46º CBPP: ICSS celebra 15 anos reforçando certificação como pilar de confiança na previdência complementar

Atuando como entidade autônoma certificadora há 15 anos, o ICSS se consolidou como um dos principais institutos que chancelam a capacitação e qualificação dos profissionais de previdência complementar fechada, levando maior credibilidade e transparência ao setor. Durante o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), a importância desta ferramenta foi apresentada e reafirmada na palestra “Certificação Profissional: Valor, Confiança e Futuro para a Previdência Complementar”.

Com mais de 10 mil trabalhadores certificados, dos quais 8,3 mil foram recertificados, as certificações do ICSS correspondem a 80% dos profissionais que trabalham no setor, com vários tipos de certificação, entre elas:

Gestores e Conselheiros

Profissionais de Investimentos

  • Certificação por Experiência
  • Certificação por Prova

Administradores em Geral

  • Certificação por Experiência
  • Certificação por Prova
  • Certificação por Prova na modalidade capacitação

Gestão de Investimentos

Profissionais de Investimentos

  • Certificação por Prova
  • Certificação por Prova na Modalidade Capacitação

Nível Técnico

Profissionais Nível Técnico

  • Certificação por Prova

Programa de Educação Continuada – PEC

  • Para atualização e aprimoramento de conhecimentos, habilidades e competências

“Um setor que paga mais de R$ 100 bilhões por ano para beneficiários precisa de aperfeiçoamento contínuo de profissionais que estão à frente dessa atividade. Assim, a certificação se torna ponto central desse processo”, disse Henrique Jäger, Presidente do ICSS.

Para criar um mecanismo permanente de reconhecimento institucional e boas práticas, o ICSS lançou, durante o CBPP, o selo para certificar as entidades de acordo com a certificação de seus gestores. Se a entidade tiver 100% da diretoria certificada, receberá um selo. Se for 100% dos conselhos, terá outro. E quando ambos os colegiados estiverem totalmente certificados, ganhará uma chancela especial.

“Para o propósito de fomentar a previdência e garantir credibilidade da liderança ao operacional, o profissional precisa da credibilidade e estar certificado”, disse Liane Chacon, Diretora de Seguridade e Benefícios da Néos e Diretora Executiva do ICSS. “O profissional que se certifica reafirma o compromisso com a competência e a transparência”. 

Cleber Nicolav, Diretor-Superintendente, AETQ e ARPB da Inovar Previdência e Diretor Executivo do ICSS, também reafirmou a importância de reconhecer a qualificação das pessoas através da certificação, sendo este um legado que o sistema deixa para a sociedade, “aumentando a confiança na integridade e competência da administração dos planos, demonstrando ainda compromisso com transparência e responsabilidade”, disse.

Certificação como ferramenta de fomento – Segundo dados da Anbima, entre a população de pessoas não aposentadas, apenas 19% já começaram a reserva específica para esse fim. Quando são perguntados de onde são os recursos que sustentarão a aposentadoria, a maioria cita o INSS, e entre os aposentados, é a previdência pública que compõe a maior parte desta renda.

Os números foram apresentados por Ana Leoni, CEO da Planejar, que reforçou o benefício que a previdência complementar oferece, mas que muitas pessoas não aderem. “Essas pessoas precisam de planejamento e de profissionais capacitados para orientá-las. Os profissionais que mais se qualificarem estarão mais aptos a ajudar essas pessoas, conseguindo converter essas pessoas”, pontuou.

Ela enfatizou que os profissionais que mais se destacam na certificação têm uma vantagem grande na conversão de negócios. “A diferenciação vem de uma busca ativa, e a certificação é um caminho. As entidades que entenderem que a certificação profissional é uma vantagem competitiva, e os profissionais que entenderem que isso é pessoal e intransferível, conseguirão mudar as estatísticas do país. Isso significa levar mais pessoas a um melhor planejamento financeiro, estabelecendo vínculos de longo prazo e relações de confiança”, completou.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

  

Palestra do 46º CBPP explora vantagens da classe de dividendos para carteiras de previdência complementar

A programação do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) contou com a palestra técnica “Além do CDI: A Força da Estratégia de Dividendos”, que buscou causar uma reflexão nos investidores sobre o papel das ações pagadoras de dividendos como uma estratégia consistente e resiliente ao longo do tempo. A apresentação foi conduzida por Roberto Chagas, Head de Renda Variável da Santander Asset Management, com moderação de Gustavo Portela, Diretor de Investimentos e Participações Societárias e Imobiliárias da Funcef.

“Muita gente vai ficar surpresa com o gráfico que eu trouxe. Se eu dissesse que existe uma classe de renda variável que supera o CDI em uma janela de cinco anos, você acreditaria? Pois ela existe, é a classe de dividendos. Não estou falando dos meus fundos de dividendos, mas sim da classe, onde na B3 é o IDIV, que estamos usando aqui como referência”, explicou Roberto Chagas.

Ele lembrou que esses cinco anos não foram fáceis: “Tivemos pandemia, troca de governo, eventos relevantes não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Passamos por conflitos geopolíticos, guerras, inflação altíssima, juros que saíram de níveis baixos para patamares elevados. Mesmo assim, essa classe se mostrou persistente”.

Segundo ele, o desempenho se explica porque o expoente da classe de dividendos é formado por empresas de qualidade, defensivas e previsíveis. “A monotonia dá dinheiro. O mercado não premia emoção. Quando olhamos os números, é impressionante: 90% contra 63% do CDI. É um retorno muito forte. Essa é a verdadeira classe de buy and hold, o famosa ‘compra e segura’. É a cara do investidor de entidade fechada”, destacou. 

O palestrante também comentou sobre o tema do market timing. “A classe de dividendos não depende disso. Claro que há momentos de queda, é renda variável. Mas o ponto é que essa classe pune menos do que as demais. Não estou dizendo que as outras são ruins, mas exigem um market timing muito mais forte”.

Ele concluiu que, para o cliente que tem apetite por renda variável, a questão principal não é se ele deve ter uma estratégia de dividendos, mas quanto deve ter. “Se você está muito otimista com o mercado, tenha uma parcela menor, mas mantenha. Se você não está muito otimista, aumente a parcela de dividendos”.

Gustavo Portela destacou que é sempre um desafio para o investidor de entidade fechada comparar indicadores em um cenário de taxas elevadas ou marcar na curva utilizando as mesmas métricas atuais. “Mas entendemos que, no papel de formador de poupança que uma entidade exerce, é fundamental olhar para isso”. 

Ele também ressaltou que cerca de 20% do portfólio da Funcef é gerido de forma ativa. “E essa gestão ativa, há algum tempo, vem sendo estruturada com esse propósito: formar uma estrutura com companhias pouco alavancadas, previsíveis e pagadoras de dividendos. É uma estrutura com bastante previsibilidade e um beta muito mais adequado”.

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46º CBPP: “Os humanos precisam fazer o que a tecnologia não faz”, aponta futurista Martha Gabriel 

Você pensa no futuro, ou melhor, você o enxerga? Pois saber identificar os fatos indicativos de como será o futuro pode ser o grande diferencial das vidas presente e vindoura. Ninguém fala sobre essa temática, que antes de tudo envolve a relação entre a humanidade e a tecnologia, com mais propriedade que Martha Gabriel, cujo currículo acadêmico completo preencheria um livro.

Autora dos best sellers “Liderando o Futuro”, “Inteligência Artificial – do Zero a Superpoderes” e “Você, Eu e os Robôs”, Martha tem formação pelo IFTF (Institute for the Future), engenheira pela Unicamp, pós-graduada em Marketing e Designer, mestre e PhD em artes e formação executiva pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), entre outros títulos. Ela conduziu a sessão magna “Ponto de Partida – Nada Mais Como Antes” no primeiro dia do 46º CBPP. Os 50 minutos da sua palestra voaram como se fossem cinco.

Se todos sentem quando algo novo está acontecendo, hoje essas sensações ocorrem “sete vezes por dia”, brinca Martha. O ritmo da inovação é alucinante. Além de sentir as mudanças, é preciso compreendê-las. “Quem entende as regras do jogo está ficando bilionário. A humanidade passou 99% da sua história sem mudar praticamente nada. De uma década para cá, as coisas passaram a mudar todo dia. Precisamos de habilidades adicionais para enxergar os próximos passos”, advertiu Martha diante de um auditório lotado.

Alguém ou algo capitaneia essas mudanças? Sim, a Inteligência Artificial é quem impulsiona todas as tecnologias. É o sinal dos tempos, e esse sinal nos recomenda que não nos preocupemos em ser bons naquilo que não é mais necessário. “É preciso fazer o que a tecnologia não faz”, aponta a especialista. Como desvendar, então, o acesso a esse campo inovador? “Precisamos ter os pés nas pendências e a cabeça nas tendências. Olhar para o futuro é combater o curto prazo. O curto-prazismo é o capeta”, brincou Martha Gabriel.

Sempre bem-humorada, ela disse não confiar em quem tem certezas absolutas, e recomendou que ninguém tente ser rápido sem saber a direção correta a seguir. “Um sinal de mudança é quando ouvimos uma notícia que nos provoca aquele frio na barriga”.

Notícias que efetivamente prenunciam saltos na História nunca faltaram. Ela lembrou da criação do primeiro chatbot de I.A.: o Eliza, em 1966, simulava uma conversa entre um paciente e um psicoterapeuta, usando regras simples de processamento de linguagem. Basicamente, ele reconhecia palavras-chave nas frases do usuário e devolvia respostas genéricas, reformulando o que a pessoa dizia. 

Hoje, abundam os indicadores de mudanças profundas. A Albânia pretende substituir seu governo por Inteligência Artificial para combater a corrupção com mais eficiência – claro, nada de concreto ainda nesse sentido, e talvez nem seja uma medida positiva, mas o movimento existe.

Há fartura de novidades com potencial de transformar o mundo. Outro exemplo aconteceu em janeiro de 2020, quando se anunciou o primeiro “robô vivo”, um híbrido de células humanas e dispositivos tecnológicos destinado a limpar os oceanos. E o que dizer da Ayayi chinesa, personagem digital criada com inteligência artificial e tecnologia 3D hiper-realista, desenvolvida pela empresa RM Inc. (Ranmai Technology), considerada a primeira “meta humana” da China, com aparência e expressões quase indistinguíveis de uma pessoa real?  

A bem-vinda evolução do mundo se dará mediante o convívio harmônico entre humanos e tecnologia. As relações de trabalho não ficam fora desse cenário, tampouco a previdência. “A reconfiguração do trabalho vai reconstruir a previdência”, prevê Martha. Assim, o futuro deverá integrar longevidade e saúde, com aumento da expectativa de vida média, o crescimento de planos com foco em bem-estar e envelhecimento ativo e integração de indicadores de saúde e estilo de vida no cálculo atuarial.

Em suas previsões, será crescente a demanda por fundos de impacto e carteiras verdes. A avaliação de investimentos se dará cada vez mais sob critérios de governança e ética social. Aumentará a pressão por transparência ambiental e social. Na previdência privada do futuro, o “cofre” de aposentadoria será substituído por uma plataforma inteligente de bem-estar financeiro e longevidade ativa.

Uma frase de Martha, mais uma vez bem-humorada, ilustra o que nos espera: “Se você não morrer em 10 anos, provavelmente não morrerá mais.

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46º CBPP: Primeira Insight Session aborda liderança protagonista e mudanças na atualidade

Em um mundo de constantes mudanças, as lideranças devem ter coragem para romper com estruturas antigas, protagonizando transformações e não apenas reagindo a elas. Esse foi o mote da primeira Insight Session do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) com Walter Longo, publicitário renomado e premiado, especialista em inovação e transformação digital, que trouxe como tema “Mudança exige coragem: liderança protagonista”.

A apresentação, realizada nesta quarta-feira, 22 de outubro, destacou que o mundo não está mais na era digital, mas sim pós-digital. “Nesse momento, tão ou mais importante que usar armas digitais é desenvolver uma alma digital. Isso quer dizer ir além dessas ferramentas”, disse.

Como exemplos, ele citou rever as estruturas piramidais de autoridade e comando nas empresas, criando modelos colaborativos de gestão da inovação. Entre as ações necessárias, citou: integrar Big Data ofensivo e defensivo; utilizar blockchain em processos de documentação e registro; desenvolver realidade aumentada para treinamento e marketing; além de trocar custo fixo por variável em todas as áreas de atividade.

O especialista destacou ainda que é preciso manter uma relação constante e individual com cada cliente, agora que a tecnologia permite fazer isso com custos acessíveis, com os algoritmos de inteligência artificial sendo aliado na formulação de estratégias e processos decisórios.

Big Data – Quem vai comandar a nova forma de gestão é o Big Data, segundo Longo, liderando as relações. “A verdade é que a internet e o mundo digital mimaram as pessoas e valorizaram o indivíduo. Os clientes não estão mais solicitando ou sugerindo, eles estão exigindo ser tratados individualmente”, ressaltou.

Nesse cenário, ele afirmou que, para ter sucesso em qualquer área de atividade, as empresas terão que atuar em três frentes: simplicidade dos produtos, flexibilidade dos processos e individualidade na relação.

“Gerir uma empresa significa entender como funcionam as pessoas individualmente, não apenas os negócios, para atendê-las do jeito que esperam. E o Big Data é o motor que move essa nova máquina de individualização”. 

A tecnologia permite cruzar fontes de dados para, em poucos segundos, conhecer melhor uma pessoa. A partir desse cruzamento, é possível não apenas saber quem ela é, mas o que está acontecendo com ela naquele momento. Com base nisso, é possível tomar decisões mais personalizadas.

Celeridade x longo prazo – No setor de previdência privada, os desafios deste mundo digital cada vez mais acelerado se acentuam, já que as entidades precisam atuar com estratégias de longo prazo enquanto o curto prazo e resultado imediato é valorizado.

Segundo Longo, a solução para isso envolve uma nova estratégia de comunicação, bem como novas arquiteturas e designs de produtos. “Precisamos sair do campo do ‘depois’ e entrar no território do ‘durante’, oferecendo horizonte distante com valor imediato. Trocar promessa futura por presença contínua. Precisamos estar presentes, mesmo entregando lá na frente. Precisamos de uma relação direta e constante”.

Ele comentou que a previdência precisa se reinventar e unir responsabilidade e recompensas ao longo do caminho, previsão e prazer, planejamento e engajamento. “Não se trata de abandonar o longo prazo, devemos ensinar as pessoas a respeitar e valorizar isso. Mas precisamos oferecer pequenas vitórias no caminho. Isso resolve grande parte do nosso desafio”.

Inteligência Artificial – Complementando o Big Data, a inteligência artificial surge como aliada fundamental, ampliando a produtividade enquanto os seres humanos podem se concentrar em outras tarefas. Além disso, ela reduz erros e falhas, pois realiza uma checagem permanente dos dados. 

A inteligência artificial também elimina custos, transformando despesas fixas em variáveis, permitindo que operações sejam escaláveis de forma eficiente. A ferramenta também permite individualizar as relações: a IA trata cada pessoa como indivíduo, oferecendo gamificação e segmentação de ofertas que ampliam fidelização e permanência.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

  

46º CBPP: Painel simultâneo apresenta perspectivas e oportunidades no mercado de crédito

O primeiro dia do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), realizado nesta quarta-feira (22/10), contou com painel sobre perspectivas e oportunidades no mercado de crédito. Intitulada “Ainda há prêmio no mercado de crédito?”, a apresentação foi ministrada por Felipe Niemeyer, Sócio-Diretor responsável por Business Development na Root Capital, com a participação de Carlos Garcia, Sócio-Fundador da Itajubá, que conduziu as perguntas ao palestrante.

Felipe Niemeyer pontuou que o mercado de crédito pode oferecer maior prêmio se o investimento for feito no momento certo. “Acho que, quando pensamos em crédito, precisamos quebrar as diferentes caixinhas por liquidez. No ano passado, o maior capital injetado foi em fundos de crédito com liquidez de 0 até 61 dias. Ou seja, fundos com liquidez de 61 dias para cima tiveram resgate líquido”, comentou.

Ele explicou que, na parte líquida, entrou muito dinheiro, com uma quantidade finita de ativos. Com isso, os spreads foram para baixo e os preços subiram. Quando observado os ativos com menos liquidez, a história é exatamente o contrário: teve saída de recursos, menos capital disponível em um ambiente com muito ativo, ou seja, menos competição.

“Os spreads já fecharam tanto que não há mais espaço para fechar. Mas é preciso lembrar que ele pode abrir e, se ele abre, há marcação a mercado contra”, alertou. “Vejo uma simetria muito ruim nos fundos líquidos: pouco prêmio e muito espaço para abrir. Enquanto isso, os fundos com passivo mais longo, nos ativos com menos liquidez, ocorrem o contrário, muito prêmio e pouca competição. Então, eu estou muito otimista com os ativos com menos liquidez e muito pessimista com os ativos de crédito mais líquidos”.

Segundo ele, esse cenário surgiu porque o Brasil criou uma fórmula que não existe em nenhum outro lugar do mundo: a poupança do brasileiro está atrelada a ativos de alto rendimento, muita liquidez, baixo risco e, em alguns casos, até sem pagar imposto. E os grandes provedores de capital para daqui 50 anos são justamente as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).

Mas o cenário atual atrai as EFPC para investimentos em NTN-B, já que é possível marcar esses títulos na curva e ainda ter um prêmio significativo acima da meta atuarial. “O capital no Brasil é estruturalmente mal alocado. Ou ele está atrelado ao CDI em ativo líquido, ou à NTN-B, também em ativo líquido. Por isso, no final das contas, quem é provedor de liquidez, ou vendedor de tempo, é muito bem remunerado”, reforçou Niemeyer.

Para ele, o ideal é que os investidores institucionais façam maior diversificação entre ativos líquidos e ilíquidos. “Em vez de ter um patrimônio muito líquido, eventualmente façam uma pequena migração para algo um pouco menos líquido, onde se é muito bem compensado por tomar esse risco”, ressaltou.

Momento de oportunidade – O palestrante explicou que, apesar dos juros elevados, esse é justamente um momento de boas oportunidades para quem atua no crédito. “Muitas pessoas falam que, com o juro a 15%, mais o spread, nenhuma empresa vai conseguir pagar. Várias realmente não vão, é verdade. Mas, se você for bem seletivo e escolher boas estruturas, esse é o momento em que dá para pedir mais garantias”.

Para ele, o cenário é contraintuitivo. “É justamente agora que dá para fazer opções melhores. A analogia que eu faço é a seguinte: quando a Bolsa está em 200 mil pontos, todo mundo quer. Quando cai para 80 mil, todo mundo foge. Mas é justamente nessa hora que deveriam estar comprando. É isso que está acontecendo com os créditos mais ilíquidos, o dinheiro fica ‘empoçado’”.

Niemeyer reforçou que quem tem capital disponível consegue aproveitar essa oportunidade. “O grande público institucional tem o melhor ativo do mundo: o tempo. Vocês podem capturar esse prêmio. Hoje há muita dúvida sobre o país, mas, no crédito, você está bem amparado, com muito mais garantias, pouca competição e pouca gente atuando nesse espaço. Se o cenário pessimista para os fundos líquidos acontecer, ou seja, se começar a haver abertura de spread, os fundos com menos liquidez vão ‘nadar de braçada’”, completou.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

  

Diretor-Presidente da Abrapp e Ministro da Previdência Social elencam projetos prioritários na abertura do 46º CBPP

“Nenhum outro país realiza algo tão grandioso, reunindo milhares de pessoas, mais de 5 mil virtual e presencialmente, para debater, refletir e construir o futuro da proteção social”, disse o Diretor-Presidente da Abrapp, Devanir Silva, ao abrir oficialmente o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). Tendo ao seu lado o Ministro da Previdência Social,  Wolney Queiroz, e na platéia altas autoridades e parlamentares, Devanir ofereceu uma visão geral do que está por vir no evento: “serão mais de 190 espaços de debates,entre plenárias, cursos, painéis temáticos, boas práticas e apresentações especiais”.  

Wolney Queiroz aproveitou o evento para anunciar o encaminhamento de um assunto que vem preocupando o setor: a fiscalização direta do Tribunal de Contas da União. Em seu lugar, um acordo toma forma para que TCU e Previc trabalhem juntos, respeitados os papéis e competência de cada um. O Ministro revelou que esteve reunido pessoalmente com o Presidente do TCU para encaminhar o pedido e apresentar os argumentos favoráveis à concretização do acordo de cooperação entre os dois órgãos.

A partir da dimensão assumida pelo 46º  CBPP, Devanir sublinhou a importância social e econômica do nosso segmento para o país, seu forte potencial e o bom momento que vive para concretizá-lo, apesar das pedras que ainda se encontram em seu caminho. A previdência complementar fechada brasileira administra hoje um patrimônio de cerca de R$ 1,3 trilhão, que chegará a R$ 1, 4 trilhão em dezembro próximo. E faz isso com solidez e confiança, uma vez que o índice de solvência, hoje de 99%, será superior a 100%. A estimativa para o resultado líquido aponta para o superávit de R$ 5,2 bilhões, ao término deste exercício.

A relevância social e econômica desse esforço está retratada nos números. Trata-se de uma poupança de longo prazo, vocacionada para ajudar a alavancar  o desenvolvimento do país. Afinal, ao  final do ano as entidades terão pago uma folha de benefícios da ordem de R$ 125 bilhões. Isso representa injetar na economia mais de R$ 10 bilhões mensais; recursos que se transformam em renda, em consumo, em qualidade de vida, para milhões de famílias brasileiras.

Nos últimos anos, prosseguiu Devanir, o sistema alcançou um novo patamar, consolidando boas práticas, aprimoramentos regulatórios e reforço na governança. Tudo isso torna ainda mais verdadeira  a imagem da previdência complementar fechada brasileira ao redor do mundo como um modelo de solidez e credibilidade.

Entre os desafios apontou  a fiscalização direta do Tribunal de Contas da União sobre as entidades, algo que deveria ocorrer em sintonia com a Previc, autarquia com competência definida em lei Com isso se evitaria insegurança jurídica entendida como perturbadora.  Felizmente, a desejável celebração de um convênio de cooperação entre a Previc e o TCU surge como uma solução institucional equilibrada.

Para o Diretor-Presidente da Abrapp, outro desafio fundamental é a revisão do regime sancionador, mesmo porque as  regras atuais precisam ser atualizadas para refletir o nível de maturidade e de governança que o sistema atingiu, com as punições trazendo  proporcionalidade, coerência e justiça, valorizando o dirigente zeloso e incentivando a boa gestão. Enfim, recaindo de forma equilibrada apenas sobre aquilo que realmente compromete os interesses dos participantes, patrocinadores e instituidores.

Devanir ainda sublinhou viver o sistema tempos de ressignificação de seu papel, inovação profundamente transformadora, mudanças radicais na forma de nos comunicarmos e dedicação à educação financeira e previdenciária.

Ele dedicou suas palavras finais ao projeto das Micro Pensões, uma inovação que amplia o acesso e leva a previdência complementar a públicos até hoje excluídos. É um projeto que reforça a expectativa de renovar o diálogo e a presença no Congresso Nacional através da recém constituída Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Além das micro pensões, o dirigente da Abrapp apresentou a educação previdenciária e um novo projeto de comunicação externa como prioridades atuais da Associação.

Apaixonado pela Previdência – O Ministro Wolney Queiroz (foto ao lado) se confessou um “apaixonado pela Previdência” e chamou a atenção para a importância que o INSS tem na renda do brasileiro. São 40 milhões de benefícios pagos mensalmente, nada menos de 46% do Orçamento Federal, acima de R$ 1 trilhão anual e representando a maior fonte de recursos em nada menos de 73% dos municípios brasileiros.

Queiroz sublinhou a sua satisfação em ter contribuído, na condição de Ministro e antes mesmo de assumir o cargo para a atualização da base normativa da previdência complementar fechada. Aludiu também ao reencaminhamento que fez da demanda pela modernização do regime sancionador. 

O Ministro citou diversos avanços na legislação e na regulação do setor, tais como, a legislação da Reforma Tributária que garante a não-incidência do IBS e do CBS sobre as EFPC, a Lei 14.803/2024 que posterga a opção pelo regime tributários; e as resoluções do CNPC que aprovaram a inscrição automática, novas regras para o PGA, marcação de títulos, entre outras. 

Disse ainda que as previdências social e complementar têm diante de si desafios comuns, que adequadamente enfrentados levarão a uma valorização da poupança previdenciária enquanto proteção social e investimento capaz de criar renda e emprego.

O Prefeito da cidade de São Paulo foi representado na solenidade de abertura pela Secretária de Gestão Municipal, Marcela Arruda.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

  

46º CBPP: Prêmio Nacional de Seguridade Social é concedido para grupo de parlamentares

A tradicional entrega do Prêmio Nacional de Seguridade Social foi realizada em solenidade nesta quarta-feira (22/10) no primeiro dia do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), logo após a abertura oficial do evento. Nesta 28º edição, o prêmio foi concedido para um grupo de seis parlamentares que tem atuado para o fortalecimento e fomento do sistema de Previdência Complementar Fechada nos últimos anos, especialmente nas discussões e tramitação da Reforma Tributária. Os premiados foram os seguintes: Tadeu Veneri (foto), Capitão Alberto Neto, Luiz Carlos Hauly, Pompeu de Matos, Érika Kokay e Reginaldo Lopes. 

Cada um dos contemplados recebeu um troféu e um diploma das mãos de um patrono e, em seguida, realizou um pronunciamento. O Diretor-Presidente da Abrapp, Devanir Silva, começou com as homenagens ao entregar o prêmio para Tadeu Veneri, que é o Presidente da Frente Parlamentar Mista pelo Fortalecimento das EFPC. O deputado disse que “a vida nos pede coragem”, pois há milhões de brasileiros que não sabem o que será do futuro depois de deixar a vida laboral. Ele defendeu as iniciativas de educação para fortalecer a poupança e a importância da cobertura da previdência complementar para chegar a milhões de pessoas que não contam com nenhum tipo de cobertura social e previdenciária. E citou o projeto da Abrapp de oferecer cobertura de planos para os entregadores de aplicativos.  

O Deputado Alberto Neto recebeu a homenagem das mãos de Márcio de Souza, Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp. “A conta [da Previdência] não está fechando e precisamos de coragem para mudar o modelo”, disse o parlamentar. E disse que o modelo mais adequado é o da capitalização.

O terceiro premiado foi Luiz Carlos Hauly que recebeu o troféu e diploma de Carlos Alberto Pereira, Diretor-Presidente do Sindapp. Ele destacou a importância da atuação dos parlamentares ao lado da Abrapp e das entidades representativas do sistema durante a Reforma Tributária aprovada no Congresso Nacional. Falou do problema da baixa poupança previdenciária e criticou as altas taxas de juros, que levam à concentração dos ativos em títulos públicos. Ele sustenta que os recursos devem voltar a ser investidos na economia real com a redução dos juros. 

Em seguida, o Presidente do ICSS, Henrique Jäger, entregou a premiação para Pompeu de Mattos. “Temos um propósito comum”, disse em relação aos fundos de pensão. E propôs a realização de um pacto de parceria e amizade para cuidar do sistema. “Precisamos juntar nossas forças, pois somos um grupo único”, comentou.  

A deputada Érika Kokay foi homenageada pelo Diretor-Presidente da UniAbrapp, Jarbas Antonio de Biagi. Ela relacionou o tema do Congresso com o impacto humano e enfatizou o acolhimento às pessoas para romper a lógica de desumanização. “Em períodos tão traumáticos na história brasileira, temos de priorizar o cuidado”, disse. E destacou que  Abrapp e os fundos de pensão têm essa característica do cuidado em sua atuação para garantir o bem estar no futuro para milhões de pessoas.  

O último homenageado foi o deputado Reginaldo Lopes, que não participou presencialmente, mas que enviou um vídeo de agradecimento exibido durante a solenidade. “Reafirmo minha parceria, solidariedade e amizade [com a Abrapp e o sistema]. Gostaria de parabenizar pela realização do evento”, disse. Ele agradeceu à Associação pela atuação em defesa do direito sagrado à aposentadoria e à proteção social. E também agradeceu pela atuação no Congresso Nacional, especialmente durante a Reforma Tributária. 

  

46º CBPP: Gestores apresentam motivos para investir no Exterior

Por que investir no Exterior? A essa pergunta responderam Fernando Lovisotto, Head de IP&S Brasil e Chile da Vinci Compass, e George Kerr, Head de Distribuição de Produtos – Brasil da Vinci Compass, durante o 46º CBPP, no painel intitulado “Investimento no Exterior – Alocação e Diversificação”. A mediação esteve a cargo do Diretor-Presidente da Vivest, Walter Mendes.

“Nos últimos anos, tivemos uma evolução muito grande do acesso aos investimentos globais; e sabemos que a diversificação é um pilar extremamente importante”, disse Kerr, destacando que um portfólio balanceado reduz a volatilidade dos investimentos. Ele apontou o dólar como um caminho ainda e sempre seguro no contexto global, ao contrário do que alguns apregoam: “A realidade é que o dólar é uma constante, sua volatilidade ocorre é no Brasil. Ao investir no Exterior, estamos investindo numa moeda forte”. Referindo-se à moeda brasileira, o real, ele deixou a indagação: “Será que faz sentido investir numa moeda que se desvalorizou mais de 80% desde 1994?”

George Kerr salientou que, no caso das entidades fechadas, os objetivos de longo prazo demandam que as políticas de investimentos sejam independentes de ciclos políticos. Portanto, “o importante é estar sempre alocado em economias e empresas que crescem”. Eis um dado exemplar apontado por ele para estimular o investimento no exterior: “o Brasil representa apenas 0,9% do mercado de renda variável no mundo”.

A diversificação dos investimentos mediante aplicações no exterior, de acordo com Fernando Lovisotto, pode ter sido prejudicada pela experiência decorrente da mega crise de 2008, responsável por um “período de exceção”. Esse período, no entanto, encerrou-se em 2022. “Veremos vários blocos se formando daqui para frente. Os investidores globais estão diversificando seus investimentos para além dos Estados Unidos”, disse Lovisotto. E acrescentou: “Estamos vendo uma reorganização dos fluxos dos grandes investidores, tanto geograficamente quanto em termos de classes de ativos”. 

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

(Paulo Henrique Arantes)

  

46º CBPP: Investimento sustentável já tem normas regulatórias e requer ferramentas de gestão  

“Alinhando melhores práticas ESG às novas tendências regulatórias” foi o tema da primeira palestra técnica do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada, que acontece no Transamérica Expocenter, em São Paulo, desta quarta-feira (22/10) até sexta-feira (24/10). Práticas e critérios de gestão sustentáveis, que levem em conta a preservação ambiental, a diversidade e a equidade, a ética corporativa e a transparência são hoje indissociáveis das entidades fechadas de previdência complementar, inclusive no campo dos investimentos, como ficou claro nas palavras dos expositores.

É nessa direção que atua o PRI – Princípios para o Investimento Responsável, organismo não-governamental que conta com mais de 5 mil signatários no mundo e 120 no Brasil. Segundo Rafael Castro, consultor do PRI, há no mundo, atualmente, US$ 128 trilhões comprometidos com a prática de investimento sustentável – geridos por signatários do PRI. “As empresas que adotam práticas sustentáveis têm maior retorno no longo prazo – há mais de 2 mil pesquisas acadêmicas demonstrando isso”, destacou Castro.

É notória e crescente a demanda da sociedade por práticas sustentáveis de investimento. Mas não só isso: as instâncias regulatórias cada vez mais as exigem. “Todas as entidades terão de se adequar e mensurar o impacto dessas práticas em suas carteiras. Terão de avaliar a materialidade e implantar uma política de monitoramento”, explicou Rafael Castro.

Marcelo Seraphim, head do Ecossistema de Investimento Responsável no Brasil e também representante do PRI, lembrou que a Previc (Superintendência Nacional da Previdência Complementar) mostra-se a cada dia mais preocupada, por exemplo, com as questões ambientais. “ESG é uma jornada: conforme se avança na agenda, se aprimora”.

Destaque-se que a Resolução CMN 5.202 / 2025 exige integração de fatores ESG em decisões de investimento. Para Seraphim, contudo, a sustentabilidade de uma entidade não depende apenas do cumprimento de normas regulatórias. Precisa também englobar ferramentas de gestão de risco, em nome de “mais transparência perante a sociedade e de maior alinhamento às políticas globais”.

Como consta dos manuais elaborados pelo PRI, a construção de uma política de investimentos sustentável deve contemplar definição clara de valores e objetivos ESG, práticas de engajamento e voto, escopo em abrangência detalhados, responsabilidades e governança bem definidos, monitoramento, métricas e revisão constante, procedimentos de integração ESG nas análises, transparência e divulgação.

O PRI realiza no Anhembi, em São Paulo, de 4 a 6 de novembro, portanto uma semana antes da COP 30, a edição brasileira do seu evento global anual. “Mostraremos as iniciativas do governo brasileiro aos investidores globais. Existem soluções que muitos países emergentes podem adotar. Será uma porta de entrada para a COP 30”, observou Seraphim. 

O painel “Alinhando melhores práticas ESG às novas tendências regulatórias” foi mediado pelo diretor-presidente da Prevcom, Sylvio Eugenio, que fez um alerta: “Quando se trata de ESG, há que se considerar também a parte de governança, não só a ambiental”.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

(Paulo Henrique Arantes)

  

46º CBPP: Gestores recomendam crédito privado em momento construtivo do mercado brasileiro

Em um cenário em que a taxa básica de juros Selic alcançou seu maior patamar em quase 20 anos, de 15% ao ano, os investidores institucionais, como as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), precisam alinhar suas estratégias de investimento para não concentrar o portfólio apenas em títulos públicos federais, que nesse contexto devolvem retornos mais atrativos. Entre as oportunidades, o crédito privado aponta como uma possibilidade.

A palestra “Alocação de Portfólio: Oportunidades, Crédito Privado e ESG no Processo de Investimentos” tratou do tema durante o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) que ocorre entre os dias 22 e 24 de outubro, em São Paulo, em formato híbrido presencial e online.

Acertar o momento correto de voltar a investir em ativos de risco é um desafio para gestores que desejam proteger suas carteiras, e no primeiro trimestre deste ano, contrariando as expectativas, o índice Ibovespa registrou alta de 8,29%, apontando para um cenário mais construtivo para o 2025, ainda que o ciclo de quedas da Selic demore, destacou o Head de Gestão na XP Advisory, Tiago Bellodi. 

Para ele, tanto no mercado de ações quanto no de crédito, as estratégias devem ser direcionadas a empresas com fundamentos sólidos, ou setores dinâmicos. “Nossos portfólios chegam ao final do ano com boa alocação em bolsa, sem intenção de vender, e crédito privado no high grade”, pontuou.

O Gestor de Crédito Privado e Renda Fixa da XP Asset, Fábio Oliveira, ressaltou que as empresas emissoras que precisam de capital foram impactadas com a redução dos investimentos, e agora estão fazendo gestão do passivo, não necessariamente levantando capital para novos projetos. 

Por outro lado, há oportunidades no Brasil em setores mais sólidos, como o de saneamento, apontou o gestor, que precisa cumprir as metas de universalização da Lei nº 14.026/2020. “É um setor com alto grau de alavancagem, parte dela pelo cenário de juros altos, o que impede a emissão de ações, mas pela sua dinâmica, a desalavancagem é rápida”, declarou, citando ainda setores como energia elétrica, concessão de rodovias, que tem pouca flutuação de preço e maior estabilidade de balanço.

Sobre a estratégia de duration em crédito privado, Oliveira defendeu uma abordagem mais curta em prol de maior flexibilidade. “Se houver aumento expressivo dos spreads, é possível alongar, mas acreditamos que essa flexibilidade compensa mais que a perda de retorno”, explicou o gestor.

Em termos de aspectos ambientais, sociais e de governança (ASG), Oliveira direciona o olhar para a dimensão do risco do investimento. “Como mitigar risco do portfólio utilizando o conceito ambiental, social e de governança?”, questionou. “Os eventos de créditos, em sua maioria, são explicados por uma dessas letras”, reforçou o gestor.

Ele mencionou que as EFPC podem mitigar risco fortemente ao investir estrategicamente  pelo ASG”. “Ao olhar as práticas da empresa para conceder crédito, há o discernimento de investir ou não em determinadas companhias. E é importante ressaltar que o investidor institucional está construindo algo de longo prazo”, disse, reforçando a necessidade de sustentabilidade dessas alocações para que as entidades cumpram com seu objetivo, que é pagar benefícios previdenciários para seus participantes no futuro.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.