44° CBPP: Confira a cobertura completa das plenárias, insight sessions e palestras

Ao longo dos dias 18 a 20 de outubro, o 44° Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), maior evento mundial do setor, reuniu mais de 4 mil participantes e contou com uma ampla programação de 93 atividades, entre plenárias, insight sessions, colab sessions, talks, masterclass, sessão magna, palestras técnicas e do Espaço UniAbrapp, além de cases no Espaço Boas Práticas.

A abertura oficial foi realizada na tarde do dia 18 de outubro pelo Diretor-Presidente da Abrapp, Jarbas Antonio de Biagi, com a participação do Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi; do Secretário do Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social, Paulo Roberto dos Santos Pinto; e do Diretor-Superintendente da Previc, Ricardo Pena. A cerimônia também contou com a mensagem do Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

A Sessão Magna “O Jogo Infinito”, foi conduzida pelo historiador Leandro Karnal, que encorajou o público a ser protagonista da própria vida, a se preparar para o futuro e a adotar uma mentalidade estratégica, voltada para o planejamento. Pela manhã, uma mesa-redonda com especialistas foi dedicada à Resolução Previc 23. O congresso teve ao todo 28 palestras técnicas e 15 apresentações no Espaço UniAbrapp, além de 35 cases no Espaço Boas Práticas.

Publicamos abaixo os links das matérias produzidas pelo Blog Abrapp em Foco com toda a cobertura jornalística do maior evento de Previdência Privada do mundo. Confira a seguir:

 Dia 1 – 18 de outubro

Dia 2 – 19 de outubro

Dia 3 – 20 de outubro

O 44º CBPP foi uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

No encerramento do evento, Jarbas convidou os congressistas a estarem presentes no próximo evento, o 45º CBPP, cujas inscrições já se encontram abertas em condições especiais.

Clique aqui para mais informações e inscrições.

44º CBPP: Caminhos para a expansão das EFPC são construídos coletivamente

Os insights para a reinvenção do sistema de previdência complementar movimentaram  a última collab session do 44º CBPP, maior evento mundial do setor, realizado do dia 18 a 20 de outubro, no Expo Transamérica, em São Paulo.  Com o tema “Expansão ou Morte”, a dinâmica foi conduzida por Luís Ricardo Marcondes Martins, Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp e diretor-superintendente da MAG Fundos de Pensão; e Saulo Bonassi, Sócio da Nodal Consultoria e Mestre em Estratégia.

A construção de um futuro desejável passa pela ação de cada agente do sistema, para ganhar força no coletivo. Por isso, acollab session de encerramento foi guiada pelo verbo agir. Bonassi iniciou a fala com um convite para as entidades buscarem o crescimento sustentável a partir de três horizontes: defesa do negócio atual, construção de bases para novos negócios emergentes e criação de alternativas para negócios futuros.

Bonassi provocou o público com as seguintes questões:

  • Como está a adoção dos produtos já disponíveis (no sistema) na sua entidade?
  • Considerando nosso sonho e posicionamento, como você vê o potencial dessas ideias a explorar e investigar?
  • Que outras ideias de produtos e públicos que você vê para o futuro (ideias fora da caixa, malucas)?
  • O quanto você se sente motivado a fazer a sua parte e mobilizar a expansão?

As soluções para a expansão

O palestrante lembrou que o sistema já desenvolveu soluções rumo à expansão.

Elas foram abordadas por Luís Ricardo Marcondes Martins, que lembrou de uma projeção realizada pelo economista e professor José Roberto Afonso em 2015: se o sistema não se adaptar, as reservas se esgotarão em 2036. “Desde então passamos a inovar, revolucionar e a fazer a leitura do novo trabalhador e das novas relações de trabalho. Implementamos os Planos Família, que hoje reúnem 150 mil participantes e R$ 2 bilhões em reservas. Agora o desafio é implementar o plano Família 2.0 e ampliar a cobertura”, afirmou.

Em seguida, o Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp destacou a criação do plano Instituído Corporativo, que é fundamental em um contexto no qual há menos empregos e mais serviços. “O Instituído Corporativo tem o potencial de alcançar 5 milhões de empresas em nosso país, beneficiando 50 milhões de trabalhadores. São planos que rompem as amarras dos planos patrocinados e proporcionam proteção social e continuidade de crescimento ao sistema”, avaliou.

Martins também lembrou das oportunidades proporcionadas pelos fundos de entes federativos. Disse que a Funpresp-Exe, por exemplo, já reúne cerca de R$ 7 bilhões, com mais de 100 mil participantes; e a Funpresp-Jud conta com 25 mil participantes e quase R$ 3 bilhões. “O governo solicitou nossa ajuda para implementar fundos nos municípios, que poderiam ser exclusivos de entidades fechadas, auxiliando o Estado brasileiro a ampliar a cobertura em nível federativo”, pontuou.

Ele reforçou que é necessário manter a busca de novos arranjos para o desenho de planos, mesmo diante de preocupações com os custos. Isso porque o mais importante é a necessidade de proteger o maior número possível de pessoas. “Olhamos os exemplos no mercado internacional. Há estudos na Holanda e no Reino Unido de planos de Contribuição Definida (CD) coletivos, com compartilhamento de fundos entre empregados e empregadores. Essas práticas podem ajudar a reduzir encargos e onerosidades sem comprometer a proteção aos trabalhadores.”

Quanto ao mercado de anuidades, já amplamente implementado em países como Chile e Uruguai, Martins disse que a Abrapp está trabalhando para sua implantação no Brasil. “Isso requer discussões sobre tabelas de mortalidade e taxas de juros, e a estamos liderando esses esforços em conjunto com stakeholders.”

Outro ponto que destacou foi a segregação de previdência e saúde, desde a Lei Complementar nº 109. Segundo Martins, é importante explorar produtos que possam capitalizar recursos para planos de saúde. “Esse é um desafio significativo, mas que pode representar uma evolução importante em nosso sistema, para proteger um número ainda maior de pessoas”.

Ele finalizou a palestra lembrando que o sistema administra um estoque de R$ 1,3 trilhão, e precisa manter atenção ao fluxo, com ideias inovadoras. “A Abrapp está comprometida em liderar o caminho para que a previdência complementar ajude o estado brasileiro a proteger um número cada vez maior de pessoas”, concluiu Martins.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Espaço UniAbrapp foi palco de 15 palestras inovadoras e com diversos especialistas

O Espaço UniAbrapp teve grande destaque na 44° edição do CBPP. A Universidade Corporativa apresentou 15 palestras ministradas por alguns dos principais especialistas da instituição. O maior evento mundial do setor teve início na última quarta-feira (18), em formato híbrido, e seguiu com programação até esta sexta-feira (20).

Na palestra “Principais barreiras à gestão da integridade”, o especialista Antônio Martiningo destacou alguns dos desafios que atrapalham a gestão de integridade nas EFPCs. Entre eles, a crença na inexistência de problemas significativos na entidade, achar que um programa de integridade pode gerar falta de confiança na fundação ou ainda ser entendido como uma falta de confiança nos colaboradores.

“Se você acha que não existe fraude na sua organização, provavelmente é porque você não a conhece, mas certamente estão ocorrendo. Evitar falar sobre o risco de fraude no programa de integridade significa não tratá-lo”, disse.

Martiningo abordou ainda os principais instrumentos utilizados nas EFPCs, como o código com padrões de ética e conduta, os canais de denúncia efetivos e as regras de medidas disciplinares. Por fim, entre os benefícios dessa gestão nas entidades, ele ressaltou a maior confiança dos participantes e patrocinadores, além da possibilidade de um processo melhor de tomada de decisões – que inclua critérios técnicos, contribuindo para a construção de uma verdadeira cultura ética.

A partir do tema “Pontos cruciais na gestão de investimentos das EFPC”, o especialista Everaldo Guedes de Azevedo França ressaltou que uma das lições do longo prazo é que nunca devemos desperdiçar uma boa crise, pois isso acaba se tornando uma oportunidade. Além disso, o risco não é sempre nosso inimigo, ele é o caminho usado para obter retornos adicionais, principalmente porque viveremos por mais tempo.

Ele lembrou ainda que sempre dizem que a melhor maneira de lidar com o risco é diversificar, mas na hora de uma crise severa isso pode não ser a solução. “Em épocas normais, a diversificação em ações funciona bem, mas na crise brava perde essa eficiência. Já o câmbio não, na hora da crise ele tem uma potência altíssima em termos de efeito na diversificação e redução do risco”, explicou.

Everaldo comentou ainda sobre a modificação feita no Ibovespa em 2014, que acabou fazendo com que o índice andasse de forma muito similar ao IBrX. O especialista falou também sobre o investimento no exterior e que ele não é especulação com câmbio. “Eu já vi investidor resgatar do exterior porque achou que o dólar estava caro. Mas o investimento internacional é uma diversificação permanente da nossa carteira, para melhorar nossa fronteira eficiente”, afirmou.

Abordando o tema “CNPJ por plano e independência patrimonial nas EFPC”, o Secretário Executivo do Colégio de Contabilidade da Abrapp/Ancep, Geraldo Assis, falou sobre o histórico, a segregação patrimonial e a evolução na legislação referente ao CNPJ por plano. O especialista apresentou ainda a estrutura da independência patrimonial e explicou a motivação para a criação de um CNPJ para um plano de previdência, que decorre da questão dos bloqueios judiciais.

“Quando tínhamos processos judiciais e o jurídico ia comandar o bloqueio dos recursos, ele não enxergava o CNPB e sim o CNPJ. O que acontecia antes do CNPJ por plano é que o jurídico sempre enxergava o CNPJ da entidade e, a partir daí, realizava o bloqueio no plano que tinha recurso naquele momento. Agora, ele automaticamente vai ter o CNPJ do plano apresentado”, disse.

Na mesma palestra, a Coordenadora da Comissão Técnica Nordeste de Contabilidade da Abrapp/Ancep, Elizabete da Silva, falou sobre os procedimentos primordiais relacionados ao CNPJ por plano, como o nivelamento interno sobre o assunto na entidade, seus impactos e circunstâncias na instituição. Além disso, ressaltou a importância de manter uma comunicação interna e externa sobre o assunto, gerando educação para as pessoas relacionadas aos negócios.

Outro ponto de importância é a atualização, ao observar dentro da entidade quais são os manuais escritos, as políticas e instruções que precisarão ser atualizados. “Depois de tudo estar bem escrito na entidade e todos estarem circunstanciados do que está acontecendo com relação ao CNPJ, ainda precisamos de um acompanhamento desse processo, porque algumas coisas vão mudar no processo daquelas áreas mais diretamente envolvidas com essa situação”, completou.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Investimento responsável é o novo paradigma de negócios

Os investidores brasileiros podem contribuir para impulsionar o desenvolvimento sustentável ao adotar princípios para o investimento responsável. Os caminhos para adoção do conceito foram apresentados na insight session “Novo Paradigma de Negócios”, durante o 44º CBPP, que acontece nos dias 18, 19 e 20 de outubro no Expo Transamérica, em São Paulo.

A sessão foi apresentada por Denísio Liberato, Presidente da BB Asset e ex-diretor de Investimentos da Previ e David Atkin, CEO do PRI (Principles of Responsible Investment). Liberato iniciou a apresentação contextualizando seu papel como membro do conselho global do PRI, representando a Previ desde janeiro deste ano. Ele destacou seu compromisso em promover a inclusão e a diversidade no contexto do investimento responsável.

Liberato explicou que o conceito de investimento responsável tem se tornado amplamente reconhecido, com presença cada vez maior nos principais veículos de comunicação e entre empresas que buscam reduzir a pegada de carbono. “O PRI tem milhares de signatários em todo o mundo, todos comprometidos em promover o investimento responsável. O movimento busca reverter a perda de biodiversidade até 2030, algo particularmente relevante para o Brasil e seus investidores institucionais, como os fundos de pensão. Isso ocorre porque essas organizações têm um compromisso genuíno de longo prazo e reconhecem que a gestão de riscos ambientais, sociais e de governança (ESG) faz parte de seu dever fiduciário. Todos estão convidados a se tornarem signatários do PRI”, afirmou.

David Atkin explicou que o PRI é uma iniciativa das Nações Unidas que visa promover a sustentabilidade nos mercados de capitais. Representando um grupo que abrange mais de 100 países e mais de US$ 120 trilhões, ele ressaltou o compromisso em compreender o contexto brasileiro.

“O PRI trabalha para representar a comunidade de investidores, ao se envolver em questões de governança, princípios sociais e ambientais nas decisões de investimento e ativos. O foco está em análises detalhadas e técnicas apuradas, que visam obter retornos financeiros e evitar danos às pessoas e ao planeta. Pesquisas demonstram uma relação positiva entre desempenho financeiro e integração ESG, incentivando uma abordagem mais eficaz de gerenciamento de riscos. A sustentabilidade tem um impacto global significativo e pode ajudar a reduzir riscos em todas as regiões do mundo”, destacou.

Atkin citou exemplos de empresas que enfrentaram problemas devido a questões ESG e reforçou que os investidores responsáveis podem avaliar riscos de maneira mais eficaz por meio do uso de técnicas e análises de dados. Ele enfatizou que o investimento responsável não envolve apenas preocupações ambientais, mas também está relacionado à lucratividade.

Foco no Brasil

O CEO do PRI avaliou que a comunidade de investidores comprometidos com o PRI está crescendo no Brasil e já abrange mais de 105 organizações, independentemente de seu tamanho. “A Previ, um dos maiores fundos de pensão do Brasil, desempenha um papel significativo nesse movimento e desempenha um papel importante na compreensão do cenário brasileiro. O PRI está empenhado em expandir essa comunidade”, destacou.

Atkin também lembrou que este é um momento crucial para o investimento responsável, à medida que o PRI adota princípios de net zero. Trata-se de um caminho que exige uma mudança de paradigma.

Segundo ele, o tema avança no campo da autorregulação, sob a iniciativa do IFRS (International Financial Reporting Standards), que aborda as divulgações financeiras relacionadas às mudanças climáticas, e que são fundamentais para integrar as práticas ESG com informações financeiras em tempo real.

“Há apoio de governos, como o japonês, e várias regulamentações no setor bancário no Brasil. O PRI está comprometido em promover o desenvolvimento tanto no Brasil quanto globalmente”, pontuou.

Atkin destacou que todos têm responsabilidade nessa jornada, uma vez que a agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ainda requer esforços para ser alcançada. Também disse que o PRI realizou uma consulta global, que incluiu 40 discussões em todo o mundo para aprofundar as práticas de investimento responsável e de governança.

“O objetivo é medir o progresso da base de signatários e continuar trabalhando para promover políticas que permitam a expansão da comunidade de signatários. O PRI também oferece programas de educação e treinamento, além de eventos. O desenvolvimento sustentável requer a união de todos”, concluiu.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Insight session sobre agilidade estratégica abre a programação do segundo dia

A transformação das EFPC em operadores de planos empreendedores requer uma mudança na mentalidade dos líderes e stakeholders, assim como na cultura das organizações. Esse foi o mote da palestra “Habilidades Humanas para Agilidade Estratégica”, ministrada por Emanuel Gomes, expert em Estratégia e Inovação e diretor Acadêmico da Nova SBE (School of Business & Economics). A sessão abriu a programação oficial do segundo dia do 44º CBPP, que acontece de 18 a 20 de outubro no Expo Transamérica, em São Paulo.

Gomes contextualizou a situação atual, destacando a complexidade e a imprevisibilidade dos ambientes em que vivemos. Ele lembrou de como as organizações enfrentam fenômenos com impacto tanto regional quanto global, tornando desafiador prever o futuro e desenvolver estratégias de longo prazo para ganhar vantagem competitiva. O expert argumentou que, para se manterem competitivas e acompanharem o ritmo das mudanças, as grandes organizações e empresas precisam se tornar “ambidestras,” ou seja, ter a capacidade de lidar com os desafios do presente enquanto se preparam para o futuro.

“Pequenas empresas e startups têm mais agilidade de se adaptarem ao ambiente dinâmico. Sem ambidestria e habilidade estratégica, não há como ser competitivo e sobreviver”, destacou.

Ele também abordou o dilema entre o alinhamento e adaptação. O alinhamento se refere a manter o foco nas operações diárias, enquanto a adaptação envolve a exploração de novas ideias e oportunidades futuras. Para ele, a falta de equilíbrio entre essas duas abordagens pode resultar na perda de oportunidades e de competitividade.

Conviver com ambas as lógicas, alinhamento e adaptação, é um desafio diante de recursos escassos, mas é essencial para se manter relevante em um ambiente de constante mudança.

Princípios da agilidade estratégica

Gomes apresentou os três princípios fundamentais da Agilidade Estratégica.

O primeiro é a sensibilidade estratégica, que vai além do conhecimento estratégico e envolve a análise do ambiente, incluindo fatores macroeconômicos, socioculturais e tecnológicos, para compreender o que está acontecendo tanto interna como externamente. “Isso requer um processo participativo e a capacidade de perceber detalhes cruciais. No contexto da inovação, é essencial criar uma cultura de diálogo e buscar soluções em vez de provar quem está certo”, afirmou.

O segundo princípio é a unidade de liderança, que envolve olhar para a organização como um todo, em vez de se concentrar apenas em departamentos individuais e prioridades pessoais. “A falta de sensibilidade estratégica torna essa tarefa ainda mais desafiadora, e o diálogo com outras áreas e colegas pode fornecer uma compreensão mais profunda dos desafios”, pontuou.

O terceiro princípio é a fluidez de recursos, que ressalta a importância da colaboração, uma vez que nenhuma organização pode dominar sozinha todos os aspectos do negócio e do conhecimento, dada a complexidade e a rápida evolução dos mercados.

“Colaborar, tanto interna como externamente, é essencial para alcançar a ambidestria estratégica e a agilidade estratégica. O processo cria um propósito e um valor tremendo e assegura que o agora não ofusque o futuro”, concluiu.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

 

44º CBPP: Palestras técnicas do primeiro dia abordaram os temas relevantes para as EFPC

No primeiro dia do 44º CBPP, uma série de palestras técnicas abordaram tópicos relevantes para as EFPC. Foram realizadas 12 palestras técnicas, de um total de 28 programadas para os dois primeiros dias. Essas palestras proporcionaram a oportunidade para líderes e profissionais do setor se atualizarem sobre normas, cenário econômico, investimentos e melhores práticas no atendimento aos clientes.

A manhã começou com uma mesa-redonda na qual oito especialistas discutiram as principais mudanças no setor, especialmente relacionadas à Resolução Previc nº 23 Eduardo Lamers, Assessor da Superintendência Geral da Abrapp e especialista UniAbrapp, moderou o debate.

A mesa-redonda contou com os seguintes especialistas e palestrantes: Adriana Carvalho, Secretária Executiva do Colégio de Governança e Riscos da Abrapp; Alcinei Cardoso Rodrigues, Diretor de Normas da Previc; Édner Castilho, Secretário Executivo do Colégio de Investimentos da Abrapp; Geraldo Assis, Secretário Executivo do Colégio de Contabilidade da Abrapp/Ancep e especialista UniAbrapp; Luiz Fernando Brum, Secretário Executivo do Colégio de Assuntos Jurídicos da Abrapp; Raphael Barcelos de Faria, Secretário Executivo do Colégio de Planos Previdenciários da Abrapp; e Roberto Messina, Membro da Comissão Técnica Regional Sudoeste de Assuntos Jurídicos da Abrapp.

Outras palestras técnicas ao longo da manhã cobriram uma variedade de tópicos, desde oportunidades de investimento até questões econômicas e inclusão financeira global. Destacou-se a apresentação de Gabriela Santos e Jorge Simino, da J.P. Morgan Asset Management e da Vivest, respectivamente, sobre a diversificação internacional em 2024. Essa palestra foi moderada por Isabella Nunes, da J.P. Morgan Asset Management.

A manhã também incluiu discussões sobre o cenário macroeconômico e mudanças no Banco Central, explorando como investir em renda fixa e variável em 2024, lideradas por Alcindo Canto, Fabiano Zimmermann, Fabio Kanczuk e Ricardo Almeida, todos da ASA Investments.

As apresentações também abordaram a importância do crédito privado para infraestrutura para o casamento de ativos e passivos para os fundos de pensão. O tema foi abordado por Gustavo Cortes, Sócio e Gestor de Crédito da Vinci Partners e Marcelo Rabbat, Sócio e Head de Distribuição para Clientes Institucionais da Vinci Partners.

Em outra arena, os gestores da XP Investimentos Fausto Filho e Tulio Machado, trouxeram um panorama dos investimentos em infraestrutura no mercado brasileiro.

Quem também trouxe dados atualizados sobre a alocação das EFPC foi Carlos Garcia, Sócio-fundador da Itajubá Investimentos, que apresentou o resultado da pesquisa Raio X das EFPC – Abrapp 2023.

Já Frederico Mesnik, Cofundador e CEO da Trígono Capital e Yuhzô Breyer, Analista de Renda Variável da Trígono Capital falaram sobre Magic Formula, Prêmio de Liquidez e ineficiência de mercado nas small caps brasileiras na palestra “A importância da seleção de ativos na geração de alfa”.

As inovações tecnológicas também tiveram espaço ao longo da manhã, na palestra “Suas finanças na era digital”. Os diretores da Galapagos Capital, Diego Condado e Thomas Averbuck falaram sobre  PIX (Transação Digital), DREX (Real Digital) e TOKEN (Ativo Digital). O tema foi complementado com a palestra técnica “Investimento em criptoativos na previdência complementar”, proferida por Samir Kerbage, CIO, Chief Investment Officer da Hashdex.

A manhã do primeiro dia também contou com painéis sobre temas como diversidade e inclusão financeira. Beto Scretas, Consultor Sênior ICE (Instituto de Cidadania Empresarial) moderou o painel “Diversidade: o que este tema agrega às decisões de investimento”, que teve como palestrantes Jessica Silva Rios, Co-founder BlackWin (Black Women Investment Network) e Marcelo Billi, Superintendente de Sustentabilidade da Anbima.

Em outra arena, Robert van Dijk, CEO da Principal Financial Group do Brasil, encerrou a programação da manhã com a palestra sobre o Índice de Inclusão Financeira Global,  com os resultados do progresso em inclusão e segurança financeira nas economias globais.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Plenária destaca democratização do acesso à Previdência Complementar no Brasil

A democratização do acesso à previdência complementar fechada como caminho de solução para o contexto de baixa seguridade social foi o tema da plenária “Previdência (Complementar) para Todos” no primeiro dia do 44º CBPP, que acontece em 18, 19 e 20 de outubro no Expo Transamérica. O painel, que tratou do núcleo central do maior evento do setor, teve como palestrantes Adacir Reis, advogado, consultor e ex-secretário de Previdência Complementar; José Roberto Afonso, economista e doutor em Ciências Econômicas; e Ricardo Pena, Diretor-Superintendente da Previc.

José Roberto Afonso iniciou o painel com a apresentação de indicadores econômicos. Segundo ele, o investimento fixo, produtivo e em infraestrutura está baixo, e também os relacionados à sustentabilidade. O economista frisou, no entanto, que a falta de segurança social é a principal preocupação, especialmente em um contexto em que há mais trabalho e menos emprego. “É necessário providenciar previdência para todos, não apenas complementar, mas também básica.”

Na avaliação dele, esses desafios estão particularmente evidentes na era digital, acelerados pela Inteligência Artificial e em meio a duas grandes guerras. Afonso disse que o desafio é saber como será possível criar mais empregos e lidar com um cenário em que as posições de trabalho estão sendo eliminadas devido à automação.

“Também há uma diminuição no emprego devido à crescente opção pelo trabalho independente. Esses trabalhadores contribuem muito pouco ou nada, e parece que a ideia de que não se pode ficar desempregado está na raiz desse problema. É preciso pensar como organizar a seguridade social diante de transformações tão radicais”. Para o economista, as transformações não são apenas tecnológicas, mas também econômicas e sociais.

Na opinião dele, o Brasil precisa ter mais investimento para crescer, mas de forma diferente, ou seja, não apenas em quantidade, mas também em qualidade. “Cada vez mais os investimentos se concentram em ativos intangíveis, em detrimento da infraestrutura física, como portos e aeroportos. Além disso, os investimentos agora exigem mais do que apenas cumprir taxas atuariais; eles devem ter metas de lucro e compromissos com resultados ambientais, sociais e de governança. Não se trata apenas de gerar lucro a qualquer custo ou arrecadar e gastar de qualquer maneira. O setor de previdência precisa estar atento a essas mudanças e se adaptar a elas”, analisou.

Informalidade é desafio

 Um dos desafios para o crescimento do acesso à previdência complementar é a crescente taxa de informalidade no Brasil. “Quanto ao financiamento da previdência social, uma parte significativa é proveniente das contribuições arrecadadas pelo INSS, e os setores mais afetados pela introdução de práticas gerenciais modernas são aqueles que dependem mais das contribuições previdenciárias. No Brasil, durante a pandemia, os proprietários de negócios foram mais afetados do que os empregados. Mais da metade dos trabalhadores brasileiros (que não estão desempregados), não têm proteção trabalhista”, afirma.

Segundo ele, o segmento dos trabalhadores informais cresceu consideravelmente após a pandemia. Ele citou dados que mostram que de 3,4 milhões de empregos gerados nos últimos dois anos e meio no Brasil, apenas um estava formalizado. “Há um aumento no número de empresas e donos de negócios próprios. As deduções no Imposto de Renda para a previdência complementar têm diminuído, enquanto as despesas com saúde aumentaram. Menos de 1% do PIB é destinado à previdência complementar”, disse. Afonso estima que as contribuições à previdência complementar poderiam saltar de R$ 19 bilhões para R$ 252 bilhões se fosse utilizado o teto de dedução.

Longevidade e desigualdade: pontos de atenção

Em apresentação, Adacir Reis, advogado, consultor e ex-secretário de Previdência Complementar, lembrou que o envelhecimento da sociedade brasileira é uma realidade que não se pode ignorar. “O último censo revelou que hoje temos 33 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Em 2050, seremos 68 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Em cerca de duas décadas, essa população idosa dobrará. Isso nos coloca diante de novos desafios, especialmente no contexto de novas relações de trabalho”, avaliou.

Ele também destacou a pejotização, a flexibilização e os desafios que essas transformações trazem, além de mencionar a influência das novas tecnologias, como os aplicativos, a inteligência artificial e as mudanças climáticas. “Tudo isso ocorre em um Brasil marcado pela desigualdade social. Quando falamos de previdência complementar, devemos considerar a incapacidade de poupança, que é diretamente influenciada pela disparidade de renda em nosso país”, afirmou.

Outro ponto levantado por Reis foi a média salarial no Brasil, que é relativamente baixa. Segundo dados do censo, 95% da população ganha até R$ 5.000, e a maioria dos brasileiros depende do INSS. Ele disse que a classe média que tem capacidade de poupança não é tão grande e seus recursos são por bancos, instituições de investimento, empresas de previdência privada, seguradoras, cooperativas de crédito e fintechs. “Como, então, podemos promover a previdência complementar para todos?”, questionou.

Estoque e fluxo

Para Reis, promover a previdência complementar para todos requer uma abordagem equilibrada que valorize o estoque existente, busque inovações e ajustes regulatórios, envolva os sindicatos, simplifique a filiação, explore a monetização de dados e defenda um tratamento tributário adequado. Segundo ele, a previdência complementar é uma ferramenta valiosa para garantir a segurança financeira dos brasileiros, e é importante avançar nesse campo de maneira responsável e estratégica.

O consultor afirmou que é necessário distinguir entre o que já existe (estoque) e o que está por vir (fluxo). O estoque atual é formado por um grande volume de recursos e benefícios previdenciários que devem ser gerenciados com responsabilidade, considerando a volatilidade do cenário atual.

O fluxo representa a busca por uma nova previdência, que deve ser ampla e abrangente. “E essencial manter a responsabilidade sobre o estoque existente enquanto se avança com o fluxo. É importante também diferenciar entre planos de Benefício Definido, que geralmente são patrocinados por empresas estatais ou pelo governo, e planos mais flexíveis, com uma regulamentação específica. A previdência complementar do servidor público, por exemplo, deve ser uma exclusividade das EFPC”, ressaltou.

Reis também considera fundamental explorar os mecanismos já existentes, como o sistema de patrocínio, que evoluiu ao longo dos anos. Nesse contexto, os sindicatos e entidades sindicais desempenham um papel crucial ao incluir a previdência complementar nas negociações coletivas e acordos coletivos, não apenas como uma reação a problemas, mas como parte de uma abordagem propositiva.

“Além disso, as entidades de previdência devem considerar a monetização de dados, desde que autorizadas pelos titulares dessas informações. A discussão sobre tratamento tributário é essencial. A reforma tributária em debate oferece a oportunidade de revisitar questões como alíquotas zero para previdência complementar, desde que acompanhadas de condicionantes adequadas. No entanto, é importante proteger as conquistas já obtidas, como a isenção de Imposto de Renda sobre os ganhos dos planos de previdência complementar”, concluiu.

Adesão automática e papel do Estado

Reis também lembrou que outra medida relevante para o fomento seria tornar a filiação a planos previdenciários automática, desde que com autorização do titular. Na avaliação dele, isso simplificaria o processo de adesão e ampliaria a cobertura previdenciária.

 Ricardo Pena, Diretor-Superintendente da Previc também mencionou a adesão automática, como uma forma inclusiva de acesso. Em outros países, o mecanismo revolucionou a previdência privada, experiência que pode ser expandida no Brasil, já que hoje apenas é permitida a entidades de previdência fechada de entes federativos.

Pena também destacou o papel do Estado para o surgimento de inovações em previdência complementar. “Na realidade brasileira, observamos que existem três pilares principais nesse contexto: o pilar assistencial, o pilar obrigatório do regime geral e próprio, e o pilar facultativo da previdência privada”, afirmou.

Segundo Pena, o Estado tem um papel relevante em garantir a proteção social das pessoas. Isso ocorre através de transferências intergeracionais e da regulação do setor. Ele lembrou que a previdência complementar exerce um papel importante, pois permite que as pessoas acumulem uma poupança ao longo de suas vidas, visando uma aposentadoria mais segura. “O setor passa por desafios, especialmente em um contexto demográfico no qual há menos pessoas entrando no mercado de trabalho e mais pessoas se aposentando”.

Para ele, o papel do Estado é formular políticas que estejam alinhadas com o desenvolvimento social e econômico do país. Por isso, é importante estabelecer padrões mínimos de regulamentação e supervisão para evitar assimetrias de informação e riscos morais. Além disso, a transparência, o licenciamento e o fortalecimento da autarquia reguladora são cruciais para garantir a integridade e a proteção dos interesses dos participantes.

Pena concluiu explicando que a agenda do setor inclui a consolidação e simplificação das regulamentações, a revisão de decretos desatualizados, a melhoria das diretrizes de investimento e o acompanhamento de projetos de lei em andamento no Congresso.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Ação, planejamento e estratégia são as bases do jogo infinito da vida

A previdência complementar desempenhará um papel fundamental à medida que a sociedade brasileira envelhece e a longevidade se torna o novo normal. O lembrete foi de Leandro Karnal, historiador e doutor em História Social pela USP,  durante a apresentação de uma sessão magna no 44º CBPP, que ocorre no Expo Transamérica de 18 a 20 de outubro. Karnal instigou o público a adotar uma mentalidade estratégica, a se adaptar às mudanças e a aproveitar o poder do conhecimento para navegar com sucesso no jogo infinito da vida.

Pela primeira vez, o palestrante abordou um tópico que tem um impacto direto em sua vida: a previdência. Ele completou 60 anos em fevereiro e, de repente, percebeu que havia entrado na fila das prioridades, que tem se tornado a mais longa nos aeroportos.

Karnal começou sua palestra trazendo à tona uma história mitológica: a figura de Sibila Cumana, retratada por Michelangelo, que pediu a Apolo a vida eterna. Apolo concedeu seu desejo, e ela viveu por séculos, envelhecendo cada vez mais, até desejar a morte.

Karnal usou essa história para ilustrar como a longevidade pode ser um desafio, sendo muito triste quando não se tem um grupo. A vida social é um fator que ajuda a trazer significado em uma vida longa.

Ele destacou que, quando nasceu em 1963, o Brasil era um país jovem, mas agora está envelhecendo rapidamente, com uma expectativa de vida crescente. Por isso, é importante  redefinir a ideia de envelhecimento e o papel dos idosos na sociedade. Ele falou sobre como, hoje, a vida aos 60 anos não significa o fim, muitas vezes é apenas um novo começo.

“A mudança na estrutura demográfica do Brasil, com a base da pirâmide etária se tornando menor, traz aoprimeiro plano a previdência complementar. Para ter um envelhecimento com longevidade, estamos acordando para educação financeira, que nos fez falta na formação escolar”, completou

Desafios da longevidade

Karnal também discutiu a importância de enfrentar os desafios relacionados à morte cerebral e à manutenção de uma vida social significativa.

Ele encorajou o público a ser protagonista da própria vida, a se preparar para o futuro e a adotar uma mentalidade estratégica. Karnal destacou que o futuro é incerto e que a agilidade e a capacidade de adaptação são essenciais. Ele enfatizou a importância da ética e da resiliência no planejamento para o futuro.

Karnal também falou sobre a necessidade de se adaptar às novas tecnologias e à aprendizagem contínua, desafiando a ideia de que o que é novo é sempre bom e o que é antigo é sempre ruim. Ele incentivou o público a serem protagonistas de suas próprias vidas, a não culpar terceiros por seus fracassos e a buscar o conhecimento como uma ferramenta poderosa para moldar o futuro.

Esteja preparado para o mistério do futuro

Karnal lembrou de como as pessoas pensavam em manter o mesmo emprego até a aposentadoria no passado. Hoje, há uma epidemia da rotatividade nas novas gerações porque o futuro é incerto. “Quem será o próximo governante, como os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio serão resolvidos? Ninguém sabe. Como navegar por esse mundo? Com planejamento e estratégia”, explicou.

Exatamente porque é impossível saber o que o futuro reserva, é crucial ter uma estratégia. “Aqueles que são ágeis e dominam o inglês terão vantagem. Não sabemos como será o ano de 2026, mas aqueles que aprendem e não ficam presos ao passado terão mais sucesso. A expressão ‘no meu tempo’ é a frase de alguém que morreu em termos de estratégia. Você é o protagonista da sua vida, não dependa dos outros, do Estado ou do Governo, mesmo que eles afetem sua vida. Concentre-se em pensar no que você deve fazer, não no que os outros farão”, alertou o historiador.

Karnal também recomendou evitar o pensamento mágico. “Se quiser dinheiro, pense em quanto pode investir do seu próprio dinheiro para o futuro, no longo prazo. Não adianta usar uma roupa de baixo amarela no Ano Novo. Não acredite que seu futuro esteja ligado a comer lentilhas”, disse.

Como as pessoas diferentes, em virtudes e defeitos, também precisam trabalhar o autoconhecimento e o planejamento para o futuro. “Quanto mais medidas você toma, mais reduz o imprevisível e do futuro. Por isso, a ética é o meu guia, um dos maiores investimentos para o futuro. Se fizer o que é correto, prevendo o que pode ser previsto, conseguimos ir mais longe. A ética é a chance matemática do seu sucesso”, ressaltou.

Além de estratégia, planejamento, ética e sensibilidade, será preciso aprender a lidar com a inteligência artificial. “Os humanos que souberem lidar com a inteligência artificial substituirão aqueles que não souberem. Devemos estar dispostos a aprender ao longo de toda a vida”, disse.

O historiador terminou a apresentação com a definição da palavra previdente. “É ser estratégico. Não sei quanto tempo vou viver, mas é prudente supor que será por bastante tempo. Não sou eterno, mas é sensato pensar que minha capacidade mental e energia física diminuirão. Se você pensar no verdadeiro significado da palavra previdente, é preciso tomar medidas para a vida”, concluiu.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Palestra técnica explora investimentos em criptoativos pelas EFPC

As teses de investimento na emergente classe de criptoativos foram abordadas durante a palestra técnica “Investimentos em Criptoativos na Previdência Complementar”, apresentada por Samir Kerbage, CIO Global da gestora Hashdex, no 44º CBPP, realizado no Expo Transamérica nos dias 18, 19 e 20 de outubro. De acordo com Kerbage, os criptoativos estão ganhando destaque como parte de uma estratégia de diversificação nas carteiras de investidores institucionais, especialmente com o aumento da regulamentação por meio da CMN 4.994, que permite investimentos por meio de ETFs listados no exterior para EFPC; e da CVM 175, que estabelece limites para alocação em criptoativos.

Kerbage começou a apresentação contextualizando o estágio de maturação dessa classe de ativos. Embora, por um tempo, os criptoativos tenham sido associados a notícias negativas, como seu uso indevido em esquemas de pirâmides financeiras ou por aqueles que buscavam evitar a supervisão estatal, a credibilidade está sendo restaurada à medida que grandes empresas e investidores institucionais adotam essa classe de ativos.

Segundo o CIO, as ondas tecnológicas evoluem em fases, e o momento atual representa uma transformação digital que teve início com a invenção da internet. “Desde a década de 80, temos testemunhado novas formas de fazer negócios que geram valor para a sociedade. A tecnologia blockchain representa uma onda disruptiva que descentraliza a confiança, permitindo o registro de propriedades sem a necessidade de cartórios. O Bitcoin foi a primeira proposta para permitir um meio de pagamento 100% digital, sem depender de intermediários ou bancos. O próprio Banco Central criou o DREX que, por meio da tecnologia blockchain, permite a tokenização de ativos financeiros e contratos, reduzindo a necessidade de cartórios. Essa tecnologia veio para ficar”, destacou.

Ele lembrou que a maioria das instituições financeiras está explorando a tokenização, como por exemplo a BlackRock. Kerbage destacou que o momento é de transição e o ambiente para criptoativos hoje é semelhante ao de 1998 para a internet, quando poucas pessoas tinham acesso. “Daqui a 10 ou 20 anos o criptoativo fará parte da vida cotidiana, como a internet faz hoje. Olharemos para trás e veremos como dependíamos de papel e carimbos de cartório. Tudo será substituído por contratos inteligentes e tokenização”, afirmou.

Segundo ele, no ano passado, o investimento de fundos de venture capital em blockchain foi de US$ 26 bilhões, ante a alocação do setor neste tipo de tecnologia de US$ 5 bilhões em 2018. “O investimento está crescendo, e estamos caminhando de uma fase de tecnologia experimental para a prática, com o Brasil se destacando como líder com o Real Digital”, pontuou.

O CIO também lembrou que a regulamentação está se consolidando no mundo, pelo Parlamento Europeu no ano passado e no Brasil neste ano. “No Brasil, a CVM 175 trouxe mais clareza, classificando os criptoativos como ativos financeiros, com um limite de alocação para fundos”.

Nova geração impulsiona a classe

 O CIO da Hashdex disse que, devido ao tamanho do mercado, há espaço para o crescimento exponencial dos criptoativos, impulsionado pelas novas gerações. A estimativa é que nos próximos 25 anos, US$ 68 trilhões de dólares nos Estados Unidos mudarão de mãos, passando dos “baby boomers” para as gerações X e millennials, que consideram natural investir em criptoativos, ativos digitais tokenizados e blockchain.

Ele citou um estudo da corretora Charles Schwab, que mostra que os millennials alocam mais em bitcoin do que os “baby boomers”. O fenômeno do shift geracional está em andamento, com preferências de investimento em mudança, o que traz sentido para a alocação em criptoativos.

“No Brasil, um estudo da ANBIMA revelou que a alocação do público na faixa etária de 25 anos é de 7%. Essa geração já entende a importância da alocação estratégica, e é ela que impulsionará a indústria de previdência privada complementar. Os gestores das EFPC devem considerar isso ao oferecer planos de previdência para os jovens”, alerta.

Perspectivas para o bitcoin

Em relação ao timing do mercado, reforçou que tanto a melhoria no ambiente regulatório quanto a mudança geracional trazem boas perspectivas para o bitcoin.

“O bitcoin passou por um período de queda, mas em 2021 houve uma recuperação de 60%. Para os próximos anos, há um potencial de crescimento significativo. No caso do bitcoin, a cada quatro anos ocorre um halving, o que impulsiona ciclos de valorização seguidos por altas taxas de inflação. Em 2016, ocorreu um ciclo de valorização, seguido por outro em 2021. No próximo ano, teremos um novo halving do bitcoin. Se a oferta diminuir e a demanda permanecer constante, isso sustentará a tese de que o bitcoin é uma reserva de valor. Há motivos para acreditar que a demanda continuará a crescer nos próximos anos, à medida que a oferta diminuir”, destacou.

Ele prevê potencial de valorização significativa da ordem de 300% nos próximos 24 meses. Kerbage afirmou que este é o momento para os investidores institucionais entrarem no mercado de criptoativos, com um horizonte de longo prazo, de 5 a 10 anos. “Os criptoativos estão abaixo do seu valor justo de longo prazo e tem um potencial de crescimento de 130%, de acordo com a média histórica”, afirmou.

Volatilidade: dose define se cripto é remédio ou veneno

 Ele também reforçou que os criptoativos são ativos de alto risco, com volatilidade entre 80% e 100% ao ano. Eles são frequentemente os melhores ou piores ativos de cada ano, sem um meio-termo. Para os próximos 24 meses, a perspectiva é positiva, com um comportamento de ciclo diferente do observado em outros ativos.

O CIO explicou que um fator importante é a descorrelação em relação a outros ativos brasileiros. A maioria dos ativos tem uma alta correlação, mas o bitcoin possui uma correlação baixa em relação a todos os outros ativos.

“Alocar 1% em criptoativos na carteira já traz uma relação risco-retorno favorável, com um índice de Sharpe que aumenta de 0,42 em uma carteira sem criptoativos para 0,53, mantendo uma volatilidade constante. À medida que a alocação aumenta, o Sharpe melhora e a volatilidade sobe. Por isso, é essencial considerar o impacto na carteira de investimentos, pois a diferença entre o remédio e o veneno está na dose”, reforçou.

O palestrante apresentou uma carteira consolidada da Abrapp, que demonstrou um aumento no índice de Sharpe com a alocação de 1% em criptoativos. A simulação mostrou um incremento marginal na volatilidade, melhorando a carteira sem aumentar o risco. “Mesmo para carteiras conservadoras, com baixa exposição a ações e investimentos no exterior, a inclusão de criptoativos é relevante.”

Ele disse que para investir em criptoativos, há opções de gestão passiva, como os ETFs e fundos de gestão ativa. Os ETFs são listados em bolsa, e oferecem diversificação em termos de custos e transparência, além de serem regulamentados pela CVM. A gestora Hashdex possui mais de 205 mil investidores e foi a responsável por lançar o primeiro ETF do segmento, o Hash11. Além disso, existem fundos de venture capital especializados em criptoativos, mas é importante considerar a custódia.

“Os ETFs são a opção mais conhecida e têm várias camadas de liquidez, incluindo formadores de mercado. De qualquer maneira, é importante contar com gestão profissional e evitar o investimento diretamente em criptoativo, em razão dos cuidados necessários com a custódia de ativos digitais, que envolvem riscos operacionais significativos”, concluiu.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.

Itajubá lança Plano Família durante o 44º CBPP

O Itajubá Fundo Multipatrocinado, que atualmente conta com 66 mil participantes e R$ 3,9 bilhões de patrimônio sob gestão, apresentará uma novidade durante o 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada da Abrapp, que acontece nos dias 18, 19 e 20 de outubro, em São Paulo: o Plano Família IFM de previdência complementar.

O novo plano será destinado a todos os participantes e seus dependentes de até quarto grau. A estratégia adotada pelo Itajubá Fundo Multipatrocinado envolveu uma parceria com planos previamente aprovados pela Abrapp, tornando o processo desde a concepção até a aprovação mais ágil e eficaz.

“Optamos por lançar um plano que não se limite apenas à acumulação, mas também permita a contratação de risco. A escolha de um plano associado à Abrapp proporcionou rapidez e eficiência”, afirma Roberto Chateaubriand Filho, Diretor Superintendente do IFM (foto).

A expectativa é que o Plano Família alcance 1,5 mil participantes e patrimônio de R$ 40 milhões em seu primeiro ano de operação. O plano está atualmente em fase de implementação operacional e sistêmica, com a própria IAP (Itajubá Administração Previdenciária) atuando como patrocinadora-piloto.

“Em seguida, concentraremos nossos esforços nos processos de portabilidade e na atração de novos patrocinadores e participantes para o IFM, uma vez que o Plano Família se destaca pela eficiência e competitividade”, acrescenta Chateaubriand.

O diretor destaca que o produto passou por várias discussões estratégicas, com um enfoque claro nos aspectos de fomento, alcance e eficiência operacional. Com base nesses princípios, serão disponibilizadas opções de investimento, com três perfis iniciais (conservador, moderado e arrojado) que consideram o ciclo de vida de cada participante. O Plano Família está preparado para receber novos planos e portabilidades, sejam eles corporativos ou Instituídos.

“Este é um plano de previdência complementar competitivo, alinhado com o propósito da IAP, que visa promover a poupança a longo prazo e sustentabilidade financeira. Após a fase piloto com o plano da IAP, iniciaremos a divulgação através de canais eletrônicos e de distribuição, com foco na educação financeira”, conclui Chateaubriand.

O 44º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Asa Investments; BB Asset; BNP Paribas Asset Management; Itajubá Investimentos; Sinqia. Patrocínio Ouro: Aon; Bradesco; BV Asset; Galapagos Capital; Genial Investimentos; Itaú; MAG; Safra; Santander Asset Management; Spectra Investments; SulAmérica Investimentos; XP. Patrocínio Prata: Aditus; Alaska; Anbima; Principal Claritas; Constância Investimentos; Maps + Data A; GTIS Partners; Hashdex; JP.Morgan Asset Management; NAVI; Neo; PFM Consultoria e Sistemas; Trígono Capital; Velt Partners; Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Apoena; BlackRock; Capitânia Investimentos; Carbyne Investimentos; Fator; Fram Capital; Franklin Templeton; Hectare Capital; HMC Capital; Inter; Investira; Mapfre Investimentos; Market Axess; Marsche; Mercer; Mestra Informática; Mirae Asset; Polo Capital Management; PRP Soluções Contábeis; RJI Investimentos; Schroders; Teva Indices; Trust Solutions; uFund.