – Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos, realizado pela Previ no início de outubro. 

Ele ainda defendeu a expansão do setor com a atração de maior número de empresas para planos instituídos. Além disso, revelou a criação de uma nova gerência de inovação da Previ, a partir da Diretoria de Planejamento, com o objetivo de balizar a utilização mais organizada de novas tecnologias da gestão da entidade. 

Projeto Abertura na Valia – Edecio Brasil disse que é absolutamente imprescindível o fomento da Previdência Complementar Fechada em face da redução da cobertura da Previdência Social. “Quem será o protagonista deste pilar seremos nós. Temos de exercer nosso papel como protagonistas pela expansão da cobertura de planos”, comentou. E apresentou o Projeto Abertura, da Valia, que tem o objetivo de impulsionar a adesão de novos públicos aos planos administrados pela entidade. 

“Começamos com o Plano Família e agora vamos iniciar o instituído corporativo, voltado prestadores de serviços terceirizados”, disse. Ele defendeu que é necessário avançar no processo de transformação cultural dos times das EFPC em direção a uma mentalidade mais comercial. E indicou que as equipes devem se capacitar para utilizar a tecnologia, sem o qual não será possível dar um salto exponencial no fomento dos planos.  

“Nosso maior desafio é a tecnologia. Precisamos unir esforços para buscar soluções conjuntas de tecnologia”, defendeu.  

Petros mais perto – Henrique Jager falou da esperiência da Petros com os planos instituídos e recomendou que essa modalidade de produtos tenha uma política e um planejamento claros para que tenham sustentabilidade no médio e longo prazos. Ele defendeu, por exemplo, que os planos definam uma política clara de custeio com a realização de aportes mínimos para que possam sobreviver. 

O dirigente falou também de um novo programa na fundação denominado “Petros mais perto de você”, que tem o objetivo de estabelecer um relacionamento mais próximo com os participantes e patrocinadores. Revelou que a entidade tem um projeto de criação de uma universidade voltada para a educação financeira e previdenciária dos participantes e assistidos. Ele defendeu ainda a adesão automática aos planos de benefícios para todo o sistema, a exemplo do que já ocorre com os exemplos bem sucedidos da Funpresp-Exe e da Funpresp-Jud. 

Ampliação dos participantes – Ricardo Pontes, da Funcef, disse que a principal dificuldade da entidade é o relacionamento com um conjunto de participantes que está espalhado em todo o território nacional. “Temos uma capilaridade muito grande, então nossos participantes estão desde o Amapá até o Rio Grande do Sul. Então nós temos que ir até eles. Nosso grande desafio é o trabalho de comunicação de forma mais assertiva com esse conjunto, realizando um trabalho de educação financeira e previdenciária”, disse. 

O Diretor-Presidente da Funcef disse que a entidade está buscando formas de fortalecer a comunicação com os participantes no sentido, por exemplo, de incentivar o aumento do nível de contribuição aos planos. “Mais de 50% dos nossos participantes estão contribuindo com menos de 12%. Estão contribuindo com cinco, com seis, com sete, etc. Ou seja, há uma oportunidade incrível que estão perdendo de acumular reservas, de fazer uma poupança para ter esse retorno lá na frente”, disse. 

Os planos da Funcef oferecem a paridade na contribuição do participante com o patrocinador até o nível máximo de 12% do salário. O aumento do percentual de contribuição é importante para mitigar o risco de frustração com o benefício futuro dos participantes de planos de contribuição definida e variável.

Ele ainda destacou a importância da atração de novos participantes e novos planos para manter a sustentabilidade da entidade no futuro. “Nós temos que ir atrás de novos participantes, temos de buscar na comunidade, seja dentro da Caixa Econômica ou com seus parceiros. Podemos criar novos planos instituídos para trazer mais participantes”, indicou. 

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.