46º CBPP: Brasil está em posição privilegiada para criar previdência inclusiva, dizem especialistas internacionais

O Brasil tem uma oportunidade histórica de criar um sistema de previdência inclusivo para trabalhadores informais e de baixa renda, aprendendo com experiências internacionais de países que enfrentaram cenários macroeconômicos e sociais semelhantes. É o que mostrou a plenária “Previdência 5.0: Soluções Previdenciárias Inclusivas” realizada no segundo dia do 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP).

Ao apresentar o salto que os modelos previdenciários da Índia e do Reino Unido deram, especialistas deixaram claro que essa transformação, além de possível, é urgente, e o caminho para ela ser implementada no Brasil já está pavimentado. “O Brasil está começando a partir de um estado de maturidade, e não do zero”, disse Gautam Bhardwaj, Cofundador do PinBox Solutions Singapore.

Segundo Bhardwaj, globalmente os sistemas previdenciários enfrentam o mesmo dilema: inclusão limitada, informalidade elevada e desequilíbrio fiscal. “Muitas das lições que aprendemos na Índia foram ‘na marra’”, afirmou, ressaltando que o Brasil pode evitar erros já cometidos por outros países.

O economista Raul Velloso reforçou a urgência da questão ao apresentar dados sobre o envelhecimento populacional brasileiro, com a razão de dependência de idosos superando os Estados Unidos e se aproximando de níveis europeus, e o crescimento explosivo dos gastos previdenciários, que nos municípios chegou a uma taxa média de 12,5% ao ano entre 2011 e 2018. “Precisamos encontrar um caminho para atacar e resolver esse problema”, alertou, destacando que a expansão contínua desses gastos está asfixiando o investimento público e restringindo o potencial de crescimento do país.

Essa “bola de neve” evidencia uma expansão de regimes próprios de previdência municipais sem equilíbrio atuarial e a falta de reformas previdenciárias locais, reduzindo a capacidade de investimento e, por consequência, o crescimento da produtividade e da renda.

Esse cenário de crise previdenciária não é exclusivo do Brasil. Tanto a Índia quanto o Reino Unido enfrentaram situações semelhantes: envelhecimento acelerado da população, sistemas excludentes que deixavam milhões de trabalhadores desprotegidos e custos fiscais insustentáveis. E ambos os países implementaram reformas estruturais que reverteram o quadro, oferecendo lições valiosas.

Reforma previdenciária indiana – Em 2005, dos 500 milhões de trabalhadores indianos, apenas cerca de 80 milhões tinham acesso a benefícios previdenciários, enquanto mais de 300 milhões de jovens tinham capacidade de poupar. O país enfrentava uma projeção de 350 milhões de idosos até 2050 e um custo previdenciário que poderia chegar a US$ 220 milhões anuais caso nada fosse feito. 

Gautam Bhardwaj explicou que a solução veio através da criação de um sistema de baixo custo, com supervisão pela Pension Fund Regulatory and Development Authority (PFRDA) e um Trust central, que a Índia conseguiu lançar um novo mercado de previdência digital com custo próximo de zero. No modelo, cada pessoa recebe uma conta previdenciária única e portátil que acompanha o trabalhador independentemente de mudanças de emprego ou localização. 

Como resultado, em 20 anos o país saltou para 89,5 milhões de participantes aderentes à previdência e US$ 178,2 bilhões em ativos sob gestão. Um destaque especial é o programa APY (Atal Pension Yojana), uma micro pensão de benefício definido criada em 2015 que foi desenhada especificamente para trabalhadores de baixa renda, alcançando sozinha 69 milhões de pessoas.

Inspirada neste modelo bem-sucedido, a Abrapp vem articulando a implementação de sistema semelhante no Brasil por meio de diálogos no Congresso Nacional, buscando criar um modelo que permita a inclusão previdenciária massificada de trabalhadores informais e de baixa renda utilizando a estrutura já consolidada das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). 

“No Brasil, a oportunidade é enorme e a solução é bastante objetiva e direta”, avaliou Bhardwaj, destacando que o país já possui infraestrutura digital robusta, diferentemente da Índia em 2005. Contudo, as lacunas brasileiras são igualmente desafiadoras: aproximadamente 40 milhões de trabalhadores não são elegíveis para benefícios de previdência nem poupam para aposentadoria, e 26 milhões de idosos não terão benefícios previdenciários se o cenário atual persistir.

Por outro lado, se um trabalhador de 30 anos poupar US$ 25 por mês, pode ter um benefício mensal de US$ 800 aos 60 anos. “Se o Brasil introduzir uma poupança previdenciária para apenas um quarto dos trabalhadores excluídos, conseguiria gerar US$ 100 bilhões em nova poupança de longo prazo em uma década”, projetou Bhardwaj.

O caso britânico – O Reino Unido enfrentou uma crise semelhante em 2002, quando havia provisão previdenciária inadequada e em declínio, população envelhecendo rapidamente, taxa de natalidade em queda e praticamente nenhuma previdência privada. A solução foi implementar a inscrição automática em 2012. No Brasil, instrumento semelhante foi aprovado em 2024, pela Resolução CNPC nº 60.

Helen Dean, ex-CEO do NEST (National Employment Savings Trust) e atual Presidente do Conselho do fundo The Standard Life Master Trust, relatou que “foi um grande experimento nacional”, e o impacto era desconhecido, mas os resultados superaram todas as expectativas: 20 milhões de trabalhadores foram incluídos até 2021, com uma taxa de desistência de 8% a 14%. Hoje, 79% da população britânica considera a adesão automática positiva, e 2 milhões de empregadores oferecem o benefício.

“Como a maioria das pessoas não toma ação, a inscrição automática garante que a maioria poupe, ao invés de a maioria não poupar”, explicou Dean. Porém, ela alertou que o modelo britânico, com mais de 20 anos, enfrenta hoje desafios que o Brasil pode antecipar: lacunas na cobertura, níveis inadequados de poupança, aversão ao risco que resulta em baixos retornos, e dificuldade de aderência dos trabalhadores de plataformas digitais e população de baixa renda. 

Dean destacou que o Reino Unido está evoluindo seu modelo de 20 anos para resolver os problemas identificados. No mercado brasileiro, isso significa que ao criar um sistema novo, essas lacunas já devem estar preenchidas. “O Brasil já fez muita coisa, e se reunirmos nossas experiências veremos que temos presentes os elementos para um sistema previdenciário que inclua a todos. Cada trabalhador tem o direito de construir uma aposentadoria digna, segura e adequada”, completou.

As vantagens brasileiras – Conforme foi apresentado pelos especialistas, o Brasil parte de uma posição privilegiada para implementar uma reforma de inclusão previdenciária. Bhardwaj destacou que o país já possui infraestrutura digital robusta que a Índia precisou construir do zero: o Cadastro de Identificação Nacional (CIN), o Pix como sistema massificado de pagamentos digitais móveis, a alta penetração de smartphones, e a elevada alfabetização digital com uso generalizado de redes sociais.

No âmbito previdenciário, o Brasil conta com entidades comprometidas e bem reguladas, representadas pela Abrapp, que vem avançando em um alinhamento entre os objetivos do setor e as políticas públicas e regulatórias.

Diante desse cenário favorável, os especialistas traçaram um roteiro claro para o Brasil. Bhardwaj destacou princípios essenciais da experiência indiana, entre eles garantir alinhamento de incentivos entre todos os stakeholders, permitir flexibilidade nas contribuições conforme renda irregular, priorizar simplicidade digital, projetar para mobilidade entre empregos e localizações, e testar pilotos antes de escalar.

Dean complementou recomendando aproveitar a inscrição automática para usar a inércia comportamental a favor da previdência complementar, e evitar desde o início a fragmentação de contas que o Reino Unido enfrenta hoje. Os especialistas foram unânimes: o Brasil possui todos os elementos necessários para tornar a previdência complementar totalmente inclusiva.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS. 

  

46º CBPP: Especialista analisa os impactos da IA sobre os processos tradicionais de trabalho

Revoluções tecnológicas foram várias ao longo da trajetória humana, mas sempre circunscritas à produção de bens, e mesmo assim várias provocaram fortes reações e mesmo tumultos. Agora, com a chegada da Inteligência Artificial, os ameaçados já não são mais apenas os trabalhadores que se utilizam de seus braços e pernas para executar suas tarefas, mas aqueles que trafegam na economia do conhecimento, gerando muita apreensão. 

“Só vejo a IA trazendo melhorias para as nossas vidas”, rebateu Arthur Igreja, Cofundador da plataforma AAA Inovação, no início da tarde do segundo dia do 46º CBPP. Ele participou como expositor na Insight Session 3 com o tema  “IA e a revolução dos Processos Tradicionais de Trabalho”.

É preciso mesmo espantar o medo, a visão pessimista que associa a IA à perda do trabalho e da renda, sublinhou Igreja. O temor até ganhou um nome : “Tecnofobia”.

Pesquisas indicam que 1 em cada 3 pessoas se preocupam. Igreja recomenda calma, lembra que este é um processo que sofrerá ajustes por parte das organizações e de seus colaboradores e de nada adianta “ter saudades das filas dos bancos”.

Por mais rápida que seja a evolução, há por trás de tudo um amadurecimento do qual as pessoas participarão e poderão se ajustar. As próprias corporações estão aprendendo. O especialista  trouxe ao conhecimento de todos a notícia de dias atrás a notícia de que mais de 50% das empresas manifestam uma razoável frustração com o uso da IA. 

Enfim, existe um aprendizado, sendo o primeiro deles a compreensão de que quase sempre os saltos na tecnologia não têm impacto maior na atividade fim das organizações.

Como existe também um outro lado. Microsoft e Google já utilizam a IA Generativa em um nível que alcança entre 30% e 50% das tarefas.

E no meio de tudo fica a certeza dos especialistas de que as empresas que não usarem a tecnologia terão perda de margem ditada por menor eficiência.

Claro, a tecnologia tende a ter um impacto maior sobre quem se ocupa das tarefas básicas e iniciais, aquelas reservadas aos júniors. Em compensação, completou Arthur Igreja, abre espaço e valoriza aquelas pessoas com potencial nesse novo ambiente.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS. 

  

Laureados do 9º Prêmio Previc de Monografia recebem homenagens no 46º CBPP

Os autores vencedores e segundos colocados do 9º Prêmio Previc de Monografia receberam as respectivas premiações e homenagens em painel do 46º CBPP nesta quinta-feira (23/10) em São Paulo. O prêmio foi uma realização da Previc com patrocínio da Abrapp e da UniAbrapp. A Fundação Anfip de Estudos da Seguridade Social e a Anapar também participam da promoção da iniciativa.

“Um grande sistema se constrói com base técnica, com foco em inovação, integridade e transparência. Além do prêmio, vocês nos deixam um grande legado como profissionais e especialistas que contribuem para o desenvolvimento do sistema”, disse Devanir Silva, Diretor-Presidente da Abrapp. Ele parabenizou a todos que receberam os prêmios e menções honrosas pela qualidade dos trabalhos e também à Previc que trouxe de volta o prêmio.

“É uma grande satisfação estar junto com Abrapp, UniAbrapp, Fundação Anfip, Anapar e o Ministério da Previdência Social para incentivar que os talentos de nosso setor possam produzir monografias com temas e discussões que ajudem a refletir sobre os novos caminhos do sistema”, comentou Ricardo Pena, Diretor-Superintendente da Previc. 

O Diretor de Normas da Previc, Alcinei Cardoso Rodrigues também parabenizou às entidades que participaram da organização do prêmio e aos patrocínios da Abrapp e UniAbrapp, além dos autores de todos os trabalhos inscritos. 

A premiação concedeu R$ 10 mil aos vencedores e R$ 5 mil para os segundos colocados de cada uma das três categorias temáticas, que foram as seguintes: Comunicação e Atendimento aos Participantes e Assistidos; Solvência de Planos de Benefícios; e Governança e Liderança.

Com 39 trabalhos inscritos, 18% a mais que no concurso anterior, o tema que mais despertou interesse dos autores foi “Governança e Liderança”, com 18 monografias. “Comunicação e Atendimento aos Participantes e Assistidos” ficou logo atrás na preferência, com 14 inscrições. “Solvência dos Planos de Benefícios” contou com sete monografias.

A Comissão Julgadora, composta por seis membros, utilizou critérios exclusivamente pela relevância do conteúdo, qualidade técnica e aplicabilidade das ideias dentro do setor. A identidade dos autores permaneceu oculta até a homologação do resultado, que ocorreu no dia 30 de setembro.

Os autores e temas das monografias que receberam as premiações foram os seguintes:

Tema 1: Comunicação e Atendimento aos Participantes e Assistidos

Entrega da premiação: Marcel Barros e Patrícia Cunegundes, ambos da Anapar.

1° Colocado: Sérgio Allan Epaminondas Cabral
Monografia: “Blockchain e o Drex nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar Brasileiras: Uma Proposta Inovadora para Governança e Liderança Aprimoradas”

2° Colocado: Danilo Alcantara Santos (representado por Patrícia Linden)
Monografia: “Articulação entre Comunicação Integrada, Dialógica e Pública: Estratégias de engajamento em Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs)”

 

Tema 2: Solvência dos planos de benefícios

Entrega da premiação: Jarbas Antonio de Biagi (UniAbrapp) e Alcinei Rodrigues (Previc)
1° Colocado: Gustavo da Costa Morais
Monografia: “Desafios e soluções na destinação e utilização de reserva especial em planos de contribuição definida e variável: um estudo de caso do plano Vale Mais da Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social – VALIA”
2° Colocado: Rodrigo Dias Ramos
Monografia: “A Solvência dos Planos de Benefícios de EFPC: Proposta de Utilização da Taxa de Retorno Real Anual Projetada dos Investimentos como Taxa de Desconto do Passivo Atuarial”

 

Tema 3: Governança e Liderança

Entrega da premiação: Devanir Silva (Abrapp) e Ricardo Pena (Previc)
1° Colocado: Carolina Tavares Silva
Monografia: “Governança Proporcional nas EFPCs: Integração dos Órgãos de Controle e Eficiência na Supervisão”
2° Colocado: Rudolph Fabiano Alves Pedroza Teixeira
Monografia: “Proposta de Estrutura Conceitual Básica de Balanced Scorecard para Gestores de Entidades Fechadas de Previdência Complementar”

Menções honrosas – A premiação concedeu duas distinções a autores que inscreveram trabalhos no tema  Governança e Liderança, e uma inscrita no tema Comunicação e Atendimento aos Participantes e Assistidos. Eles foram mencionados na solenidade realizada no CBPP (ver abaixo).

  • “A previdência complementar no espelho: Que língua é essa? Reflexões sobre a necessidade de simplificação da linguagem no ecossistema”, de Sérgio Augusto Ferreira Lemes.
  • “Incorporação dos Critérios ASG na Previdência Complementar: evidências em PREVI e PETROS (segmento S1)”, de Paulo Henrique Alves Braga;
  • “A Necessária Ampliação de Lideranças Femininas nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar”, de Larissa Katharine Vieira Bosco, Flavia Eduarda da Silva Rocha e Fernanda Rosa Silva Milward Carneiro.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS. 

  

Coautoras do livro “Mulheres na Previdência Complementar” distribuem autógrafos durante o 46º CBPP

Em uma movimentada sessão de autógrafos, as coautoras do livro “Mulheres na Previdência Complementar – Edição Poder de uma História | Volume 1” marcaram presença durante o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) na tarde desta quinta-feira, 23 de outubro.

A obra, coordenada por Elaine Turatti, advogada que atua no setor desde 2006, reúne a trajetória de 31 coautoras, profissionais de diferentes áreas da previdência complementar, que compartilham suas histórias e experiências, com relatos inspiradores marcados por desafios e oportunidades. O livro conta ainda com a história da CEO da Editora Leader e idealizadora da Série Mulheres, Andréia Roma.

O principal objetivo é dar visibilidade ao protagonismo feminino no setor, e cada capítulo traz uma perspectiva única sobre trajetórias de vida, desafios, conquistas e reflexões no contexto da previdência complementar e do desenvolvimento profissional feminino.

Na introdução, Elaine Turatti destaca a transformação social, destacando que a equidade deixou de ser uma pauta aspiracional para se tornar “um compromisso concreto, mensurável e irreversível”.

O livro, portanto, foca no protagonismo das mulheres que constroem o setor da previdência complementar, “muitas vezes em silêncio, invisíveis nas estatísticas, mas fundamentais nos resultados”, pontua.

Ela reforça: “Segundo pesquisa produzida pelo Ministério da Previdência Social com a Abrapp, as mulheres são a maioria da força nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar, representando, em média, 58% dos colaboradores. No entanto, esse protagonismo ainda não se reflete nos cargos de poder e decisão”.

Por isso, o livro chega para causar reflexão e transformá-la em ações concretas. “Porque o poder de uma história não está apenas no que ela conta, mas no que ela transforma”, diz Turatti.

No prefácio, Aparecida Pagliarini, que é advogada especialista em previdência complementar, destacou que o vasto universo do setor é multidisciplinar e deve cuidar da poupança de terceiros, tendo influência e ao mesmo tempo capitalizando no mercado financeiro. “Vasto porque requer cautela, ética, integridade, preparo, visão de médio e de longo prazos”, continua.

Ela cita o ambiente predominantemente masculino do setor e sua evolução a partir do propósito unificador das mulheres, que se juntam no “desenvolvimento e aprimoramento da previdência privada para que a educação financeira e previdenciária promova a poupança de longo prazo”.

Veja a seguir os temas escritos por cada uma das autoras:

  1. O poder das escolhas: como a coragem constrói caminhos – Elaine Turatti
  2. Aprender, ensinar, transformar: minha história – Adriana Carvalho
  3. Determinada a vencer  – Aline Paz
  4. Sem medo de seguir meu coração  – Ana Carolina Oliveira
  5. Estudar sempre fará a diferença – Ana Paula Oriola De Raefifray
  6. De jovem aprendiz a liderança na Previdência Complementar: uma jornada de transformação  – Andréia Pedroso Armênio
  7. A Previdência Complementar: uma história de oportunidade e educação  – Arlete Nese
  8. O céu não é o limite para quem se doa completamente em tudo que se prontifica a fazer  – Carla Cristina Silva
  9. Minha história em vendas, uma área de possibilidades infinitas para superação, liberdade e prosperidade  – Cinthia Shingai
  10. O poder do propósito e da resiliência  – Daniela Cláudia Carneiro Félix
  11. Sabedoria ninguém tira  – Daniela Gouveia Valverde
  12. Do Graja para o mundo  – Eliane Silva
  13. Efeito borboleta – Érika Palma
  14. Minha vida em um livro aberto  – Eunice Pereira Lima
  15. Com persistência, força de vontade, confiança, sem medo dos resultados, tudo é possível  – Francis Nascimento
  16. Não escolhi, fui escolhida, e isso foi fantástico  – Juliana Cardozo
  17.  Minhas referências  – Liane Câmara Matoso Chacon
  18. Minha jornada: vida, desafios e conquistas  – Lilian Mota
  19.  Entre raízes e asas: como aprendi a voar  – Luciana Corrêa Dalcanale
  20. Minha trajetória na Previdência Complementar: uma vida em movimento  – Lygia Avena
  21. A liberdade de ser quem você é vale mais do que qualquer padrão – Magdarilse Dal Fiume Germany
  22. Entre autoconhecimento, disciplina e propósito  – Maria Elizabete da Silva
  23. Caminhos entrelaçados  – Maria Paula Aranha
  24.  A feliz descoberta ao acaso da Previdência Complementar: a minha jornada de crescimento e liderança – Mariana Monte Alegre de Paiva
  25. Construindo o futuro: lições de vida e previdência – Marlene de Fátima Ribeiro Silva
  26. Vento oportuno: protagonismo e coragem para aproveitar as mudanças e as oportunidades de forma positiva  – Patrícia Ferradans
  27. Transformação e liderança: a mulher que fez história na previdência – Patricia Motta Fagundes
  28. Sustentabilidade | ASG: destino (ou caminhos escolhidos) – Raquel Cavalcanti Castelpoggi
  29. Uma jornada de desafios – Rosangela P. Sales
  30. Histórias que nos formam: da família ao mercado previdenciário – Sara Marques
  31. Sonhos, caminhos, jornada – Suzi Marcia Mateus

  

Plenária apresenta receitas de inovação e sucesso do iFood, Stay e Valia

Dennis Nakamura é um empreendedor nato. Criou e associou-se a diversas empresas e corporações, tendo orientado a inovação de dezenas de outras, no Brasil e no Exterior. É ex-sócio do iFood, talvez a companhia de maior visibilidade em que atuou. Nakamura foi um dos expositores na plenária “Adaptar e Expandir: Eficiência e Escala é a Única Solução”, realizada no segundo dia 46º. CBPP.

Um total de R$ 140 bilhões foram registrados em vendas pelo iFood em 2024, que conta com 7 mil colaboradores e 700 mil entregadores. Seu valor de mercado é R$ 27,3 bilhões. “O iFood vendeu no ano passado quatro vezes mais que a Volkswagen do Brasil”, observou Nakamura, referindo-se à empresa nascida de um número telefônico que operava pedidos de delivery para restaurantes.

Foram necessários criatividade e muito trabalho para que o iFood chegasse onde chegou, mas seu êxito estrondoso deve-se, especialmente, ao hábil manejo do big data, nada mais que um enorme volume de informações.

Manejar o big data, como explicou Nakamura, é dirigir-se ao consumidor a partir do conhecimento do seu perfil e de suas preferências. No caso do iFood, buscaram-se respostas para perguntas como “que comida é mais pedida quando chove?”, ou “qual o prato que mais sai às quintas-feiras?”, ou ainda “os clientes de determinado bairro bebem mais cerveja ou refrigerante?”.

“O grande segredo do século para inovar é identificar o perfil de consumo das pessoas. Com uma ferramenta inovadora, podemos, a partir dela, fazer inúmeras evoluções, não necessariamente disruptivas”, expôs Nakamura. A chave, frisou, é sempre buscar responder à seguinte indagação: “O que posso fazer pelo meu cliente?”.

Previdência privada empresarial – A Stay é uma fintech brasileira que oferece soluções de previdência privada empresarial para empresas e seus colaboradores. Seu foco é o benefício corporativo: a empresa oferece o plano como parte da remuneração ou pacote de benefícios para os colaboradores. Pedro Paulo Iglesias é cofundador da Stay e foi outro palestrante na plenária.

“No início, começamos a estudar experiências de outros países, como os Estados Unidos, onde o modelo tem penetração em 70% das empresas”, relatou Iglesias. “Oferecemos uma solução hiperflexível, muito fácil de usar. A Stay é uma plataforma de vida e previdência, cujo lema é construir um futuro para as pessoas de forma encantadora. Estudamos os dados dos usuários e lhes damos uma recomendação inteligente”, descreveu.

Alguma tecnologia mirabolante caracteriza a Stay? Na verdade, a “ferramenta” que empresa mais utiliza é extremamente valiosa e um tanto rara: simplicidade. A interação com o usuários dá-se por WhatsApp. “Os usuários recebem conteúdos de 30 segundos em linguagem simples com todas as informações e atualizações relativas à sua saúde financeira e previdenciária”, resume Pedro Paulo Iglesias.

Inovação em curso – A Valia está pondo em curso um amplo processo de inovação, a partir da constatação de seu corpo diretivo de que aquilo que levou ao elevado patamar em que se encontra não a levará ao futuro. Sobre esse trabalho falou Rodrigo Carvalho, Diretor de Suporte e Gestão da Valia e o terceiro palestrante da plenária “Adaptar e Expandir: Eficiência e Escala é a Única Solução”.

“Temos recursos limitados em nossos PGAs, temos limitações regulatórias e outras barreiras. A zona de conforto não é uma opção viável para nós”, disse Carvalho.

Para que a tal zona de conforto não seduza dirigentes e colaboradores, a Valia está repensando sua estrutura organizacional e direcionando-se para uma nova cultura, a partir de alguns nortes: crescer com foco no cliente, aumentar NPS (indicador de recomendação da entidade), ampliar a base de participantes e, consequentemente, a arrecadação, inovar com tecnologia e cultura de aprendizagem, escalar com ousadia e disciplina orçamentária – tudo isso está sendo posto em prática na instituição, como relatou Rodrigo Carvalho.

Definitivamente, acomodar-se não consta do dicionário da Valia. “O ambiente muito regulado atrapalha a inovação? Não dá para ficar reclamando. Temos que obedecer à regulação e temos que saber inovar mesmo assim”, finalizou o dirigente.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

(Paulo Henrique Arantes)

  

46º CBPP: A ética como alicerce da governança nas EFPC

Durante o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada, o tema da ética e da integridade ganhou destaque no painel promovido pelo Comitê de Ética, intitulado “Como o Código de Condutas Potencializa a Estratégia das EFPC”. Na ocasião, Mauro Figueira — Diretor-Presidente da Vexty e Coordenador do Comitê de Ética da Abrapp — apresentou os princípios do Código de Condutas Recomendadas para o Regime Fechado de Previdência Complementar, elaborado pela Abrapp e já adotado por 89 entidades.

O painel contou com um debate enriquecedor entre Figueira e dois membros do Comitê: Armando Bello de Oliveira Jr, Diretor-Presidente da Prevcom-MG, e Fernanda Rinco, Diretora e AETQ da CP Prev, sob a moderação do Dr. Alcinei Rodrigues, Diretor de Normas da Previc.

Em primeira mão, Mauro Figueira anunciou o lançamento do Ícone de Boas Práticas – para as entidades aderentes ao Código de Condutas. Trata-se de uma imagem ao estilo de um selo para identificar os signatários do documento.

Os membros do Comitê responderam às perguntas apresentadas no painel. “O Código é uma ferramenta que vai em linha com a cultura da entidade e ajuda a preservar sua reputação”, disse Fernanda.

Armando Bello também comentou as vantagens de aderir ao Código de Condutas. “Aumenta o nível de reputação e nível de confiança interno. Também muda o olhar do órgão fiscalizador”, comentou. E reforçou que o Código não pode ficar guardado na gaveta, mas sim, deve ser utilizado no dia-a-dia.

Alcinei Rodrigues destacou a importância de manter o Código como um documento vivo e relacionou com a aplicação do Decreto Sancionador. “A própria entidade precisa vivenciar sua percepção de risco e buscar o aperfeiçoamento da governança.

Na entrevista abaixo, Mauro Figueira compartilha reflexões sobre como o Código de Condutas vem contribuindo para o fortalecimento da governança, da transparência e da confiança nas EFPC, consolidando-se como um instrumento estratégico para a sustentabilidade do sistema.

Blog Abrapp – O Código de Condutas destaca a integridade e a lealdade como pilares de uma cultura ética. Quais são os principais desafios para consolidar esses valores nas EFPC?

Mauro Figueira – Consolidar uma cultura ética é um processo contínuo e de longo prazo, que representa um dos maiores desafios para as organizações. O Código de Condutas estabelece princípios, condutas e vedações fundamentais, mas transformá-los em prática cotidiana requer consistência, alinhamento e compromisso em todos os níveis da estrutura organizacional. Um dos grandes desafios na consolidação de uma cultura ética é promover o alinhamento entre conselheiros, dirigentes e colaboradores em torno de uma visão comum sobre o que é considerado ético. Essa percepção, muitas vezes influenciada pelas experiências pessoais e trajetórias profissionais de cada indivíduo, pode ter uma carga subjetiva. Por isso, é essencial que os princípios da cultura organizacional ética sejam acompanhados de uma definição clara e objetiva dos comportamentos esperados — bem como daqueles que não serão tolerados pela entidade —, garantindo coerência e segurança nas práticas cotidianas.

Blog Abrapp – Quais podem ser as principais dificuldades que as entidades enfrentarão nesse processo de mudança e como os líderes podem endereçá-las?

Mauro Figueira – O processo de transformação cultural exige mudanças profundas em crenças, hábitos e prioridades, e nem sempre é possível prever com precisão os resultados práticos que serão alcançados. Trata-se de uma jornada que demanda abertura para aprender novas formas de pensar, agir e tomar decisões. Por desafiar o status quo, é natural que surjam resistências — o que reforça a importância de uma condução cuidadosa, transparente e engajadora ao longo de todo o percurso. É essencial que os líderes comuniquem às equipes uma visão estratégica clara, inspiradora e orientada para o futuro, capaz de mobilizar esforços em direção aos objetivos desejados. Ao mesmo tempo, é preciso estabelecer um senso de urgência genuíno e bem fundamentado, forte o suficiente para romper com a inércia organizacional e impulsionar a transformação necessária. Também é indispensável investir em treinamentos formais, divulgar o Código de Condutas, estruturar um canal de denúncias que seja seguro e confidencial, e estabelecer uma governança formal para a discussão de temas éticos. Além disso, é fundamental definir um sistema de recompensas e penalizações alinhado à estratégia organizacional, reforçando a coerência entre discurso e prática.

Blog Abrapp – O Código também é visto como um instrumento de governança e sustentabilidade empresarial. De que forma ele fortalece a reputação e a confiança nas entidades?

Mauro Figueira – Ao aderir ao Código de Condutas, uma EFPC assume publicamente o compromisso com a integridade, fortalecendo diretamente sua reputação. Além disso, o Código reforça o princípio da responsabilização (accountability), traduzido na disposição de prestar contas, agir com transparência e assumir as consequências de suas decisões. Quando há coerência entre discurso e prática, a credibilidade organizacional se fortalece de forma consistente. Em um cenário marcado por transformações sociais e econômicas e pelo aumento da competitividade, o compromisso com a ética empresarial — traduzido em ações concretas — torna-se um diferencial estratégico essencial para a sustentabilidade e a relevância das EFPC no longo prazo.

Blog Abrapp – Quais outros benefícios o Código pode trazer para as EFPC?

Mauro Figueira – O Código de Condutas deve ser compreendido como um instrumento estratégico de gestão, e não apenas como um mecanismo de controle. Ele contribui para a qualificação do processo decisório e para a prática regular da boa governança, fortalece a confiança e o engajamento dos stakeholders, e reforça a credibilidade e a reputação da EFPC. Além disso, aprimora a gestão de riscos, estimula o comprometimento da equipe, consolida o compromisso previdenciário e reafirma a responsabilidade social da entidade, contribuindo diretamente para a perenidade dos planos de benefícios.

Blog Abrapp – Você gostaria de deixar alguma mensagem adicional para a entidades sobre o Código de Condutas nesse momento?

Mauro Figueira – A conduta ética, íntegra e transparente é essencial para a legitimidade e a sustentabilidade do sistema de previdência complementar fechado. Ao aderir ao Código de Condutas, cada EFPC firma um compromisso público com esses valores, contribuindo para a sustentabilidade organizacional e fortalecendo a confiança de participantes, assistidos, patrocinadores e instituidores. Os membros do Comitê de Ética da Abrapp permanecem à disposição para esclarecer eventuais dúvidas dos dirigentes, reforçando o apoio institucional da Abrapp à implementação efetiva do Código.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS. 

  

46º CBPP: Consultor apresenta recomendações para os investimentos no exterior

Respeitado o limite normativo de 10% do patrimônio sob gestão, investir no Exterior deveria apresentar-se como uma alternativa interessante para as entidades fechadas. Contudo, os números não confirmam isso, afastando da recomendação de diversificar os investimentos  que o caráter de longo prazo recomenda.

Os investimentos das EFPC em mercados internacionais sequer chegam a 2% dos recursos, lembrou André Ronzani , Diretor da Aon Consultoria de Investimentos, expositor de palestra técnica realizada no final da tarde do segundo dia do 46º CBPP com o tema “Estratégias globais e alocação no exterior”. 

É verdade que, especialmente nos últimos meses, a alta volatilidade do câmbio não vem ajudando quem se propõe a investir no exterior, mas com o mercado brasileiro significando apenas 0,5% do global alocar recursos lá fora parece imprescindível para quem busca uma diversificação mínima. Afinal, as opções de ativos internacionais disponíveis são imensamente maiores do que a que se encontra aqui. E não são apenas poucos players, mas também volumes disponíveis modestos.

A consultoria acompanha através de relatórios periódicos 50 diferentes classes de ativos, enviados regularmente à base de ativos. Ronzani recomenda análise qualitativa das classes de ativos, verificação prévia das barreiras operacionais, análise de risco, estudo da consistência metodológica do gestor a ser contratado e da transparência com que atua e dispor de um plano de contingência.

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46º CBPP: Gestores recomendam comportamento mais conservador no crédito privado

Com os spreads de créditos mais “amassados” recomenda-se, com o cenário atual, mais cautela aos investidores, um comportamento conservador tanto em papeis quanto em prazo. Esperar piorar para aguardar o melhor momento de entrar no mercado. O diagnóstico, acompanhado de uma previsão de possível esfriamento mais forte da atividade econômica, foi apresentado no painel dedicado ao tema “Curva de Juros em Foco:  O Peso do Risco Fiscal”. 

Na apresentação, que teve como especialistas Caio Crepaldi, Head de Fundos de Crédito do ASA, Fabiano Zimmermann, Head de Renda Fixa do ASA e Jeferson Bittencourt, Head de Macroeconomia do ASA, foram analisados os desdobramentos do cenário fiscal sobre a política monetária e sua transmissão direta na estrutura da curva de juros. Foi colocado foco também nos efeitos sobre o prêmio de risco, a precificação dos títulos públicos – especialmente NTN-Bs – e o comportamento dos spreads de crédito privado. Com isso se ofereceu insights estratégicos para gestores, analistas e investidores institucionais.

O mercado prevê, e de certa forma precifica, um razoável ajuste fiscal em 2027. Bittencourt chamou a atenção para o risco que decorre da possibilidade dele não vier a ser feito. A despesa real deve crescer 3% em 2025, abaixo do que aumentou em 2024, quando pela meta não poderia ir além dos 2,5%. A partir de 2027, prevê-se 1,8%. E o mercado está prevendo até menos, 1,5% e isso significa que o mercado acredita na possibilidade de prevalecer uma orientação diferente por parte do Governo a ser eleito.

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Palestra do 46º CBPP aborda desafios e oportunidades na previdência diante da mudança estrutural no mercado de trabalho

Visando explorar caminhos para democratizar o acesso à previdência, especialmente em um cenário de grande mudança estrutural no mercado de trabalho, o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) apresentou painel sobre o tema “Desafios fiscais e previdenciários e as oportunidades para a previdência complementar nas próximas décadas”, com Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset Management, e Estevão Scripilliti, Diretor na Bradesco Vida e Previdência e Diretor-Executivo do MultiPensions Bradesco.

“Falamos muito da mudança demográfica, do privilégio que tínhamos de contar com uma população jovem, ou seja, muitas pessoas contribuindo e menos pessoas recebendo os benefícios do nosso modelo de previdência pública. Com o tempo, esse formato foi mudando, e o benefício que tínhamos com a população jovem foi se perdendo. Esse bônus demográfico está passando”, disse Funchal.

Ele destacou que um novo desafio surgiu: a mudança estrutural do mercado de trabalho, que afeta diretamente a evolução da previdência, já que cada vez mais pessoas estão atuando de forma autônoma e independente.

“O mercado está bastante pressionado, em parte por conta do aquecimento econômico. Mas, analisando os dados, percebemos que uma parcela desse aperto se deve à diminuição da geração de vagas de emprego, combinada com um número menor de pessoas procurando trabalho. Esse cenário é motivado pelo aumento da autonomia profissional, o crescimento do empreendedorismo individual e as transformações estruturais das formas de trabalho”, disse.

Outro fator relevante explanado foi a aceleração, durante o período da pandemia, da expansão dos serviços de aplicativos. Esse tipo de ocupação praticamente saiu de zero, em termos proporcionais, e mais do que dobrou. Hoje, representa uma parcela significativa do mercado.

Além disso, há uma realidade observada em várias regiões do país relatada por empresários: a dificuldade de contratação. Segundo o palestrante, essa tendência precisa ser considerada, porque afeta diretamente a sustentabilidade do sistema, sendo um dos grandes desafios.

“O governo precisará encontrar formas de incorporar esses trabalhadores autônomos e informais à previdência. No caso do bônus demográfico, não há muito o que fazer além de adaptar-se à nova realidade. Temos muitos desafios pela frente, e um deles é entender como garantir segurança para nós mesmos, independentemente das ações do governo. O Estado terá que fazer sua parte, mas também precisamos fazer a nossa”, concluiu.

Cenário de mudança – “Apesar de toda a dinâmica da longevidade que, em tese, deveria favorecer o crescimento da previdência privada, o número de entidades de previdência fechada no Brasil tem diminuído e não aumentado. Esse é um primeiro sinal de alerta”, destacou Estevão Scripilliti.

Ele explicou que houve uma mudança forte na estrutura do setor empresarial, sendo formado hoje, em grande parte, por micro, pequenas e médias empresas, que possuem recursos mais limitados e menor conhecimento sobre planos de previdência. Além disso, houve uma redução da presença de empresas públicas e grandes grupos corporativos, somado ao aumento da rotatividade do mercado de trabalho.

O vínculo empregatício tornou-se mais curto e dinâmico, especialmente entre as novas gerações, e os jovens que ingressam hoje no mercado são mais inquietos, buscam novas experiências e trocam de emprego muito mais rapidamente. Os ciclos empresariais também são mais curtos: novas empresas surgem e crescem rapidamente, mas também desaparecem com a mesma velocidade.

Sob a ótica dos participantes, há ainda um desafio comportamental: muitos planos de previdência mantêm regras antigas, pensadas para um mercado de trabalho de décadas atrás, de vínculos longos e estáveis. Isso reduz o incentivo à adesão e leva os novos participantes a priorizarem liquidez e retorno imediato, em vez de poupança de longo prazo.

Soluções prática –Scripilliti destacou algumas soluções para o fortalecimento e modernização da previdência fechada no Brasil, entre elas o ganho de escala e a redução de custos. “A ampliação da escala é um passo decisivo. Os fundos multipatrocinados são um exemplo de modelo que permite compartilhar estruturas de governança, compliance, gestão de risco, gestão atuarial e financeira entre diversas empresas. Com isso, é possível diluir custos e aumentar a eficiência”.

Outros pontos abordados foram novos veículos e estruturas de adesão. Segundo o palestrante, é preciso modernizar os planos, tornando-os mais acessíveis e simples, com menor ônus para o participante. Isso envolve desenhar mecanismos que incentivem a entrada de novos públicos, especialmente os mais jovens, e que tornem o processo de adesão intuitivo, digital e flexível.

Também é importante avançar na criação de instrumentos de transferência de risco, com um mercado secundário organizado. Assim, empresas com apetite para assumir esse risco podem fazê-lo de forma bem precificada, enquanto outras conseguem se manter no sistema sem precisar encerrar o patrocínio.

O palestrante também comentou ser urgente simplificar a portabilidade entre planos, permitindo ao participante transferir seus recursos ao mudar de empresa, sem perdas ou burocracias. Além disso, é importante permitir que uma mesma pessoa mantenha mais de um plano ativo. Outro destaque foi a necessidade de soluções inovadoras para a fase de desacumulação. “Tão importante quanto acumular recursos é planejar bem a fase de recebimento da renda”, concluiu.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

  

46º CBPP: Juros devem cair no mundo, mas política fiscal no Brasil não permite grande flexibilização monetária, preveem especialistas  

Como o cenário macroeconômico em 2026 vai impactar os portfólios? Já que economia não é uma ciência exata, mas humana, que se atrela a fatores políticos e sociais, igualmente não existe uma resposta 100% exata. Porém, o mercado convive com algumas previsões mais consensuais, uma das quais é que os juros serão menores no mundo no ano que vem.

“Os Bancos Centrais dos países desenvolvidos já começaram a cortar juros”, observou Marianna Costa, Economista-chefe da Mirae Asset, expositora no painel “Juros em Queda, Incertezas Globais: Como os Fundos de Pensão Devem Reposicionar Portfólios”, que integrou a programação técnica do 46º CBPP em seu segundo dia (23/10).

O fator político fala alto nos Estados Unidos, prosseguiu Marianna, onde ocorre uma forte pressão do presidente Donald Trump por juros menores, o que é certo no curto prazo. Mas, e no longo prazo? “Não há garantia de que a parte longa da curva de juros irá se comportar da mesma forma”, afirmou a economista.

No caso brasileiro, a economista vê a Selic ainda “extremamente alta”, persistindo o cenário de aperto monetário. O quadro, porém, irá ceder – essa é a expectativa do próprio Banco Central. “O Banco Central projeta que a inflação vai convergir para o centro da meta, mas ainda não sabe em que velocidade”, avaliou. “Em algum momento o Banco Central vai adotar uma política monetária mais frouxa. Vamos ter juros menores nos próximos anos”, apostou Marianna.

No entanto, a política fiscal expansionista do governo não permite que se descartem novos apertos monetários. “As partes mediana e longa da curva de juros estão muito atreladas à política fiscal”, salientou Marianna Costa, e explicou: “A taxa neutra de juros talvez faça com que a Selic fique um pouco mais alta do que poderia no longo prazo. A parte longa da curva ainda vai dar um prêmio importante”.

Ao lado da Economista da Mirae, também como expositor, esteve o Gestor de Portfólio da Finacap Investimentos, Felipe Moura, que começou sua explanação com bom humor: “Tenho 12 minutos para convencer vocês a comprarem Bolsa”. Parece não existir hoje um ativo no Brasil melhor que a NTN-B Longa. Vocês estão alocados de longuíssimo prazo”, disse Moura, dirigindo-se a investidores institucionais.

Segundo Felipe Moura, a asset atua mediante “uma abordagem de expectativa, dominando os dados fundamentalistas, comparando os preços das ações no mercado em vendo o que ele nos diz”. “Montamos posições com convicção” enfatizou o gestor, cuja carteira, segundo ele, “negocia IPCA + 18%, com retorno nominal de 60 vezes em 20 anos”.

Ele observou que os prêmios de risco permanecem baixos, porém percebe-se “uma rotação para cima” nas economias emergentes, ou seja, os investidores voltam a redirecionar capitais para esses países, especialmente o Brasil.

O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

(Paulo Henrique Arantes)