46º CBPP: Painel promove o debate sobre os desafios da longevidade e o novo papel das EFPC

No início dos anos 60 o Presidente Kennedy, pressionado pela competição com a então União Soviética, lançou o “Projeto Apollo” prometendo colocar o homem na Lua no espaço de tempo de 10 anos. E cumpriu a promessa. Hoje, cientistas, a indústria da longevidade e os investidores, reunidos informalmente no que se convencionou chamar de “Projeto Matusalém”, pedem também uma década para estender a vida humana até os 120 anos, dos quais 100 deles, vividos com boa saúde.

A informação foi apresentada em painel do 46º CBPP com o título de “Ciência da Longevidade: Implicações para a Sociedade e para os Fundos de Pensão desta Nova Fronteira do Conhecimento”, que teve como expositores Gleisson Rubin Diretor de Previdência MAG Seguros, e Ricardo Neves, Sócio da LifeLong 50 Plus.

O quadro não é inteiramente desconhecido mesmo hoje. Petros e Previ juntas já tem centena e meia de centenários como seus assistidos. A mudança que está por vir, em futuro não tão distante, é que a exceção deve virar o novo normal.

Claro, a Previdência Social estará vivendo um desafio e tanto. Já aos fundos de previdência, igualmente desafiados enquanto pagadores de benefícios, talvez essa nova realidade abra a possibilidade de se tornarem mais que isso, pode ser que agentes ativos de uma indústria mais alargada da longevidade.

Para estar equilibrada, começou explicando Gleisson, a Previdência Social, por seguir o regime de repartição simples, depende de quem está na ativa para pagar as aposentadorias e “esse modelo está ruindo”. Sim, está se tornando gradativamente inviável, pela baixa natalidade.

Baixa e continuamente em queda. No século passado eram 8 contribuintes para 1 beneficiário, hoje é de 1,7 para 1. Em 2050, deve empatar e passados mais 10 anos, o Brasil terá mais aposentados que trabalhadores contribuintes.

Mas os números podem tornar-se mais difíceis em outros sentidos. Para uma situação de equilíbrio sempre dependeu de se trabalhar 30 anos e para receber por 15 por anos na condição de aposentado Enfim, a pessoa trabalhava até os 60 anos e sua expectativa de sobrevida a partir daí seria de viver até os 75 anos. Funcionou bem até o final dos anos de 1990. Só que hoje quem atinge os 60 vive até 85, provocando o tal desequilíbrio.

Resultado de tanto aperto, segundo Gleisson, é uma clara tendência de os benefícios pagos tenderem a um achatamento, aproximando-se cada vez mais do valor de 1 salário mínimo. E “nesse cenário a previdência complementar fechada irá se tornando cada vez mais impositiva”. E isso dentro de um quadro de educação financeira e previdenciária que torne essas limitações visíveis para as pessoas.

Mas a previdência complementar fechada poderá ir além de pagar esses importantes benefícios.  É que as pessoas, obrigadas a se reorientarem profissionalmente ao longo da carreira, enfrentarão períodos de transição profissional e consequente insegurança financeira, momento em que irão precisar ser apoiadas. E fornecer tal apoio pode vir a ser um papel sob medida para as EFPC preparadas para isso. As entidades poderiam também operar plataformas de serviços demandados por esse crescente público.

Ricardo Neves chama a atenção para o quanto se pode ir cada vez mais rápido. A revolução dos biomarcadores, biologia molecular, telômeros, entre outros nomes que habitam esse novo universo, traz como seu principal impacto a possibilidade de atacar preventivamente os males  antes que causem degeneração maior. “Será um avanço tremendo, considerando que 77,6% das mortes ocorrem  por envelhecimento, por causas degenerativas”, resume Neves.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS. 

  

46º CBPP: Especialista em longevidade analisa dos desafios para atrair o público de classes mais baixas para a Previdência Complementar

O envelhecimento da população brasileira representa uma revolução silenciosa e uma grande oportunidade. Com essa chamada, Renato Meirelles, especialista em longevidade e Fundador do Instituto Locomotiva, traçou sua apresentação na segunda Insight Session do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). Com o tema “Envelhecimento ativo e o mercado da longevidade”, ele mostrou as diferenças de visão entre as classes sociais e como elas afetam na perspectiva de aumento da longevidade e cobertura previdenciária. 

Ele apresentou dados gerais que mostram que próximo ao ano de 2040, a população de mais de 60 anos de idade, vai superar o grupo com menos de 19 anos. “O Brasil está no fim do bônus demográfico e esse processo acontece em velocidade 5 vezes maior que na Europa”, comentou. O crescimento da expectativa de vida deveria gerar maior interesse nas coberturas de planos de previdência, mas há diversos obstáculos para serem superados. 

O primeiro fator limitante, obviamente, é a falta de dinheiro, sobretudo para as famílias das classes C, D e E. Metade das famílias brasileiras ganha menos de R$ 3700 por mês. “Vivemos em um país que paga boleto, que está endividado. Vocês entendem o desafio de vender previdência? Devemos estabelecer um diálogo com o Brasil real. É um desafio falar sobre longevidade”, disse. Em suas pesquisas, o especialista mostrou que 4 em cada 10 famílias gastam mais que ganham; e 7 em cada 10 estão endividadas. 

Outro dado alarmante: 60% não possuem reserva financeira e o restante, ou seja, 40%, mantém reserva menor a 2 meses de salário. Mesmo com as dificuldades, Meireles mostrou que se trata de um mercado com enorme potencial. Mais de 55% das classes mais baixas têm menos de 34 anos de idade e estão envelhecendo com maior expectativa de vida. “No caso de vender previdência para o mercado mais jovem, com o olhar voltado para as pessoas das mais classes mais baixas, os valores devem ser menores, com períodos mais longos de acumulação e maior uso de tecnologia”, apontou.  

E disse ainda que as pessoas estão preocupadas com a longevidade, e isso se expressa em maior interesse por alimentação saudável, saúde mental e práticas físicas. “Será que falta conscientização? Acho que não. Falta dinheiro mesmo”, apontou. Mas nem por isso não se pode oferecer planos voltados para esse público. 

O especialista trouxe dados também que mostram o acesso à internet e meios de informação da população 60 mais. E que muitos deles começaram a acessar as redes para buscar informações sobre previdência. Estes dados são importantes porque podem dar pistas de como chegar a esse público que pode influenciar os mais jovens a se preocuparem mais com o envelhecimento. As pessoas com mais de 60 anos de idade “podem ser garotos propaganda para planos previdenciários”, disse.  

Meirelles terminou com um convite ao melhor entendimento do fenômeno da longevidade para buscar um melhor posicionamento no mercado. “Envelhecer é projeto de país, é um projeto de futuro. Quem entende isso, vai liderar o mercado no futuro. Temos de buscar soluções acessíveis para a melhora de vida dessas pessoas”, comentou. Ele acredita que a maturidade vai contribuir para o crescimento econômico do país. 

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46º CBPP: Enquete mostra maior apetite ao risco das EFPCs para os próximos cinco anos

O último trimestre de cada ano é o momento em que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) devem aprovar a política de investimento de cada plano, que será implementada no ano subsequente. Ainda que essa estratégia seja feita anualmente, o horizonte de longo prazo continua sendo a principal diretriz das fundações. Durante o painel interativo “Política de Investimentos 2026–2030 Sob a Ótica do Gestor”, realizado no segundo dia do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), entidades presentes responderam a enquetes em tempo real que revelaram uma visão das tendências que devem pautar as alocações nos próximos anos.

As respostas coletadas não se tratam de uma pesquisa científica, mas sim de um retrato das intenções do público presente na palestra, revelando maior apetite ao risco e diversificação internacional. Mais da metade das EFPCs participantes (52%) manifestou intenção de aumentar a alocação em renda variável, enquanto 35% pretendem manter os níveis atuais e apenas 13% cogitam reduzir. O resultado pode refletir um movimento de migração da renda fixa para ativos de risco, apesar de as alocações atuais das entidades já estarem em patamares muito baixos.

O apetite por diversificação internacional também se mostrou evidente: 53% das EFPCs pretendem aumentar a alocação em investimentos no exterior, 42% desejam manter e apenas 6% pensam em reduzir. Já em relação aos fundos multimercados, 57% pretendem manter as alocações atuais, enquanto 23% desejam aumentar e 21% reduzir. O resultado indica uma postura mais conservadora nessa classe, que historicamente oferece proteção e flexibilidade.

“No geral, vemos a manutenção da aplicação em multimercados e certa propensão para o risco, com intenção de aumento na bolsa local e exterior também aparecendo como alternativa da migração de renda fixa”, avaliou Aquiles Mosca, CEO da BNPP AM Brasil, a partir do resultado da enquete. “Isso conversa com o horizonte de longo prazo que é preciso ser traçado nas políticas de investimento. Precisa-se de tempo para que o potencial de alta desses ativos de risco se materialize”, pontuou.

Na mesma linha, Gustavo Ottoni, Gestor de Fundos da BNPP AM Brasil, também destacou que em um cenário mais adverso, a proteção recomendada para as EFPC é diversificar os tipos de estratégia ou segmentos. “É preciso paciência e não pensar só em aumentar a rentabilidade no curto prazo”, disse.

Em sua recomendação, o investimento no exterior não deve ser pautado por flutuações cambiais. “Mais do que pensar na moeda, é preciso pensar no acesso a mercados, geografias e temas que não existem no Brasil”, reforçou Ottoni, apontando o segmento como chave para diversificação.

Os palestrantes apresentaram argumentos tanto para aumentar quanto para reduzir o risco das alocações em 2026:

Razões para aumentar o risco:

  • Ciclo de flexibilização monetária global
  • Desconcentração de fluxo de investimentos nos EUA
  • Baixo grau de posicionamento de investidores

Razões para reduzir o risco:

  • Alto custo de oportunidade
  • Tensões comerciais e geopolíticas se agravando
  • Cenário eleitoral acirrado

Apesar do clima de maior propensão ao risco revelado pelas enquetes, os especialistas reforçaram que o cenário exige cautela e visão estratégica de longo prazo.

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46º CBPP: Especialistas recomendam estratégia de transição segura para EFPCs com foco em oportunidades futuras

Diante de um contexto macroeconômico desafiador que afeta desde as taxas de juros doméstica até as cadeias de produção do país, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) devem se preparar para adotar estratégias voltadas a um cenário que, para especialistas, é transitório. A Caixa Asset abordou o tema na palestra “Contexto Macroeconômico, Impactos e Perspectivas para os Investimentos em um Ambiente de Guerra Tarifária e Política Monetária em Processo de Flexibilização”, realizada no segundo dia do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP).

A Gerente de Clientes e Negócios da Caixa Asset, Marcela Sayuri Murakami, ressaltou que a guerra tarifária dos Estados Unidos impulsionou um ambiente de maior risco e incertezas, enquanto a política monetária do país apresenta uma certa flexibilização, o que pode indicar a necessidade de adoção de estratégias de investimento voltadas a uma transição deste cenário macro.

Corroborando essa visão, Ramon Wiest, que é Economista-Chefe da Caixa Asset, pontuou que a questão tarifária assustou, gerando volatilidade no mercado financeiro dos EUA, mas que não chega a apontar para uma recessão. “O cenário ainda está dependente da questão tarifária, mas agora há maior clareza que os cortes de juros do Fed ainda não devem ser tão elevados, apesar de iniciar uma desaceleração”, disse. 

A boa notícia, comentou Wiest,é a migração de fluxo de capitais para países emergentes, incluindo o Brasil, fortalecendo o real e gerando uma dinâmica mais favorável ao crescimento econômico interno. Devido à guerra comercial que afetou diversos países, a fuga do capital estrangeiro em títulos do tesouro nacional dos EUA enfraqueceu o dólar americano no primeiro semestre de 2025. 

“O Brasil continua exportando aos parceiros comerciais, em que pese tenha sido punido pela política tarifária dos EUA, e o principal crescimento do nosso país é o vetor doméstico.Entretanto, com as taxas de desemprego nas mínimas históricas, há um efeito deletério na inflação, que é mais persistente”, ponderou. 

Ele alertou que há ainda riscos fiscais que precisam de apertos para estabilização da dívida pública, e o Banco Central, nesse contexto, se posiciona de forma cautelosa no ciclo de flexibilização da política monetária, mantendo a taxa de juros em um patamar restritivo por mais tempo.

Nesse contexto de juros ainda altos, mas em trajetória de queda, Chrystian Faria, Estrategista de Investimentos da Caixa Asset, avaliou que para as EFPC os títulos pós-fixados se tornam mais atrativos. Além disso, ele aponta para o mercado de crédito com forte demanda, embora os spreads estejam baixos historicamente.

Faria também destacou o momento favorável para títulos pré-fixados, já que a curva de juros está fechando, permitindo travar investimentos em taxas atrativas antes de novas quedas. A inflação em processo de arrefecimento também torna as NTN-Bs interessantes, especialmente para quem marca os títulos na curva.

No que tange a renda variável, ele enfatiza: o cenário não é trivial. “Em épocas de muito risco como a atual, há uma série de incertezas em relação à economia dos EUA que fez os investidores diversificarem para outras geografias. Em outras épocas, em períodos de risco, o fluxo migraria para os EUA. Agora o movimento está diferente”, disse. Por isso, a alocação em bolsa se torna mais complexa, já que a alta que o Ibovespa registrou este ano decorre principalmente do investimento externo. 

“Para o ano que vem é uma oportunidade, já que o fluxo estrangeiro deve continuar migrando para mercados emergentes, a precificação está favorável, com o índice preço/lucro (P/L) mais baixo, e as empresas apresentam balanços mais saudáveis, com endividamento reduzido”, avaliou Faria. Ele também destacou que a crescente demanda por tecnologia e inteligência artificial deve destravar investimentos no setor, impulsionando a performance das bolsas.

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46º CBPP: Entidades precisam comunicar com clareza o valor agregado na gestão de planos

Pesquisa conduzida pelo Grupo de Trabalho 4 (GT-4) da Abrapp, que investigou a percepção de valor dos participantes das EFPC, mostra a necessidade das entidades comunicarem com clareza aos seus participantes que valor está sendo adicionado aos planos. Foi o que explicou Élcio Júnior (à dir. na foto), Membro do Colégio de Coordenadores das Comissões Técnicas de Governança e Riscos da Abrapp, ao expor no início da noite na palestra técnica 7 voltada ao tema “Propostas de Valor aos Participantes: Visão Atual e Tendências” no primeiro dia do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP).

Para que o valor adicionado seja percebido, o profissional observou que para começar o atendimento ao participante deve ser feito em nível de “excelência” e ao lado disso esse padrão seja comunicado de forma a se fazer entender. “Precisamos melhorar a comunicação”, resumiu Élcio. Isso é o básico porque, afinal, confiança e segurança são sentimentos naturalmente cobrados de quem administra ativos e, especialmente no nosso caso,  porque “temos uma relação longeva com os nossos participantes, patrocinadores e instituidores”.

Sem esquecer, continuou, que antigamente um atendimento inadequado era objeto de comentários entre algumas pessoas, mas hoje, em tempos de redes sociais, as consequências sobre a imagem da organização podem ser bem mais nefastas. 

Em tempos não só de redes sociais, mas também dos temidos e ao mesmo tempo bem vindo algoritmos, através dos quais as organizações passam a nos conhecer melhor e nossas preferências até daqueles que convivem conosco. O aprendizado e o uso das novas tecnologias tornou-se por isso mesmo imprescindível, para que as organizações consigam atender o seu público do jeito que este deseja.

E não é só tecnologia, havendo outras formas, algumas delas até importantes, de o participante perceber tal valor agregado. Por exemplo, reduzir o custo do plano elevando a receita com serviços. Pode-se pensar mesmo na criação de novos produtos e serviços complementares, a integração com áreas como saúde e educação financeira, e a adoção de práticas inovadoras de gestão. 

Atuando como moderador da palestra, Marcelo Farinha (à esq. na foto), Diretor-Presidente da Petros, falou do compromisso de sua entidade com a experiência dos participantes e relacionamento com esse público. “Buscamos acrescentar ainda mais valor a um sistema que já é socialmente fundamental na vida do país”, disse. O dirigente sugeriu que se pode fazer mais em matéria de reduzir o peso para os participantes bancando parte dos custos com receitas advindas da prestação de serviços.

  

Previ apresenta nova ferramenta digital que oferece planejamento financeiro aos participantes durante o 46º CBPP  

A Previ levou ao 46º CBPP uma novidade alvissareira da qual já dispõem seus participantes, e que pode servir de modelo para todo o sistema fechado de previdência complementar.  No aplicativo da entidade, uma nova ferramenta oferece um passo a passo de planejamento previdenciário e financeiro de grande utilidade prática: o “Meu Benefício”.

No painel “Aposentadoria Inteligente Começa Aqui – Meu Benefício”, a Diretora de Planejamento, Paula Goto, e o Diretor de Seguridade, Wagner Nascimento, detalharam a nova ferramenta.  “As pessoas precisam saber que devem ter uma poupança previdenciária desde cedo e que a rentabilidade não faz milagre – é necessário planejar”, disse Paula. 

“Meu Benefício” parte do princípio de que estabelecer metas anuais de acumulação ajuda na construção de poupança de longo prazo, com possibilidade de corrigir a rota de forma mais tempestiva.

A ferramenta, como descrita pelos expositores, reforça a visão de que a previdência complementar proporciona um excelente adicional de aposentadoria e trabalha a Previ como alternativa de antecipação de benefício. O novo dispositivo oferece alternativas personalizadas para o planejamento de cada participante.

Ter o plano gravado no aplicativo permite que a Previ acompanhe de perto os objetivos específicos do participante. As atualizações de “Meu Benefício” são semestrais. “O aplicativo mostra, por exemplo, as possibilidades de contribuições adicionais para que o participante atinja seu objetivo, e dá o tempo necessário para isso”, assinalou Nascimento.

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(Paulo Henrique Arantes)

 

  

46º CBPP: Com olhar no futuro do setor, Devanir Silva lança obra para “Ressignificar a Previdência”

O livro ‘Ressignificar a Previdência: O Novo Ciclo de Transformação e Expansão da Abrapp e dos Fundos de Pensão’, escrito pelo Diretor-Presidente da Abrapp, Devanir Silva, foi lançado durante o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). O lançamento foi realizado no final do primeiro dia do evento em uma concorrida sessão de autógrafos no Estande Institucional da Abrapp.

“O livro é uma contribuição para que a história da Previdência Complementar no Brasil seja conhecida pelo seu passado, por suas conquistas, mas principalmente para seu futuro. O processo de ressignificação passa por uma comunicação sobre os valores de nosso setor”, diz Devanir.

A obra mostra as principais lutas e conquistas da Previdência Complementar Fechada e os personagens que contribuíram para o estágio em que se encontra hoje, com uma governança robusta e cada vez mais engajada com o objetivo de buscar um necessário crescimento e estabelecer uma linha estratégica de fomento. 

Com prefácio escrito por Luís Ricardo Marcondes Martins, a obra conta com um capítulo dedicado a cada um dos últimos 11 anos, em um período marcado por mudanças importantes enfrentadas pelo setor, entre elas a instabilidade econômica, a elevação das taxas de juros e as crises fiscais. 

“É uma contribuição que faço com muito orgulho, pois acredito em nosso desenvolvimento e desempenho, acredito em um futuro brilhante para nossa Previdência Complementar, que poderá oferecer cobertura para um número cada vez mais expressivo de trabalhadores, aproveitando principalmente a vocação de inclusão social”, comenta o Diretor-Presidente da Abrapp.   

O autor discorre sobre como os fundos de previdência se adaptaram às adversidades com resiliência, sempre em busca dos melhores investimentos para garantir maior rentabilidade e estabilidade dos recursos administrados de seus participantes. Além da edição física, o livro contará também com uma versão digital.

Devanir Silva é um dos profissionais mais atuantes e experientes no setor de Previdência Complementar Fechada no país. Ele ocupou a posição de Superintendente-Geral da Abrapp durante mais de 42 anos. Desde janeiro de 2025, passou a ocupar pela primeira vez o posto de Diretor-Presidente da Abrapp.

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46º CBPP: Autoridades apresentam medidas para ampliar cobertura previdenciária

Devido ao aumento de trabalhos autônomos e informais, milhões de brasileiros hoje estão sem proteção previdenciária, tornando a universalização da previdência complementar um assunto urgente no ambiente do debate público. Durante o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), autoridades se reuniram para discutir como o Estado vem atuando ativamente para mudar este cenário.

A plenária contou com a presença de Paulo Roberto dos Santos Pinto, Secretário de Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social; Ricardo Pena, Diretor-Superintendente da Previc; e do deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR); com a jornalista Maysa Bonissoni na moderação.

Todos foram unânimes em afirmar que a previdência complementar é política de Estado e que, atualmente, a cobertura previdenciária é insuficiente para garantir um futuro digno para a população. “A previdência deve ser tratada como prioridade”, disse Paulo Roberto, enaltecendo a importância de haver um ministério próprio para tratar do assunto, trazendo mais avanço nas políticas voltadas ao setor.

Ricardo Pena destacou que os pilares que devem sustentar a previdência complementar são eficiência, governança e ganho de escala, em uma atuação conjunta do Estado e do mercado. “Estamos buscando políticas para impulsionar o fomento”, mencionou.

Além do trabalho de supervisão da Previc, a autarquia atua ativamente no fomento do segmento com iniciativas como o Prêmio de Monografia, estimulando trabalhos técnicos e acadêmicos sobre o setor, e a Comissão de Fomento, que visa reunir esforços de diferentes agentes do setor para traçar ações de curto, médio e longo prazo para o desenvolvimento.

Tanto Paulo Roberto quanto Ricardo Pena mencionaram ainda os avanços obtidos recentemente com a edição de novas resoluções e a sanção de leis que contemplam a previdência complementar fechada, entre elas:

  • Resolução CNPC nº 59/2023: Regulamenta a retirada de patrocínio criando o Plano Instituído de Preservação da Proteção Previdenciária e o Fundo Previdencial de Proteção da Longevidade para proteger participantes e assistidos quando empresas deixam de patrocinar planos de previdência.
  • Resolução CNPC nº 60/2024: Institui a inscrição automática de participantes em planos de previdência complementar, permitindo que novos empregados sejam automaticamente inscritos com prazo de 120 dias para desistência.
  • Resolução CNPC nº 61/2024: Permite que entidades registrem títulos públicos federais na categoria “mantidos até vencimento” (marcação na curva) também em planos de Contribuição Definida (CD) e Contribuição Variável (CV), não apenas em Benefício Definido (BD).
  • Resolução CNPC nº 62/2024: Estabelece novas regras para o Plano de Gestão Administrativa (PGA) das EFPC, permitindo maior flexibilização na constituição de fundos administrativos compartilhados para operações de fomento e inovação.
  • Resolução CNPC nº 63/2025: Amplia a inscrição automática permitindo processos coletivos em momento posterior à admissão e estende essa possibilidade também aos planos instituídos, desde que haja contribuição mínima ou custeio exclusivo do instituidor.
  • Lei nº 14.803/2024: Permite que participantes de planos de previdência complementar escolham o regime de tributação (progressivo ou regressivo) no momento do resgate ou aposentadoria, e não mais na adesão ao plano.
  • Lei Complementar nº 214/2025: Regulamenta a Reforma Tributária garantindo que entidades fechadas de previdência complementar não sejam contribuintes dos novos tributos IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).

Frente Parlamentar – Outra medida de fomento recente foi a criação, em agosto deste ano, da Frente Parlamentar Mista pelo Fortalecimento das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), que surgiu a partir de iniciativa da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), e que tem o deputado Tadeu Veneri como presidente. “Vamos levar pleitos do sistema para o parlamento. O processo da previdência é de pensar na necessidade, que é o que faz as pessoas buscarem um certo conforto quando não houver condições laborais”, disse o parlamentar.

O deputado destacou que o papel deste fórum de debate, além de levar propostas de políticas públicas para o setor, antes disso é esclarecer à população e também aos deputados e senadores como funciona um fundo de previdência. “Há muita gente no nosso país que não tem nenhum tipo de cobertura da previdência”, disse.

Comunicação e educação – Educar a população sobre a poupança previdenciária de longo prazo e comunicar de maneira simples e acessível como isso pode ser feito de maneira segura pelas EFPC também faz parte da atuação do Estado. “Uma das ações que o governo vem implementando é o projeto Poupadores do Futuro”, mencionou Paulo Roberto.

A primeira edição da iniciativa foi realizada durante a 12ª Semana ENEF, entre os dias 12 e 18 de maio de 2025, com apoio e parceria da Abrapp e da UniAbrapp, com 12  entidades fechadas e um regime próprio (RPPS) atuantes na realização de oficinas em escolas localizadas no Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.

Ricardo Pena reforçou a necessidade de melhorias na comunicação com o participante, dando maior segurança e transparência a eles, algo que deve ser cada vez mais exigido pela Previc. Veneri complementou enfatizando que a educação é essencial para que a previdência seja constituída pelas pessoas. “Não podemos pecar por omissão. É urgente que se faça o debate sobre o que é fundo de pensão, trazendo as milhões de pessoas que estão descobertas, para que tenham uma aposentadoria digna”, pontuou o deputado.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

  

46º CBPP: Renda fixa oferece oportunidades únicas no cenário atual

“A renda fixa tem uma oportunidade de ouro no Brasil”, resumiu  Ian Lima, Gestor de Renda Fixa Ativa da Inter Asset, na condição de um dos expositores, no final da tarde, do painel “Renda Fixa 2026 – Navegando Riscos e Capturando Oportunidades” do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). Ao seu lado, Helena Lage, Head de Crédito Privado da Inter Asset, também mostrou-se confiante. 

O momento é propício, no entender de Lima, porque “as oportunidades se apresentam e os preços já estão bons”. Com o país, segundo ele, bem posicionado, os investidores estrangeiros estão vindo por enquanto em menor número por razões globais, mas não tardarão, por ser o Brasil um alvo interessante.

Ele admite que a questão fiscal não ajuda, mas indiscutivelmente, na concepção do mercado, a autoridade monetária faz bem o seu trabalho, falando duro, diante da inflação desancorada, para elevar o juro real e com isso ajudar a demanda caber na oferta. Com isso o Banco Central cumpre o seu papel e não vira motivo de preocupação, produzindo assim confiança.

Para Helena, ajuda muito nesse cenário o fato de as empresas estarem em geral fazendo um bom trabalho, refletido aliás nos balanços. “Os spreads permitiram de algum modo às companhias se financiar, apesar da Selic alta”, notou a gestora. Aquelas poucas empresas que enfrentaram dificuldades, sofreram quase sempre por problemas próprios, ou no máximo setoriais, mas não por questões  conjunturais.

Essas empresas, sem dúvida, vêm se mostrando conservadoras, cuidam do caixa, e por isso mesmo parecem prontas para ingressar em uma potencial nova fase de investimentos. Um novo ciclo de crescimento puxado, por exemplo, pela infraestrutura e motivado pelo início do declínio dos juros em breve.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS. 

 

 

  

46º CBPP: Aumento da longevidade exige uma nova forma de enxergar a previdência

As transformações acontecem com enorme velocidade, especialmente as tecnológicas e as climáticas. Mas há uma terceira da qual não se fala tanto quanto se deveria: a demográfica. “O Brasil em breve será um país de idosos, e isso diz respeito a todos nós”, disse o Diretor de Previdência da MAG Seguros, Gleisson Rubin, no painel intitulado “Longevidade Digna e Segura”, dentro da programação do primeiro dia do 46º CBPP, que contou também com a participação de Luís Ricardo Martins, Diretor-Superintendente da MAG Fundos de Pensão e Vice-Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp.

Gleisson defendeu que envelhecimento saudável não é assunto para ser tratado na velhice, mas na juventude. “É o jovem que define sua condição na velhice”, advertiu Rubin, explicando que a dinâmica do envelhecimento, hoje, não é a mesma que a geração dos baby boomers. “A geração X chega com uma série de novos questionamentos”, anotou.

A longevidade exige uma nova maneira de enxergar a previdência, já que está claro que a Previdência Social não suportará a realidade demográfica brasileira. Segundo Rubin, “a população brasileira só continuará crescendo pelos próximos 14 anos. É bem provável que antes de 2040 ela comece a regredir. Isso exige a criação de alternativas, em razão da diminuição do número de pessoas na faixa produtiva”.

Vários fatores explicam a redução populacional que o Brasil sofrerá, entre os quais o fato de que hoje a mulher brasileira tem 1,55 filho em média – em 1980, eram 4,1 filhos. Já a evidente insuficiência da Previdência Social decorre, entre outras razões, da própria longevidade da população. Em 1980, a expectativa de vida no país era de 62,6 anos; em 2023, era de 76,4 anos; em 2042, será de 80,7 anos.

Atualmente, 23,3 milhões recebem aposentadoria do INSS, e 17,2 milhões recebem pensão por morte ou outros benefícios.

 Pelo exposto, faz-se necessária uma mudança cultural. “É fundamental que a sociedade deixe de enxergar o público idoso como um passivo. Não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar o capital social que esse segmento representa”, avalia Gleisson, ressaltando que muitos indivíduos, talvez a maioria, atingem o ápice da sua capacidade cognitiva e produtiva aos 60 anos. “Devemos fazer uma discussão sobre a longevidade no Brasil, com estratégias de educação financeira e previdenciária, na qual ficará claro que a solução para a questão encontra-se na previdência complementar”.

Referências no sistema – Luís Ricardo Martins comentou a satisfação de dirigir a MAG, reconhecida como a sétima melhor empresa para se trabalhar no Brasil em pesquisa da Great Place to Work (GPTW). Ele enalteceu a figura de Nilton Molina, Presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros, uma das maiores referências do país em previdência complementar.

Luís Ricardo também elogiou o trabalho que vem sendo realizado na Abrapp por seu atual Diretor-Presidente, Devanir Silva, a quem se referiu como “o cara certo no lugar certo”. Lembrou do protagonismo alcançado pela Associação na luta por estender a previdência complementar aos trabalhadores informais e em outros temas, e identificou desafios a serem superados, como a definição do papel do Tribunal de Contas na fiscalização das EFPC e a incipiente educação previdenciária e a necessidade de incentivos tributários ao poupador previdenciário.

O dirigente lembrou que o sistema fechado de previdência complementar brasileiro paga R$ 125 bilhões anuais para 1 milhão de pessoas, e conclamou: “Vamos aumentar isso!”      

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS. 

(Paulo Henrique Arantes)