45º CBPP: Nova longevidade requer reinvenção do conceito de aposentadoria

Com uma sociedade demograficamente mais longeva, é preciso que as pessoas adotem uma nova mentalidade e estilo de vida, diferentes dos propagados pela aposentadoria tradicional. Os insights nessa direção foram abordados por Ricardo Oliveira Neves, Consultor e Autor do livro “A Nova Longevidade: Reinventando a Aposentadoria”, tema de sua palestra no 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Este é o maior evento mundial do setor de previdência privada.

O painel foi moderado por Marco Aurélio da Cunha Monteiro Viana, Diretor de Seguridade da Petros, que destacou a importância do tema para os fundos de pensão. Ele também disse que a entidade está criando uma universidade corporativa para trazer esse conhecimento, tanto para quem está na jornada de acumulação de capital para a aposentadoria, quanto para aqueles que se preparam para a vida pós-emprego.

Neves contextualizou que o envelhecimento tende a ser postergado para os 80 anos – e não mais aos 60 anos. Com isso, a idade dos 50 anos passa a ser o ponto de entrada da segunda metade da vida adulta, em uma referência a uma nova adolescência, que requer um processo de redefinição da carreira e da própria vida.

Ele explorou como essa mudança de mentalidade está transformando o trabalho, a educação e os estilos de vida na perspectiva da nova longevidade, na qual a aposentadoria vai se transformar em um novo projeto de vida no lugar de ser o último capítulo.

“Viver até os 100 anos é uma realidade tácita, que começa a se tornar explícita”, afirmou. Neves compartilhou sua própria experiência e dados de uma pesquisa que revela uma verdade inconveniente sobre a aposentadoria: ela não faz bem à saúde e acelera o envelhecimento mais do que o processo natural.

Sua pesquisa, baseada em estudos com pessoas da geração baby boomers, revela que a aposentadoria passa por quatro fases: a primeira é a da liberdade e férias, que é seguida a uma segunda fase de perdas – de identidade, de propósito, de relacionamentos e de prestígio. Os efeitos negativos passam pelos “Ds”, como depressão, declínio ou até divórcio.

“Muitos aposentados ficam estagnados nesta fase, enquanto alguns conseguem se reinventar, passando para a terceira fase, que é a de experimentação, com novos hobbies ou cursos. A quarta fase é atingida por poucos: a fase da descoberta de um novo propósito, que traz a verdadeira felicidade”, explicou.

O palestrante também explicou que o cérebro continua capaz de se reconfigurar e de aprender coisas novas mesmo em idades avançadas. Disse que isso gera um “recabeamento” e aumenta a vitalidade cognitiva. Por isso, ele recomendou a importância de algumas atitudes diante do envelhecimento: “Ser positivo e engajado em novos aprendizados é fundamental para manter a cognição saudável e viver com mais felicidade.”

Durante a palestra, também explorou as implicações econômicas da longevidade, como o impacto nas empresas e nas políticas de aposentadoria. Neves mencionou que, enquanto nos Estados Unidos uma pessoa é considerada “velha” para ser contratada aos 58 anos, a ciência e a demografia mostram que a expectativa de vida está aumentando, e muitos precisarão trabalhar até os 70 ou 80 anos. Exemplos de artistas como Mick Jagger e Madonna, que continuam ativos após os 60, ilustram essa realidade.

À frente  da Organização Não-Governamental (ONG) 50Plus Chapter, Neves terminou a palestra com uma reflexão sobre como a nova longevidade exige uma transformação no modo como se encara a vida, o trabalho e a aposentadoria, e convidou todos a repensarem suas perspectivas e se prepararem para um futuro mais longo e ativo.

Sobre o 45º CBPP – Realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o congresso conta com uma rica programação, trazendo temas, palestras e provocações que visam despertar ideias inovadoras e ajudar a superar os desafios do mercado na atualidade.

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O 45º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Evertec + Sinquia, Itajubá Investimentos AI. Patrocínio Ouro: Aditus, Aon, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset Management, Galápagos Capital, Genial Investimentos, HMC Capital, Itaú Investidores Institucionais, MAG Seguros, Safra, Santander Asset Management, Spectra Investments, SulAmérica Investimentos, XP. Patrocínio Prata: ASA, AZ Quest, Fator Seguradora, Mapfre Investimentos, MarketAxess, Matera, Navi Capital, PFM Consultoria e Sistemas, Principal Asset Management, Trígono Capital, Velt Partners, Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Anbima, Apoena, Carbyne Investimentos, Consepro, Constância Investimentos, Maps + Data A, Fram Capital, HSI, Inter, Investira, Marsche, Mestra Informática, Mirae Asset, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital Management, Porto Asset, PRI, PRP Soluções Contábeis, Real Investor, Rev Corretora de Seguros, RJI Investimentos, Tivio Capital, Wedan.

45º CBPP: Mitigação de riscos climáticos faz parte do dever fiduciário das EFPCs

Mudanças climáticas, desigualdades sociais e falta de diversidade nas empresas já impactam diretamente o portfólio de investidores no mundo todo. No caso de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), o desafio é contribuir ativamente para que os objetivos de desenvolvimento sustentável sejam cumpridos dentro das organizações nas quais investe. O assunto foi abordado durante palestra técnica desta quinta-feira, 17 de outubro, realizada no 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). O maior evento mundial do setor tem sua realização nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

“Tendências Globais do Investimento Responsável e o Papel do Brasil no Ecossistema Global das Finanças Sustentáveis” foi tema da palestra, que trouxe representantes da organização Principles for Responsible Investment (PRI) para colocar os desafios e oportunidades em torno da sustentabilidade. Cláudio Antônio Gonçalves, Diretor de Investimentos da Previ, mediou o painel.

“Sabemos que os riscos climáticos são sistêmicos. Seria temerário para um participante de fundo de pensão se submeter a esse risco e o fundo ficar inerte”, disse Marcelo Seraphim, Head de Ecossistemas de Investimento Responsável do PRI no Brasil. Ele reforça que a mitigação desse risco faz parte do dever fiduciário dos fundos. E ao redor do mundo, já há investidores buscando aplicar recursos em projetos sustentáveis no Brasil.

Ele contou que no evento PRI in Person, realizado este ano em Toronto, no Canadá, um palestrante brasileiro conseguiu levar um pouco da realidade local para uma comunidade de investidores internacionais mostrando que, apesar de o país ter problemas de sustentabilidade, também há muitas soluções baseadas na natureza, como sistemas agroflorestais, agricultura regenerativa, etc.

“Para isso acontecer, precisamos de capital, e me surpreendeu o apetite que o investidor, em especial canadense, tem para investir nessas soluções”, relatou Seraphim. “O Brasil tem muita coisa para avançar e muito a mostrar para o mundo se considerarmos a nossa oportunidades”, pontuou.

Na sua visão, esse influxo de capital no Brasil está prestes a acontecer, o que deve aumentar a oferta de produtos sustentáveis. “As EFPC terão mais oportunidade de mitigar riscos em seu portfólio”, disse. Ele também citou a participação do governo canadense nessa agenda, o que deixa claro que a participação de todos os stakeholders é importante, citando que há interesse da Previc para avançar nessa regulação.

Divulgação e transparência – Ainda que os investidores tenham grande responsabilidade no sentido de cobrar das empresas investidas maior engajamento nas causas ambientes, sociais, de governança e integridade, há ainda uma lacuna grande a ser preenchida para que esse trabalho seja efetivado de forma segura: a da divulgação de dados e métricas sobre o tema.

Lindsey Walton, Diretora das Américas do PRI, destacou que a organização planeja, em 2025, encaminhar aos seus signatários um modelo de relatórios fundacionais, algo mais enxuto em relação ao atual arcabouço legal, como um mecanismo de responsabilização que tem por objetivo basicamente obter dados comparáveis, mas ao mesmo tempo reduzir ou minimizar o ônus de relatórios obrigatórios no PRI.

“Também teremos uma via de progressão voluntária no início”, disse, explicando que ainda que alguns signatários façam todo o trabalho de relatório, passando pelo mínimo de requisitos ou até fazendo um trabalho excepcional, há muitos que não avançam. “Então, queremos fazer o foco incidir mais nas vias de progressão e avanço, de modo a assegurar que possamos limitar o ônus da relatoria”.

O relatório deve conter a trajetória de incorporação de fatores ESG, medindo, por exemplo, no caso da sustentabilidade, as emissões de carbono e os efeitos que os seus investimentos têm sobre a sociedade e sobre o meio ambiente. Também tem possibilidade do investidor moldar os impactos, por exemplo, da falta de mulheres nos conselhos de administração. “A ideia é adotar uma abordagem que seja mais adequada para os dez maiores signatários em termos de escala e perfil”, explicou Walton.

“Temos 350 signatários e muitas relações com as partes interessadas. Se conseguirmos reunir todos juntos, será possível aprender com os pares e também ter contato com outros órgãos organizadores, como o PRI e congêneres, e remar nesse mesmo barco à frente e, portanto, chegar ao destino mais rapidamente”, completou.

Dentro desse movimento Walton disse que o PRI promove iniciativas de colaboração em termos da agenda de clima, direitos humanos e biodiversidade. “Quando examinamos iniciativas de colaboração, estamos considerando como reunir os investimentos e os investidores para falar com a mesma voz, em uníssono”.

Ela pontuou que o Brasil tem um perfil ainda mais amplo, junto a outros países da América Latina, atraindo o mundo para trazer o seu capital às economias de mercados emergentes. Nesse sentido, o PRI realizará seu próximo evento, em novembro de 2025, na cidade de São Paulo. “Convido a todos a pensarem sobre o que faremos até essa data, quando o mundo inteiro virá ao Brasil e quer ver o que está acontecendo aqui desde já”, disse Walton.

Sobre o 45º CBPP – Realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o congresso conta com uma rica programação, trazendo temas, palestras e provocações que visam despertar ideias inovadoras e ajudar a superar os desafios do mercado na atualidade.

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45º CBPP: Aumento da longevidade e inovação tecnológica abrem oportunidades para investimentos em AgeTechs

A palestra técnica “AgeTechs: Inovação e Tecnologia para Gerar Conveniência e Qualidade de Vida para Consumidores 60+” foi realizada na manhã desta quinta-feira, (17/10) como parte da programação do 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). A apresentação abordou o universo das AgeTechs, que ainda é pouco desenvolvido no Brasil, explorando como essas tecnologias estão contribuindo para a evolução da vida das pessoas.

“Precisamos dialogar sobre as dificuldades daquelas pessoas que possuem mais de 60 anos. As iniciativas criadas pelas AgeTechs, que se preocupam em desenvolver e adaptar produtos que melhorem a qualidade de vida no envelhecimento, vão ajudar muito no futuro”, disse o moderador João Marcelo Torres, Diretor de Riscos, Finanças e Tecnologia da Petros.

A palestra foi conduzida por Glauco Milhomem, Diretor de TI e Operações da Quanta Previdência e Especialista da UniAbrapp. Ele iniciou a apresentação trazendo um dado da ONU de que, até 2050, a população global com mais de 60 anos vai dobrar, chegando a 2,1 bilhões. No Brasil, esse número vai bater 73 milhões.

O especialista apontou que o crescimento da longevidade está criando uma demanda gigante por serviços de saúde e cuidados específicos. Tendo em vista que a maioria dos idosos preferem envelhecer na “Aging in place”, ou seja, na sua própria casa ou comunidade, a tecnologia pode ajudar a superar desafios e complementar o cuidado humano.

Glauco ressaltou que a adoção de soluções tecnológicas adaptadas às necessidades das pessoas com mais de 60 anos melhora significativamente a qualidade de vida. Com isso, o setor de AgeTech oferece inúmeras oportunidades para empreendedores que desejam desenvolver inovações que atendam essa demanda. Ao criar soluções inovadoras e adaptar às necessidades específicas desse público, as empresas poderão se posicionar como líderes em um mercado em expansão.

“Falando em oportunidade de empreendimentos, alguns passos precisam ser seguidos nesse processo, não apenas por AgeTechs, mas por qualquer organização que queira se desenvolver. Um dos principais passos é a realização de uma pesquisa para entender as necessidades específicas desse grupo e identificar lacunas no mercado”.

Outros pontos comentados foram a criação de soluções tecnológicas intuitivas e adaptadas, com foco em usabilidade e acessibilidade. Ele também destacou como fundamental envolver esse público no processo, realizando testes e coletando feedback. A colaboração com outras startups e organizações também traz benefícios ao ampliar o alcance e impacto da solução. Ainda é preciso oferecer recursos educacionais e suporte para ajudar os idosos a adotarem e utilizarem suas tecnologias de forma eficaz.

“Temos milhares de AgeTechs mundo afora, mas aqui no Brasil não. Essa é uma grande oportunidade para as entidades fechadas. Para essas pessoas poderem viabilizar esse bem estar em tecnologia será preciso renda. Então, imagina quando pagarmos o benefício também dizermos como o participante pode tornar a vida dele mais fácil. São duas coisas que estão conectadas”, completou.

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45º CBPP: Vexty apresenta cases inovadores de fomento, gestão e educação no Espaço Boas Práticas

Com ampla programação, o Espaço Boas Práticas do 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) deu continuidade às apresentações de cases de sucesso das associadas da Abrapp nesta quinta-feira (17/10). Uma das entidades que participou da programação do espaço nesta manhã foi a Vexty com três experiências relacionadas ao fomento dos planos, gestão de arrecadação e educação financeira voltada aos participantes.

O Diretor de Relacionamento, Seguridade e Tecnologia da Vexty, Cristiano Verardo, e a Gerente de Relacionamento, Rejane Diekmann, abriram a série de apresentações com a palestra “Representa Vexty: Lugar de Fala para o Público Jovem no Dia a Dia da entidade”. 

Eles explicaram que a iniciativa foi implantada com o objetivo de aproximar o público jovem do dia a dia da entidade. Por meio de encontros ordinários mensais com um grupo de 14 jovens entre 20 e 30 anos, representando as principais patrocinadoras, foi incentivado a compartilhar durante 12 meses o olhar e a percepção desta geração com a liderança por meio da avaliação de projetos, iniciativas de comunicação, entre outros tópicos. 

O Representa Vexty tem o objetivo de trazer o programa ‘Previdência é Coisa de Jovem’ para dentro do dia a dia da entidade”, disse Cristiano. Ele indicou que na próxima edição do programa da  Vexty devem ser chamados pessoas ainda mais jovens que aqueles que participaram deste primeiro grupo. 

Como contrapartida para os jovens, a liderança da Vexty ofereceu conhecimentos relevantes sobre previdência, educação financeira e planejamento de carreira. “O Representa Vexty foi a maneira encontrada pela Vexty de dar realidade ao conceito de solidariedade intergeracional proposto pela ONU durante a celebração do dia internacional da juventude ocorrida em 2022. Entendemos que a interação entre conhecimentos e experiências entre as gerações engrandece as ações da Entidade, aproxima suas iniciativas e traz diversidade para continuar cumprindo nossa Razão de Existir” afirmou Rejane.

Arrecadação para multipatrocinados – O segundo case apresentado pela Vexty no Espaço Boas Práticas abordou o tema “Eficiência e Agilidade no Processo de Arrecadação para Planos Multipatrocinados: Web Patrocinadora”, com as exposições de Daniela Félix, Gerente de Seguridade da Vexty, e Renata Del Giudice, Analista Pleno de Seguridade da Vexty.

Daniela explicou que foi realizada uma migração de sistema em 2017, mas que logo após, foi verificado que a linguagem de programação já não era mais adequada para o dia a dia. Foi então que se decidiu pelo desenvolvimento de outro sistema que culminou com a implantação da “Nova Web Patrocinadora”, que seguiu os padrões de segurança dos dados da LGPD. “Buscamos aprimorar a eficiência com processos ágeis, credibilidade e a utilização de ferramentas que evitem erros. Para isso, precisamos de inovação. Tudo isso gera valor para a entidade, patrocinadoras e participantes”, comentou a Gerente de Seguridade.

Um ponto importante foram as reuniões e conversas com o fornecedor para explicar o que a entidade precisava. As especificações e o cronograma foram detalhados em um documento. Outro ponto central foram as homologações, que foram detalhadas na apresentação pela Renata Del Giudice, destacando a importância dos testes de cada ferramenta.

Bem-Estar Financeiro – O terceiro case da Vexty trouxe o tema da “Jornada do Bem-Estar Financeiro”, novamente com Rejane Dieckmann e Cristiano Verardo

“Tentar despertar em nossos participantes a importância de uma boa gestão financeira hoje, para uma acumulação prudente, garantindo qualidade de vida e bem-estar amanhã, é nossa missão.” afirmou Cristiano. Ele explicou que a partir do planejamento estratégico da entidade, foi confirmada a necessidade de aprimoramento das ações em educação financeira e previdenciária. Diante disso, foi proposta como meta para 2024 o desenvolvimento e ampliação de um programa de educação voltado ao público da fundação e patrocinadoras.

“A Vexty está completando 30 anos e para comemorar essa data tão importante, resolvemos dar um presente aos participantes que é o programa de educação financeira e previdenciária”, comentou o Diretor da Vexty.

Rejane comentou qual foi a opção escolhida para implementar o programa voltado aos participantes. “Buscamos a metodologia do Cascade Choices para nos apoiar na especificação dos objetivos e aspirações, como aumento da percepção de valor agregado da entidade, oferta de solução útil, eficaz, eficiente, completa e verdadeira em educação financeira e previdenciária’. Desta maneira, estaremos contribuindo diretamente para a ‘conquista de qualidade de vida e bem estar hoje e amanhã’ e para boas tomadas de decisão”, disse Rejane. 

O programa conta com assinatura de um ano, para acesso completo e gratuito à plataforma de planejamento financeiro da SuperRico, programa do consultor e mestre em Finanças Gustavo Cerbasi, com ferramentas para sua organização, diversos cursos e treinamentos nas trilhas de conhecimento e mais: consultoria individual ilimitada de planejadores financeiros profissionais. Ela comenta que a saúde financeira, assim como saúde física e emocional, precisa de especialistas capacitados para tratar do assunto.

  

45º CBPP: Pesquisa Salarial e Selo de Engajamento são iniciativas da Abrapp que geram valor para as associadas

A combinação de duas importantes iniciativas da Abrapp, a Pesquisa Salarial e o Selo de Engajamento, foram temas no início da manhã de hoje, segundo dia do 45º CBPP, de apresentação que deixou mais uma vez provada a importância de ambas.

 De um  lado, Simone Castelão, Coordenadora do Comitê Nacional de Gestão de Pessoas e Gerente Administrativa da Fundação Eletros, atuando como moderadora da palestra técnica, lembrou que “ cuidar da remuneração é fundamental, uma vez que não adianta ter a melhor técnica se falta investimento nas pessoas”. 

Já o expositor Giovani Buchelt, Fundador e CEO da Numera, empresa parceira da Abrapp nas iniciativas, mostrou com números que entidades que cuidam melhor do ambiente de trabalho só têm a ganhar com isso. A verdade é que as pesquisas da Abrapp apenas reforçam o que dizem os levantamentos internacionais, mostrou Buchelt. 

Resumindo, fica ainda mais claro que a combinação de política salarial e adoção de ações de engajamento podem de fato fortalecer a cultura organizacional e impulsionar os resultados, sendo que nisso tudo a Associação tem o imenso mérito de com isso fornecer medidas para estudos que lidam em geral com a carência de métricas. E faz isso sem onerar as associadas.

 Ambiente de pertencimento – As EFPCs que estão entre as 25 que mais engajam os seus colaboradores, informou Buchelt, estão 13% acima das demais nesse quesito, em matéria de conseguirem criar um ambiente reconhecido por seus funcionários como de “pertencimento”. O mesmo grupo de entidades está 22% acima das demais EFPCs no fornecimento de ferramentas aos seus colaboradores, na manifestação de preocupação com o bem estar e progressão do funcionário.

Nessas 25 entidades fechadas que se diferenciam por cuidarem melhor de seus recursos humanos o que se observa são lideranças que fornecem habitualmente feedbacks, geram  confiança, promovem valores e práticas justas e fornecem suporte para para que colaboradores se desenvolvam.

Fazendo isso, as Top 25 promovem um estado mental positivo de investimento de energia e esforço laboral em atividades com as quais o colaborador, em primeiro lugar se identifica, e em função disso se realiza profissionalmente e sente prazer em executar.

Dessa forma a previdência complementar fechada repete o que as pesquisas detectam no ambiente corporativo.  Levantamentos recentes, apresentados por Buchelt, mostram que as empresas que se destacam por conseguir maior engajamento de seus funcionários são 23% mais lucrativas e 18% mais produtivas, além de nelas se observar  81% menos absenteísmo e turnover 43% menor.

Sobre o 45º CBPP – Realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o congresso conta com uma rica programação, trazendo temas, palestras e provocações que visam despertar ideias inovadoras e ajudar a superar os desafios do mercado na atualidade.

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45º CBPP: Serviços compartilhados de inteligência de dados e saúde fortalecem EFPCs

O uso de serviços compartilhados é a solução mais eficiente dentro da vida associativa, e as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) já podem usufruir disso como associadas da Abrapp. Com soluções de inteligência de dados e saúde, a associação tem feito parcerias que visam fortalecer o segmento. O tema foi abordado em palestra técnica realizada na manhã desta quinta-feira, 17 de outubro, durante o 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). O maior evento mundial do setor tem sua realização nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. 

A palestra apresentou duas soluções que exemplificam os benefícios da associação: o ProvaVIVA, uma ferramenta de inteligência de dados que realiza monitoramento de vida promovendo uma gestão de passivos mais segura; e a VidaClass, plataforma online que oferece acesso a soluções na área da saúde, beneficiando tanto colaboradores quanto participantes das entidades.

Após um ano de parceria com a Abrapp, a DXON, desenvolvedora do ProvaVIVA, colhe frutos do aprendizado que teve para personalizar seu produto especialmente para o segmento de previdência complementar. O CEO da empresa, José Eduardo Rangel, destacou que cerca de 50 entidades estão usando a solução, e que já estão sendo trabalhadas novos features focados nos segmentos.

“O produto foi criado junto ao time da Abrapp para atender as necessidades das EFPC. Utilizamos em torno de 600 variáveis com milhões de linhas diferentes para modelar o ProvaVIVA, que tem o objetivo de analisar a mortalidade da base de participantes e assistidos das entidades”, destacou Rangel.

Além disso, são disponibilizadas três versões do produto que podem ser aderentes às necessidades de cada entidade, disse. “Com esse aprendizado que tivemos nos últimos 10 meses, estamos aprimorando features para que sejam ainda mais aderentes”.

O trabalho da DXON, ele explicou, é o de analisar informações que não são tradicionais, e sim comportamentais, para que sejam tomadas decisões baseada em dados que normalmente são deixados de lado. “Nós capturamos, processamos e analisamos as informações dentro do mercado de seguros e crédito”, disse.

Ele destacou que há uma base de 47 milhões de CPFs no histórico de óbitos, e a plataforma consegue trazer informações que ajudem a compreender, por exemplo, causas de morte por problemas cardiovasculares. Isso mostra uma capacidade de oferecer informações valiosas, mas Rangel reitera que é preciso sempre fazer as perguntas corretas para obter respostas mais precisas.

Atualmente, para as EFPC a vantagem é utilizar o ProvaVIVA para uma checagem de óbitos eficiente, oferecendo a todas as associadas da Abrapp 1.000 consultas por mês. Desde a primeira consulta, em fevereiro de 2024, o ProvaVIVA já registrou mais de 336 mil dados consultados.

Já no lado da saúde, a VidaClass proporciona uma oportunidades às entidades de oferecerem aos seus colaboradores e participantes uma solução mais econômica para seus cuidados com o bem-estar. Vitor Moura, CEO e Fundador da empresa, destacou que a criação do produto veio para tentar solucionar uma demanda crescente da população brasileira por serviços de qualidade mais em conta.

“A saúde é o maior ativo que todos nós temos, e normalmente a gente terceiriza esse cuidado ou com plano de saúde ou com os programas públicos”, disse Moura. O problema, segundo ele, é que mundo afora os custos da saúde são elevados, e a saúde pública acaba ficando sobrecarregada. “No Brasil, o programa público é abrangente e atende à maior parte da população, enquanto os planos privados ficam cada vez mais caros”. 

Devido a filas colossais, escolha limitada e preço dos planos, Moura decidiu criar a VidaClass. A plataforma oferece serviços com 25 mil prestadores, desde a consulta até a realização de exames, incluindo ainda farmácia online. Os descontos médicos podem alcançar até 70%, sem custo adicional ao paciente. 

“A vantagem é o empoderamento do paciente e o cuidado da saúde antes dele ter um problema”, disse Moura. “Se não colocarmos o paciente no centro da equação da solução da saúde, tomando sua própria decisão sobre este cuidado, a saúde não terá essa equação resolvida”, completou.

Sobre o 45º CBPP – Realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o congresso conta com uma rica programação, trazendo temas, palestras e provocações que visam despertar ideias inovadoras e ajudar a superar os desafios do mercado na atualidade.

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45º CBPP: Inovar apresenta case de independência no Espaço Boas Práticas

A história de independência e inovações que moldaram a Inovar Previdência foi destacada por Cleber Nicolav, Diretor-Superintendente da entidade, durante sua apresentação no Espaço Boas Práticas no 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Este é o maior evento mundial do setor de previdência privada.

Nicolav relembrou o início da entidade como AbrilPrev, quando era parte da política de benefícios das empresas do Grupo Abril, e como, ao longo do tempo, se transformou na Inovar Previdência. A mudança de nome ocorreu em 1993, marcando o início de uma série de transformações estratégicas que culminaram em independência e ampliação do alcance da entidade. Em 2019, a desvinculação das patrocinadoras do Grupo Abril foi um marco decisivo, permitindo à Inovar consolidar sua autonomia e expandir seus serviços para um público mais amplo, sem mais depender de um único grupo econômico.

Em 2021, foi lançado o “Plano de Previdência para Todos”, movimento que reforçou o compromisso da Inovar em oferecer soluções de previdência para mais pessoas. Outro momento significativo ocorreu em 2023, quando a retirada de patrocínio das empresas do Grupo Abril foi concluída, com uma taxa de retenção de 86%. “Esse foi um período em que iniciamos um movimento de independência administrativa, econômica e financeira na nossa gestão”, destacou Nicolav.

Atualmente, a Inovar Previdência administra R$ 983 milhões em recursos, beneficiando mais de 800 participantes que recebem pagamentos mensais de benefícios. Ele diz que a entidade também é reconhecida pela governança robusta, com conselheiros independentes certificados por instituições como ICSS, IBGC e Anbima (CPA-20).

Um dos exemplos recentes de inovação, segundo ele, é o Plano Instituído e o Plano Multipatrocinado, que se destacam pela flexibilidade e pelo fato de não gerarem custo para as empresas aderentes. Esses planos permitem contribuições flexíveis dos participantes e se tornaram uma opção para colaboradores e familiares.

“O Plano Família Inovar, inicialmente restrito aos familiares dos participantes, agora está disponível para qualquer pessoa, ampliando significativamente o escopo da entidade”, completou.

Nicolav explicou que, com o Plano Setorial da Inovar, empresas, associações, órgãos de classe e outros grupos podem oferecer planos de previdência a seus membros de maneira mais flexível do que os planos multipatrocinados. Esta estratégia está em consonância com o estatuto da Abrapp, que permite que indivíduos vinculados a uma empresa-mãe, incluindo autônomos e diretores, possam aderir aos planos oferecidos. Além disso, o plano está acessível a qualquer pessoa física que tenha algum vínculo com o INSS, seja como contribuinte ou aposentado.

Nicolav também destacou que a Inovar recebeu o selo de qualidade Aditus, que assegura o alto padrão de gestão da entidade. A Aditus, além de certificadora, também aderiu ao plano multipatrocinado da Inovar, estendendo essa solução a seus colaboradores e sócios.

Sobre o 45º CBPP – Realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o congresso conta com uma rica programação, trazendo temas, palestras e provocações que visam despertar ideias inovadoras e ajudar a superar os desafios do mercado na atualidade.

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O 45º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Evertec + Sinquia, Itajubá Investimentos AI. Patrocínio Ouro: Aditus, Aon, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset Management, Galápagos Capital, Genial Investimentos, HMC Capital, Itaú Investidores Institucionais, MAG Seguros, Safra, Santander Asset Management, Spectra Investments, SulAmérica Investimentos, XP. Patrocínio Prata: ASA, AZ Quest, Fator Seguradora, Mapfre Investimentos, MarketAxess, Matera, Navi Capital, PFM Consultoria e Sistemas, Principal Asset Management, Trígono Capital, Velt Partners, Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Anbima, Apoena, Carbyne Investimentos, Consepro, Constância Investimentos, Maps + Data A, Fram Capital, HSI, Inter, Investira, Marsche, Mestra Informática, Mirae Asset, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital Management, Porto Asset, PRI, PRP Soluções Contábeis, Real Investor, Rev Corretora de Seguros, RJI Investimentos, Tivio Capital, Wedan.

  

45º CBPP: Investir na economia da longevidade é “vacina” contra os seus riscos

Os impactos da crescente longevidade para os sistemas de previdência foram abordados na palestra “Economia da Longevidade e as Oportunidades para os Fundos de Pensão Brasileiros”, apresentada no 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP)O maior evento mundial do setor tem sua realização nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Moderado por Patrícia Cunegundes Guimarães, Gerente de Comunicação Institucional do Postalis, o painel trouxe reflexões sobre como os fundos de pensão precisam adaptar sua visão e identificar oportunidades. Segundo ela, “não podemos mais olhar para o envelhecimento e longevidade apenas do ponto de vista atuarial”.

O palestrante Vagner Lacerda Ribeiro, consultor, professor e doutor em Gerontologia, destacou a importância de trazer o tema da longevidade para o centro das decisões estratégicas das EFPC. “Estamos, de certa forma, inovando ao discutir esse tema, graças à iniciativa da Abrapp em promover essa agenda”, disse.

O professor traçou um panorama histórico que explica o aumento da expectativa de vida mundial, que passou pela superação de pandemias como a peste bubônica, gripe espanhola e covid-19, até o impacto positivo de inovações como vacinas, saneamento básico e fertilizantes artificiais. Esses avanços foram significativos para o aumento da população e a segurança alimentar. Ele contextualizou que a expectativa de vida no Brasil já superou a média global, embora o país ainda esteja defasado em 50 anos em relação a nações como o Japão.

Na apresentação, Ribeiro abordou o impacto econômico do envelhecimento populacional, que se reflete diretamente no déficit previdenciário. Para isso, contextualizou que, globalmente, o déficit dos sistemas de previdência em 2015 era de US$ 70 trilhões e pode atingir US$ 400 trilhões até 2050. Para o Brasil, a projeção é alarmante: até 2060, a relação entre contribuintes e aposentados cairá para menos de uma pessoa contribuinte por aposentado.

Com isso, se torna emergente a necessidade de inovação no setor previdenciário, principalmente diante de outro dado, oriundo de um estudo da Mercer, que indica que 72% dos brasileiros não acumulam recursos suficientes para garantir uma aposentadoria digna.

Oportunidades

Se de um lado o aumento da longevidade é  fator de risco para os sistemas previdenciários, visto que a possibilidade de viver mais coloca em xeque a sustentabilidade dos benefícios; por outro, esse fator de risco pode ser usado como uma oportunidade para criar produtos e serviços inovadores, especialmente voltados para o mercado crescente de pessoas acima de 60 anos.

“Ao transformar o risco de longevidade em um antídoto, adotamos a mesma lógica da vacina, que constrói a defesa a partir do que causa a morte, o antígeno”, compara Ribeiro.

As oportunidades estão na economia da longevidade, que, segundo ele, representa um mercado pouco explorado e em crescimento. Globalmente, pessoas com mais de 50 anos já são responsáveis por 42% do consumo, e o impacto econômico desse grupo deve crescer ainda mais até 2030. Setores como gerontecnologia, saúde, telemedicina, turismo e mercado imobiliário são diretamente influenciados por esse segmento populacional.

O palestrante apresentou também o conceito de “sênior living”, modelos habitacionais voltados para a população idosa que estão em crescimento em países como Estados Unidos e Canadá, e que podem ser explorados no Brasil por EFPC. Esses modelos incluem desde moradias independentes até ambientes com assistência contínua.

“No Brasil, a implementação de soluções como o financiamento de projetos de moradias seniores pelos fundos de pensão pode representar uma nova fonte de renda e uma contribuição importante para enfrentar o envelhecimento populacional”, disse. Além disso, Ribeiro mencionou o potencial de programas de incentivo ao trabalho para pessoas acima de 50 anos, que em 2060 representarão 32% da força de trabalho.

O professor terminou a apresentação encorajando os fundos de pensão a adotarem uma visão mais proativa, integrando a agenda da longevidade nas suas estratégias de longo prazo, de modo a garantir não apenas a sustentabilidade financeira, mas também impacto positivo na vida de seus participantes e na sociedade como um todo. “No Brasil, temos competência para inovar e nos tornarmos referência na economia da longevidade”, finalizou.

Sobre o 45º CBPP – Realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o congresso conta com uma rica programação, trazendo temas, palestras e provocações que visam despertar ideias inovadoras e ajudar a superar os desafios do mercado na atualidade.

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O 45º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: Evertec + Sinquia, Itajubá Investimentos AI. Patrocínio Ouro: Aditus, Aon, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset Management, Galápagos Capital, Genial Investimentos, HMC Capital, Itaú Investidores Institucionais, MAG Seguros, Safra, Santander Asset Management, Spectra Investments, SulAmérica Investimentos, XP. Patrocínio Prata: ASA, AZ Quest, Fator Seguradora, Mapfre Investimentos, MarketAxess, Matera, Navi Capital, PFM Consultoria e Sistemas, Principal Asset Management, Trígono Capital, Velt Partners, Vinci Partners. Patrocínio Bronze: Anbima, Apoena, Carbyne Investimentos, Consepro, Constância Investimentos, Maps + Data A, Fram Capital, HSI, Inter, Investira, Marsche, Mestra Informática, Mirae Asset, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital Management, Porto Asset, PRI, PRP Soluções Contábeis, Real Investor, Rev Corretora de Seguros, RJI Investimentos, Tivio Capital, Wedan.

  

AbraCast é gravado durante 45º CBPP e será lançado em 21 de outubro, celebrando o Dia Nacional do Podcast

No Dia Nacional do Podcast, comemorado em 21 de outubro, a Abrapp realizará a estreia oficial do seu novo programa: o AbraCast. O produto abordará temas e curiosidades que vão transformar a maneira como o público pensa sobre o futuro, prolongando também o impacto do 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada por meio de uma extensão digital.

O novo podcast/videocast da Abrapp está sendo gravado ao longo dos três dias do maior evento de previdência privada do mundo, e visa ser um canal dinâmico e envolvente, com o objetivo de expandir horizontes. “O AbraCast não é apenas um podcast; é o seu passaporte para explorar tudo o que é essencial para nossa sociedade e, claro, para você”, diz o material sobre a novidade.

Serão abordados temas como educação, longevidade, inovação, sustentabilidade, investimentos e muito mais, em conversas leves e informativas com especialistas e personalidades influentes, mantendo a seriedade necessária para tratar desses temas, que são fundamentais para a evolução do setor de Previdência Complementar Fechada.

Combinando conversas descontraídas e temas profundos, a Abrapp busca intensificar a comunicação e consolidar a presença da associação, levando conhecimento não só ao público do sistema de previdência, mas também à sociedade em geral.

O podcast estará disponível no canal da Abrapp no YouTube. Clique aqui para se inscrever e não perder o lançamento!

  

Documentário “Ressignificar a Previdência” é lançado durante 45º CBPP

A Abrapp lançou o documentário “Ressignificar a Previdência” durante o 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, em São Paulo. Ao longo do evento, são mostrados trechos dos cinco episódios do projeto, já disponibilizados na íntegra por meio do canal da Abrapp no YouTube.

Os episódios contam com os temas: ‘Um Novo Momento’; ‘O Olhar dos Jovens’; ‘Os Novos 60+’; ‘O Olhar dos Previdentes’; e ‘Visão de Futuro’, e contam com personalidades e especialistas importantes do setor, como os economistas Hélio Zylberstajn  e José Roberto Afonso, o Diretor-Superintendente da Previc, Ricardo Pena, o Superintendente-Geral da Abrapp, Devanir Silva, entre outros.

Em partes do documentário, é falado sobre a importância do jovem pensar em reserva financeira como planejamento previdenciário. “O Brasil é um país que poupa pouco”, alerta o Diretor-Presidente da Abrapp, Jarbas Antonio de Biagi, em um trecho transmitido durante o congresso.

Clique aqui para acessar os cinco episódios completos do documentário “Ressignificar a Previdência”.