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46º CBPP: Painel aborda as práticas de “excelência” em gestão de riscos
22/10/2025
Ao lidar com o controle de riscos dos planos, cerca de 80% das organizações optam por minimizá-los internamente. Aproximadamente 10% escolhem o caminho do compartilhamento ou terceirização com seguradoras, enquanto cerca de 5% os aceitam sem questionamentos. Esses números foram trazidos no início desta manhã, ao iniciar o 46º CBPP, por Chico Fernandes Sócio-Fundador da PFM Consultoria e Sistemas, expositor no Painel Simultâneo 2 sobre “Excelência em gestão de riscos”.
O especialista apontou a existência ainda de um grupo pouco expressivo, quase inexistente: “Há também as organizações que radicalmente rejeitam o risco no todo”. Na gestão de riscos, o processo gestor tem início ao se fazer as perguntas certas. É que as erradas, nesse caso em particular, podem ter um custo alto.
Se tudo caminhar bem, tem-se ao final respostas alinhadas às normas ISO, realmente capazes de reduzir as surpresas porque foram considerados os efeitos cruzados dos variados riscos presentes, geradas no menor prazo e adequadas ao apetite que a organização tem por assumir riscos.
Algumas perguntas são imprescindíveis e precisam ser feitas logo no início. Os riscos estão dentro do apetite? Não é fácil responder, mesmo porque é difícil medir a disposição das organizações de se arriscarem e mesmo as pessoas individualmente têm suas preferências. Governança evoluída sem dúvida ajuda e ao final tudo vai depender bastante dos argumentos e da capacidade de cada um saber ouvi-los para que nas reuniões se termine encontrando as respostas.
No entender de Fernandes, a dificuldade em se avaliar qualitativamente o risco é provavelmente o maior dos obstáculos, a começar pelo déficit no uso de controles. Afinal, o método de avaliação e as ferramentas de medição são imprescindíveis quando se trata de ajudar a medir se os riscos estão dentro ou não do apetite da organização ao risco. Ao escolher as ações corretivas, recomenda-se começar conhecendo os pontos com menor controle, levando em conta quais pesam mais e outros menos no déficit.
Quanto ao que fazer, prosseguiu o expositor, trata-se especialmente de saber quais comportamentos estão longe do padrão e precisam ser aproximados deles para corrigir a situação. “Melhore seus contratos de fornecedores e de gestores estabelecendo metas, algo que tem ajudado muitas entidades fechadas”, foi uma das várias recomendações oferecidas por Fernandes.
O 46º CBPP é uma realização da Abrapp, UniAbrapp, Sindapp, ICSS e Conecta. Patrocínio Diamante: ASA, Evertec, Itajubá Investimentos. Patrocínio Ouro: Aditus Consultoria Financeira, Aon Consultoria, BB Asset, BNP Paribas Asset Management, Bradesco Asset, Galapagos Capital, Itaú, MAG Seguros, Mirae Asset, Principal Asset Management, REV Corretora, Safra, Santander Asset Management, SulAmérica Investimentos, XP Investimentos. Patrocínio Prata: Caixa Asset, Inter, MarketAxess, PFM Consultoria e Sistemas, Porto Asset, Trígono Capital, Vinci Compass. Patrocínio Bronze: Anbima, Az Quest, Consepro AI, Constância Investimentos, Fin4She, FRAM Capital, HMC Capital, Icatu Vanguarda, IIA Brasil, Investira, MAF Consultoria e Treinamento, MAPFRE Investimentos, Mirador Atuarial, Multifonds, Opportunity, Patrimonial Gestão de Recursos, Polo Capital, PORTO REAL, PRI, PRP Soluções, Real Investor, RJI Investimentos, TAG Investimentos, Tivio Capital, Vila Velha Corretora de Seguros, WEDAN Consultoria. Parceiro de Mídia: Gazeta Mercantil. Apoio Promocional: ABIPEM, Abrasca, ABRH, ABVCAP, ANABB, ANCEP, ANFIP Nacional, APIMEC Brasil, ASCPrev, B3, CRA-SP, FACPCS, FEBRABAN, FIAP, FIPECAFI, IBA, IBGE, Ibracon, PLANEJAR, Previpar, Tchê Previdência, UNIDAS.

